1. Recomeçar
sempre. Este pedido é realista e sumamente positivo. Saber e querer recomeçar
muitas vezes é a única solução que temos. Recomeçar é próprio de quem tem
esperança, deseja melhorar, aceita as próprias fraquezas e confia em Deus, nos
outros e em si mesmo. Recomeçar é um ato corajoso, construtivo, positivo. O
sucesso da vida consiste em recomeçar depois do fracasso. Quem aceita
recomeçar, ergue-se, recria a vida, reconstrói a história, repara os males e os
danos sofridos. Recomeçar é uma atitude de maturidade. Exige humildade, paciência e
expectativa. Os santos, as grandes personalidades souberam sempre recomeçar.
Quem recomeça vence o pessimismo, a apatia, a culpa, o desânimo. S. Francisco
de Assis no final da sua vida aconselhava aos seus frades: “irmãos vamos
recomeçar porque pouco ou nada fizemos.” O mundo será melhor se soubermos
recomeçar, não desistir nem desanimar. O ser humano é um ser de esperança e tem
grande capacidade de superar sofrimentos, fracassos, derrotas.
2. Perdoar
sempre. O médico divino, Jesus de Nazaré, receitou o perdão setenta vezes sete.
O mestre sabia muito bem que pelo perdão podemos resolver os piores problemas
da vida humana. O perdão devolve a paz interior, reata amizades e
relacionamentos, apaga decepções, traz consolação e alívio, cura o corpo, a
alma, o coração. A porta que abre para a prática do perdão é a compreensão.
Peçamos sem cessar a Deus a sabedoria de perdoar sempre, logo, de todo coração e com alegria. Perdoar não é fácil, mas é condição para uma vida sadia. Pelo perdão nossas emoções negativas que são venenosas, são curadas e substituídas por sentimentos bons e saudáveis. Quem perdoa tudo ganha, porque livra-se da raiva, rancor, mágoa e ressentimento. Jesus mesmo ensinou e praticou o perdão. Das sete palavras da Cruz, a principal é a que se refere ao perdão. Por outro lado, o perdão é a coluna que sustenta a oração do Pai Nosso. Sem o perdão, a oração que o Mestre ensinou, cai por terra. Tão necessário é o perdão, que o apóstolo Paulo escreve: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”, ou seja, não ir dormir sem perdoar. Para que possamos viver e conviver bem, é necessário e indispensável o perdão.
Peçamos sem cessar a Deus a sabedoria de perdoar sempre, logo, de todo coração e com alegria. Perdoar não é fácil, mas é condição para uma vida sadia. Pelo perdão nossas emoções negativas que são venenosas, são curadas e substituídas por sentimentos bons e saudáveis. Quem perdoa tudo ganha, porque livra-se da raiva, rancor, mágoa e ressentimento. Jesus mesmo ensinou e praticou o perdão. Das sete palavras da Cruz, a principal é a que se refere ao perdão. Por outro lado, o perdão é a coluna que sustenta a oração do Pai Nosso. Sem o perdão, a oração que o Mestre ensinou, cai por terra. Tão necessário é o perdão, que o apóstolo Paulo escreve: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”, ou seja, não ir dormir sem perdoar. Para que possamos viver e conviver bem, é necessário e indispensável o perdão.
3. Alegrar-se
sempre com as coisas pequenas. A alegria já é em si uma bem-aventurança, mas, a
alegria pelas coisas pequenas tem um sabor especial. Um sorriso abre mil
portas, um pequeno gesto realiza milagres, as coisas pequenas e cotidianas
vividas com alegria, transformam o ordinário em extraordinário. Alegria é uma atitude tão poderosa que transforma os ambientes, irradiando
sentimentos de maravilhamento, fascinação, otimismo. O bom humor e a capacidade
de saber brincar, fazer os outros rir é manifestação de amor, sensibilidade e
bondade. A alegria perfeita consiste em não perder a paz e a serenidade nas
injúrias e humilhações. A alegria da fé no amor de Deus por nós, o mundo nunca
poderá tirar. Temos muitas razões para sermos alegres, pois, alegria não é
barulho, algazarra, curtição, mas, um estado de alma agradecido. Quem se alegra com as coisas pequenas encontra razões para ser melhor e sabe
dar sentido a todas as coisas. Pequenas alegrias são grandes remédios. A
alegria é possível. Ela chega até aos hospitais, aos casebres, às periferias,
aos circos etc. podemos e devemos ser apóstolos da alegria.
Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina - PR
Site da Arquidiocese de Londrina
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