sexta-feira, 24 de julho de 2015

Notícias da Igreja direto da Rádio Vaticano

O futuro da Igreja está na Ásia

Cidade do Vaticano (RV) – “O futuro da Igreja está na Ásia”, afirmou o Papa Francisco ao receber o Cardeal filipino Luis Antonio Tagle, no Vaticano.  Segundo a Asianews, foi o próprio purpurado a revelar a afirmação de Francisco durante a sessão conclusiva de uma conferência organizada pelo Pontifício Ateneu para a Filosofia, Teologia e Direito Canônico de Bangalore, sul da Índia.
Rezemos pelos cristãos da Ásia 
O Cardeal de 58 anos – recentemente eleito Presidente da Caritas Internationalis e da Federação Bíblica Católica – havia solicitado uma audiência com o Pontífice para pedir a remoção dos encargos a ele designados, o que foi negado pelo Santo Padre, que afirmou querer confiar os referidos cargos justamente a uma personalidade asiática, porque “o futuro da Igreja está na Ásia”.
“Não é uma questão de honra. É um desafio, uma profecia ou um grande chamado, não o sabemos – disse Tagle aos presentes na conferência. Mas, seguramente, é uma questão de grande responsabilidade, uma grande missão”, avaliou. Nós da Igreja asiática “assumiremos a nossa missão com seriedade – continuou – e buscaremos as formas para contribuir com a Igreja mundial, em termos de reflexão, pesquisa e obras”.
O purpurado filipino observou que a Igreja está se deslocando sempre mais em direção á Ásia, África e Oceania: “Lugares de grande sofrimento e dor tornaram-se centro de gravidade da vida e da reflexão das Igrejas”, completou. (JE/Asianews)
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Dom Braz de Aviz exorta a
renovar o compromisso pela evangelização” 

Bangcoc (RV) – Colocar Cristo no centro e servir o seu povo nas periferias do mundo. Desta forma, os consagrados e as consagradas na Ásia podem servir à missão evangelizadora da Igreja do continente. Com este convite o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, dirigiu-se aos participantes do Simpósio “A vida consagrada a serviço da nova evangelização”, a ser concluído esta sexta-feira em Pattaya, na Tailândia.
Desafios para a nova evangelização na Ásia
Jesus Cristo é o fundamento da vida consagrada
O encontro que teve início em 20 de julho foi organizado pela Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (Fabc) para colher os frutos de dois momentos fortes da vida da Igreja: o Sínodo Geral dos Bispos sobre o tema da nova evangelização, realizado em outubro de 2012 e o Ano da Vida Consagrada. Entre os cerca de 90 participantes estão bispos, sacerdotes e religiosos que nestes dias têm debatido os desafios da nova evangelização na Ásia: da globalização à pobreza, à ecologia, à liberdade religiosa, assim como das estratégias para valorizar “o papel profético da Igreja” nas relações com o Estado, as sociedades e as outras Igrejas e religiões do Continente.
Cristo no centro
Ao abrir o encontro, o Cardeal Braz Aviz exortou os religiosos e as religiosas asiáticos a um renovado empenho pela evangelização. “Não podemos evangelizar com as armas ou a política, salientou. Devemos viver amando as pessoas que servimos com aquela paixão que nos vem quando colocamos Cristo no centro de nossas vidas, e não o dinheiro e o poder”. O Cardeal brasileiro também chamou a atenção para o risco da presunção: “Não somos melhores do que os outros na Igreja, e o radicalismo evangélico não é uma exclusividade da vida consagrada, mas pertence a todos, pois não existem cristãos de série B”. Isto diz respeito também às relações entre os próprios religiosos que – observou Dom Braz Aviz – devem viver “como irmãos e não como superiores e subalternos”.
Mais respeito entre homens e mulheres consagrados
O Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica também exortou ao respeito entre homens e mulheres consagradas: “Os homens sozinhos não representam toda a humanidade e o mesmo vale para as mulheres. Existe a necessidade dos dois, pois fomos todos criados à imagem do amor de Deus”, afirmou, recordando como o Papa Francisco deseja uma presença mais incisiva das mulheres na Igreja. (JE)
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A preocupação do Papa pela “heroica” Igreja iraquiana

Cidade do Vaticano (RV) - “A Igreja no Iraque”: este é o título do livro escrito pelo Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni. A obra recorda a história, a evolução e a missão da Igreja iraquiana desde o início até os nossos dias. “Uma Igreja heroica”, como a definiram Bento XVI e Papa Francisco, que também hoje está dando um testemunho de fé por causa das perseguições dos jihadistas do Estado Islâmico.
Rezemos por nossos irmãos iraquianos
Cardeal Filoni foi Núncio Apostólico no país por cinco anos, durante a Guerra do Golfo, e Francisco o enviou duas vezes em missão entre os refugiados iraquianos. Em entrevista à Rádio Vaticano, o purpurado explicou quanto é viva a preocupação do Papa pelos cristãos iraquianos:
Cardeal Filoni: É vivíssima por vários motivos. Antes de tudo porque os cristãos, neste momento, junto a outras pequenas minorias, são os pobres, realmente os pobres desta situação, porque tiveram que abandonar tudo, não somente as próprias casas, mas também seus pertences. O Papa teve um papel importante – e todos reconhecem isso – por ter focalizado a atenção internacional sobre a situação de guerra e dos nossos cristãos, que foram expulsos. A guerra é sempre uma injustiça. E aqui vemos que todas as populações, e não somente as cristãs, também as muçulmanas e de outras minorias, sofrem as consequências da destruição, da morte e das famílias divididas.
Rádio Caticano: O Senhor foi Núncio Apostólico no Iraque justamente durante a Guerra do Golfo e voltou como enviado do Papa duas vezes ao Iraque. Como foi esta experiência?
Cardeal FiloniO primeiro encontro foi chocante, porque nos encontrávamos em meio a milhares de famílias que haviam fugido e dormiam no chão, onde era possível, sob as árvores, em situações absolutamente desumanas, com um calor que durante o verão chega a 45, 48 graus. Portanto, podemos imaginar esta pobre população que fugiu sem água, sem condições de viver dignamente e decentemente, com todos os problemas relacionados às doenças, à alimentação, à água potável. Foi um choque. A segunda visita foi para demonstrar aos nossos cristãos que encontrei que nós não nos esquecemos deles: era um gesto, como o Papa diz com frequência, uma “carícia”, uma carícia que não deve ser feita só uma vez, mas deve ser repetida para que sintam que estamos próximos a eles. A segunda vez eu a defini como uma “peregrinação” porque era o período da Semana Santa e, portanto, via o calvário, o sofrimento e a via-sacra daquela gente (BF)
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Papa apoia esforços de combate ao HIV/AIDS

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma mensagem para a 8ª Conferência da Sociedade Internacional da AIDS, sobre HIV Patogênese, Tratamento e Prevenção, que se realizou esta semana em Vancouver, no Canadá.
Pela plena saúde de homens e mulheres
Por meio do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, o Pontífice expressou sua estima pelo trabalho desenvolvido pela Associação.
Francisco declara-se satisfeito pelos muitos progressos feitos na prevenção e no tratamento da AIDS, particularmente com os medicamentos antirretrovirais. Para ele, as vidas que foram salvas, seja com a redução do número de infecções, seja com a melhor qualidade de vida dos infectados, testemunham os benefícios que se podem conquistar quando todos os setores da sociedade se unem num objetivo comum.
O Pontífice faz votos de que se encontre mais meios para que os frutos da pesquisa e os medicamentos disponíveis cheguem a um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo, especialmente às crianças órfãs.
Orações
Por fim, o Papa garantiu a todos os participantes as suas orações, na esperança que os avanços na farmacologia, no tratamento e na pesquisa sejam acompanhados por um "compromisso firme para promover o desenvolvimento integral de cada pessoa como um filho amado de Deus ".
A carta de Francisco, lida na abertura do evento, foi dirigida ao Dr. Julio Montaner, diretor do Centro de HIV/AIDS do Hospital São Paulo, em Vancouver, e Co-Presidente da Conferência.
O Hospital é uma instituição de inspiração católica, fundada pelas Irmãs da Providência, e tem-se distinguido para demonstrar que o diagnóstico precoce e o tratamento de pessoas vivendo com o HIV não só salva vidas, mas também é 96% eficaz na prevenção da propagação da doença.
Números
Especialistas internacionais acreditam que poderiam debelar o HIV como emergência de saúde até 2030, se pelo menos 90% de todas as pessoas infectadas fossem corretamente diagnosticadas e tivessem acesso ao tratamento antirretroviral.
Em seu discurso de abertura da Conferência, o Diretor-Executivo do UNAIDS (o Programa para o HIV/AIDS da Organização Mundial da Saúde), Michel Sidibé, comemorou o fato de que 15 milhões de pessoas agora estão recebendo o tratamento, mas lembrou aos participantes que outros 22 milhões ainda não têm acesso a estes medicamentos e que muitos deles não sabem nem mesmo que estão infectados. (BF/Caritas Internacionalis)
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Mensagem do Papa aos bispos ingleses pelo Dia da Vida

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou as suas felicitações e apoio à Igreja da Inglaterra e País de Gales, por ocasião do Dia da Vida, que se celebra domingo, (26/7) dedicado este ano ao fim da vida com o título “Cultivar a vida, aceitar a morte”. O anúncio foi feito pela agência da Conferência Episcopal local.
A mensagem recebida pelo Núncio na Grã-Bretanha, Dom Antonio Mennini, foi entregue ao bispo responsável pela celebração, Dom John Sherrington. No texto, o Santo Padre concede a sua bênção apostólica “a todas as pessoas que participam neste significativo evento e que trabalham de várias maneiras para a promoção da dignidade de cada pessoa humana desde a concepção até à morte natural”.
Suicídio assistido
Defender a vida é missão cristã
O tema escolhido para este ano se insere na vasta Campanha de conscientização promovida pelos bispos ingleses e galeses em vista do debate e da votação na Câmara dos Comuns sobre o projeto de lei relativo ao suicídio assistido, previstos para 11 de setembro. Apresentada por Rob Marris, a proposta visa tornar possível, para os doentes terminais adultos, a escolha de pôr fim à própria vida com uma específica assistência médica. Se aprovada pelo Parlamento, os médicos podem, portanto, injetar fármacos letais aos pacientes terminais para ajudá-los a morrer.
Não acelerar a morte 
Na mensagem para o Dia da Vida divulgada em junho passado, os bispos ingleses procuraram enfatizar dois pontos-chave para a Igreja sobre o fim da vida: de um lado, que é errado “acelerar ou provocar a morte”, porque “Deus vai nos chamar no tempo certo”; do outro o não à terapia obstinada “quando os tratamentos não têm nenhum efeito, ou até mesmo prejudicam os pacientes”. (SP)
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                                                                            Fonte: radiovaticana.va      news.va

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