1ª Leitura: Is 58, 7-140 Salmo: 112(111) 2ª Leitura: 1Cor 2, 1-5-18
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Evangelho: Mt 5, 13-16
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“Vós
sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? Não
servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e pisado pelas pessoas. Vós
sois a luz do mundo. Uma cidade construída sobre a montanha não fica escondida.
Não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma caixa, mas sim no
candelabro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também
brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e
louvem o vosso Pai que está nos céus.”
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Reflexão
Depois de
proclamar para a multidão as bem-aventuranças, Jesus se dirige aos discípulos
valendo-se de duas imagens fortes para falar da sua missão: o sal e a luz. O
sal só serve na comida; ninguém come sal puro. A luz só tem valor para
iluminar; ninguém vai acender uma lâmpada para colocá-la debaixo da mesa. Assim
há de ser a comunidade que crê em Jesus: sal para espalhar sabor e luz para
iluminar, não por vaidade, mas para o louvor do Pai.
A luz se opõe às
trevas e o sal se opõe aos dissabores da vida. Jesus mereceu ser chamado luz do
mundo porque ele realizou plenamente as obras da luz e deu pleno sentido à vida
e à criação. É nele que se apóia a nossa vocação de ser sal e luz do mundo.
A assembléia
litúrgica é expressão deste louvor do Pai, objeto de tudo o que fazemos e
somos. Sempre acendemos a luz como sinal da iluminação que nos vem da
ressurreição de Jesus. Como diziam os rabinos: estando para iniciar a
celebração, disponha-se a “acender o candelabro de Deus em seu coração, a
retomar o caminho da misericórdia e a reavivar a alegria da gratidão”.
Na celebração
litúrgica, esta palavra nos chama de novo para o caminho de conversão na
comunidade concreta, a serviço do reino.
Fonte: revistadeliturgia.com.br Banner: cnbb.org.br Ilustração: franciscanos.org.br
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