Cidade do
Vaticano (RV) – Certos “poderes mundanos” querem que a religião seja uma
coisa privado, mas Deus, que venceu o mundo, deve ser adorado até o fim com
confiança e fidelidade. É o pensamento proposto pelo Papa na homilia da missa
celebrada na manhã desta quinta-feira, 28, na Casa Santa Marta. Os cristãos que
hoje são perseguidos – disse – são o sinal da prova que prediz a vitória final
de Jesus.
Adoremos o Senhor com confiança e fidelidade até o fim |
Num mundo em que
a liberdade dos cristãos é ameaçada seja nos países islâmicos como nos mais
secularizados, o Papa afirmou aos participantes da missa: “Não se pode falar de
religião publicamente! Pode-se falar e fazer tantas coisas belas, mas não
adorar Deus. É proibido adorar Deus”.
Para o
Pontífice, “este é o centro do fim”; e quando se alcança o máximo, o 'kairós'
deste comportamento pagão, Ele chega: “E verão o Filho do homem descer vir
sobre uma nuvem com grande glória e majestade”. “Os cristãos que sofrem tempos
de perseguição, tempos de proibição de adoração, serão uma profecia do que
acontecerá a todos”, advertiu.
“Não tenhamos
medo, somente Ele – explicou Francisco – nos pede fidelidade e paciência.
Fidelidade como Daniel, que foi fiel ao seu Deus e O adorou até o fim”.
Terminando, o
Papa sugeriu que “esta semana, seria bom pensarmos nesta apostasia geral que se
chama proibição da adoração e nos questionarmos se realmente adoramos o Senhor,
com confiança e fidelidade, até o fim”. (CM
Fonte: radiovaticana.va
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