Na última semana
o Conselho Federal de Medicina (CFM) manifestou-se em favor da autonomia das
mulheres para interromper a gravidez até o terceiro mês de gestação. A proposta
vai ser enviada ao Senado. Essa é uma resposta a um questionamento que vinha
sendo feito pelo próprio Senado, quando a proposta que altera o Código Penal
estava sendo formulada. A proposta ainda não foi aprovada.
O presidente da
Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB (Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil), dom João Carlos Petrini, divulgou uma nota com
considerações sobre a posição do Conselho Federal de medicina.
Dom Petrini
destacou a importância de valorizar a individualidade do bebê no ventre da mãe
e do direito a vida que está em primeiro lugar.
“Amparado no
ventre materno, o nascituro não constitui um pedaço do corpo de sua genitora,
mas é um ser humano vivo com sua individualidade. A esse respeito convergem
declarações de geneticistas e biomédicos. Todos esses fatores precisam ser
considerados no complexo debate sobre o aborto, reconhecendo os direitos do
nascituro, dentre os quais o direito inviolável à vida que vem em primeiro lugar”.
Fonte: www.a12.com Ilustração: http://msjeveaux.blogspot.com.br
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