Somos todos imperfeitos
Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||
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Padre Zezinho |
Os católicos se confessam pecadores e
necessitados diariamente de perdão e misericórdia. Na missa, rezam duas vezes pedindo piedade e misericórdia no “Kyrie” e no “Agnus Dei: Cordeiro de Deus”. E também no Santo, a palavra “hosana” é uma
súplica de ajuda!
Então, faz parte da mística do católico
admitir que nossa Igreja deseja ser “santa por vocação”, mas como ela não é feita de anjos, seus membros são “inclinados ao pecado”.
Por isso sabemos o que Jesus e os apóstolos
ensinaram e o que, nesses 20
séculos, a Igreja ensina no seu catecismo e na sua teologia.
Mas uma coisa é saber e outra é praticar. Desejar não é cumprir.
A maioria dos adultos faz votos de
fidelidade ao Cristo e à Igreja.
Mas, pouco depois ou anos
depois, os casais se divorciam e buscam outro cônjuge; padres, freiras, e até bispos
pedem licença de parar de praticar aqueles votos porque não conseguiram viver
suas promessas.
Somos todos pecadores desejando acertar. Mas há os que simplesmente não conseguem. Criam seu próprio jeito de ser marido,
esposa, religioso ou religiosa, padre ou leigo. A fé ficou difícil demais para eles.
Então praticam o que conseguem praticar e
vivem apenas uma parte.
Nossa Igreja continua ensinando, mas também compreendendo cada filho ou
filha que não conseguiu cumprir o que prometeu.
As crianças erram e os bons pais tornam a
ensinar, mas, quando a falta é muito grave, eles punem, sempre com o cuidado de não punir demais. O casal deve ser pai, mãe e mestres e educadores! Faz parte do amor!
A igreja Católica, segundo a magistral
encíclica de João XXIII é MATER ET MAGISTRA (mãe e educadora) ensina isso. E há cerca de 50 documentos e encíclicas
falando de exigências, mas
também de diálogo e novas chances.
Por isso, os padres não podem ser severos demais, nem ao microfone, nem no
púlpito, nem no altar e nem no confessionário, porque o próprio padre reza
todos os dias, pedindo perdão pelos próprios pecados! Ele sabe que também pode resvalar a
qualquer momento. São Paulo diz que somos vasos de barro, ou trincamos ou nos esfacelamos a depender
do tombo…
Concluindo: Cabe aos bispos, padres e leigos catequistas ensinar sempre
a verdade católica, mas sem
esquecer as palavras COMPAIXÃO E MISERICÓRDIA, a começar pelos pregadores.
Isto tem faltado em muitos púlpitos
católicos e evangélicos! Andam
severos demais e esquecidos que o pregador também tem perdão a pedir: e isto: todos os dias! Pz
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