1ª Leitura - Ex 16,2-4.12-15 Salmo - 77,3.4bc.23-24.25.54 (R. 24b) 2ª Leitura - Ef 4,17.20-24
Evangelho - Jo 6,24-35
Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho
do Homem. O
campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que
pertencem ao Maligno. O
inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os
ceifadores são os anjos. Como o joio é recolhido e
queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o
Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que
fazem outros pecar e os que praticam o mal; e depois os lançarão na
fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então
os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
É muito comum, ao lidarmos com o pobre, o sofredor de rua, por exemplo, imediatamente pensarmos na comida. É como se a pessoa se reduzisse à sua necessidade. A própria pessoa que vive em tal situação acaba condicionando suas relações ao fato de precisar receber alimento ou qualquer outra coisa que satisfaça sua necessidade imediata. A convivência e a amizade com estas pessoas, no entanto, nos ajudam a descobrir que elas, além de fome, têm história, têm sonhos e desejos, sentem saudade, têm fé e têm capacidade de escolher. O pão é muito importante, mas o fundamental é que a pessoa se sinta gente e possa se expressar, possa decidir a sua vida e dar de si, mesmo vivendo em situação-limite.
O sinal que Jesus realiza é um convite à generosidade como resposta ao amor de Deus, manifestado nele. Não é apenas doação de alguma coisa (o pão), mas proposta de uma relação amorosa que deve levar a uma entrega aos outros, como Jesus fez. Na celebração, repartindo o pão em memória da entrega de Jesus, acolhemos o amor de Deus que se manifesta em todo gesto de partilha e de solidariedade. Que ele nos renove e nos consagre totalmente na escola do seu serviço.
Fonte: Site da Revista de Liturgia
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