o padroeiro dos catequistas do Brasil
No dia 9 de
junho, a Igreja faz memória do grande missionário São José de Anchieta, o
padroeiro dos catequistas e Apóstolo do Brasil, como ficou conhecido.
São José de
Anchieta nasceu em Tenerife, no arquipélago espanhol das Canárias, em 19 de
março de 1534. Tendo recebido educação cristã em sua família, foi enviado a
estudar em Coimbra, onde dividia o seu tempo entre o estudo e a oração.
Sentindo-se chamado por Deus para a vida consagrada e desejando levar a luz do
Evangelho aos que não o conheciam, entrou, aos 17 anos, na Companhia de Jesus,
sociedade religiosa missionária recém-fundada por Santo Inácio de Loyola.
“Deus o
provou com uma grave doença, com fraqueza e dores em todo o corpo, durante dois
anos. Os superiores decidiram enviá-lo ao Brasil, na esperança de que o bom
clima da terra lhe fizesse bem. Providência divina!’, ponderou dom Fernando
Areas Rifan, bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney.
O primeiro
catequista do Brasil
Anchieta
partiu de Lisboa em 1553, com 19 anos de idade, acompanhando o novo Governador
Geral do Brasil, Duarte da Costa, e alguns outros jesuítas.
Viveu no
Brasil dos 19 aos 63 anos, idade em que morreu, sendo ao longo desses 43 anos o
verdadeiro “Apóstolo do Brasil”, participando da fundação de escolas, igrejas e
cidades, liderando a catequese dos índios, aprendendo perfeitamente a língua
deles e escrevendo a primeira gramática brasileira em tupi.
“A pé ou de
barco, Anchieta viajou pelo Brasil inaugurando missões, catequizando e
instruindo os índios e colonos, consolidando assim o cristianismo e o sistema
de ensino no país, fundando povoados, sendo o grande promotor da expansão e
interiorização do país’, afirmou dom Fernando Areas Rifan.
Faleceu na
cidade de Reritiba (atual Anchieta, no Estado do Espírito Santo) em 9 de junho
de 1597.
Anchieta ainda
tem muito a inspirar os catequistas de hoje?
Em 2013,
durante a 51º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), o episcopado brasileiro, por meio de votação, proclamou Anchieta, até
então beato à época, como patrono dos catequistas do Brasil. Já em 2014, foi
canonizado pelo papa Francisco.
Segundo o
padre Jânison de Sá, assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), São José de Anchieta é uma
inspiração para todos os educadores na fé, “pois escreveu um catecismo e uma
gramática na língua dos indígenas”.
“Ele nos
inspira por vários aspectos: o grande ardor missionário para anunciar Jesus
Cristo; a preocupação em fazer com que a mensagem do Evangelho chegasse a todas
as pessoas; o acompanhamento aos que foram evangelizados e a transmissão da
mensagem de forma compreensível aos interlocutores, por isso escreveu um
catecismo”, salientou padre Jânison.
O site “Catequese do Brasil”, da Comissão para a Animação
Bíblico-Catequética, publicou artigo sobre São José Anchieta, escrito pelo
padre Adroaldo Palaoro, jesuíta e orientador espiritual. Confira (aqui).
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Oração à São José de Anchieta
São José de
Anchieta, rogai por nós!
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