Maturidade
A eleição do
Papa Francisco veio demonstrar a liberdade de espírito do colégio cardinalício.
Votaram conforme a sua consciência. Isso causa em todos os católicos uma
tranquilidade e segurança quanto à lisura da escolha. O caso atual (sem pôr em
dúvida os últimos 10 Papas), comprova que a preocupação não é a política ou
outros interesses menores. A preocupação é bíblica. “É preciso que um deles se junte a nós para testemunhar a ressurreição”
( At 1, 22). Em outras palavras, o Papa deve ser alguém que “viu o Cristo”, e dele dê testemunho a
partir de sua experiência de vida. Pelas curtas apresentações até agora
acontecidas, se percebeu que o Papa Francisco é um homem que tem profundo trato
com o “Mestre e Senhor”. É um homem
de fé e de oração simples, e até popular. Os “hermanos” vão permitir que, numa espécie de fogo amigo, repita o
bom humor da minha roda de amigos: Enfim um argentino humilde. Ou ainda: É a
primeira vez que se vê brasileiros trabalhando em favor de um argentino. A
escolha foi feliz porque ele é uma testemunha autêntica de Jesus. Embora a
idade não permita atrasos, pela graça do Espírito Santo ele produzirá
frutos em honra do Pai. Pedimos ao Senhor que o abençoe, e ao povo que o acolha
como legítimo sucessor de Pedro.
Dom Aloísio
Roque Oppermann - Arcebispo de Uberaba (MG)
Fonte: www.cnbb.org.br Foto: www.cancaonova.com
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