Mãe de futuro bispo ouviu do médico:
“Você precisa abortar, seu filho vai ser um monstro”.
No último dia 11
de outubro, o papa Francisco nomeou dom Andrew Cozzens como o novo
bispo auxiliar de St. Paul, Minneapolis, nos Estados Unidos. É uma das
tantas nomeações que o santo padre faz e que poderia ter passado despercebida
se não fosse pelo fato de que a mãe do novo bispo, dona Judy, narrou a
história da sua gravidez para o jornal The Catholic Spirit, revelando
que Andrew teria sido abortado se ela tivesse ouvido os conselhos do próprio
médico.
Sra. Judy e seu futuro filho bispo Andrew Cozzens |
Quando estava
grávida de cinco meses de Andrew, seu segundo filho, Judy começou a sentir
dores que atribuiu inicialmente a um vírus pego no colégio onde dava aulas.
Como as dores continuaram, ela pensou que podia ser um parto prematuro e correu
para o hospital, acompanhada do marido, Jack. Conseguiram controlar a situação,
mas, no dia seguinte, ao visitá-la, o médico afirmou: ”O seu feto é
deformado. Você não pode continuar esta gestação”. Judy respondeu na hora: “O
que você quer dizer? Ele é meu filho!”.
“Não, eu acho
que você não está me entendendo”, insistiu o doutor. ”O que você está
carregando no útero é um monstro e você não pode continuar esta gravidez”. A
mãe replicou: “Ele é meu filho e nós vamos aceitar o que Deus nos enviar”. O
médico se recusou a continuar a atendê-la. A família teve que encontrar outro
médico para acompanhar a gestação. Andrew nasceu
perfeitamente normal, a não ser por um eczema que afetava todo o seu corpo. Ele
teve alergias que o incomodaram durante dois anos e provocaram uma asma
crônica, que o acompanha até hoje.
Foi essa asma,
em parte, que o levou a descobrir a vocação de entrega a Deus, quando tinha
apenas 4 anos de idade. Durante uma
internação hospitalar em que precisou de respiração artificial, o pequeno
Andrew olhou para o médico que tomava conta dele e disse: “Pode ir dormir
na sua cama. Vai ficar tudo bem comigo. Eu vou crescer e vou me dedicar às
coisas de Deus”. O médico ficou
perplexo e, conversando depois com Jack e Judy, contou-lhes que estava perdendo
a fé em Deus por causa de um processo de divórcio muito doloroso, mas que as
palavras do pequeno Andrew o tinham ajudado.
A vocação do
menino foi se assentando graças também à amizade da família com um sacerdote de
Denver, cidade onde viveram durante uma temporada para tratar do filho num
centro especializado em asma.
Andrew leva hoje
uma vida perfeitamente normal como adulto e como sacerdote. Com algumas
peculiaridades, é claro: a exemplo do pai, ele também se tornou montanhista.
Fonte: blog.comshalom.org (Texto com pequenas alterações formais)
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