para novembro de 2018
Papa Francisco
reza, neste mês de novembro, pela Intenção Universal "Ao serviço da
paz", para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleça
sempre sobre a linguagem das armas.
Reflexão
“Estamos na
terceira guerra mundial aos pedaços”. Esta afirmação do Papa Francisco,
que já entrou no número das frases marcantes do seu pontificado, chama a
atenção para uma realidade que acontece diariamente em muitos países e de
formas muito diversas, tocando, em primeiro lugar, os mais vulneráveis, que não
se podem defender e são as vítimas da tragédia da guerra. Procuremos, neste
mês, tendo como orientação de fundo da nossa oração e ação, esta intenção do
Santo Padre: dar-nos conta de como a linguagem da violência, das armas e
da agressão é uma triste realidade deste mundo, à qual não podemos estar
indiferentes.
É verdade que é
fácil desanimar, ao sentirmo-nos impotentes diante das tragédias a que
assistimos nos meios de comunicação social, em contextos longe dos nossos, mas isto
não nos pode fazer cruzar os braços. Pelo contrário, ao elevarmos a Deus o
nosso coração, na oferta das nossas vidas pelas intenções do Papa, podemos
colaborar, no modo que apenas Deus conhece, na missão de Cristo reconciliador, para
que Ele possa tocar, através do seu Espírito, os corações de quem faz a guerra.
Da nossa parte, para além da nossa oração, podemos tocar também a parte do
mundo que nos cabe transformar através de gestos e palavras de paz e
reconciliação.
A linguagem do
coração e do diálogo não está apenas reservada às instâncias de decisão dos
destinos dos povos, mas começa em nós mesmos, nas nossas famílias,
ambientes de trabalho, contextos eclesiais. Neste mês, somos desafiados a
não criar divisões, mas a ter a capacidade de nos abrirmos ao outro no seu modo
diverso de ver a realidade, procurar entendê-lo, acolhê-lo e, sobretudo, vê-lo
como um irmão ou irmã amado de Deus. O que une a humanidade mais profundamente
é o fato de sermos todos filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Este dom é uma
enorme responsabilidade, é a fonte e a tarefa da paz.
Oração
Príncipe da
Paz,
num mundo dilacerado pela guerra e pela violência, vejo-me muitas vezes perdido e insensível à realidade do sofrimento de tantos irmãos e irmãs.
Eu Te peço, toca o meu coração para poder ser construtor do diálogo e da paz, a começar junto daqueles a quem devo perdoar e pedir perdão.
num mundo dilacerado pela guerra e pela violência, vejo-me muitas vezes perdido e insensível à realidade do sofrimento de tantos irmãos e irmãs.
Eu Te peço, toca o meu coração para poder ser construtor do diálogo e da paz, a começar junto daqueles a quem devo perdoar e pedir perdão.
Envia, Senhor, o teu Espírito ao coração de quantos fazem a guerra, para que se sintam movidos a dialogar e a perceber que a violência não resolve os problemas; antes, causa um maior sofrimento.
Faz-me sentir sempre a tua paz e ser transmissor da paz!
Pai-Nosso...
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Desafios
- Quais são as
pessoas e situações que precisam de reconciliação no meu coração? Ter palavras
e gestos concretos de perdão.
- Perante
situações de desavença e conflito nos ambientes em que vivo, vou procurar ser
agente de reconciliação, estabelecer pontes e favorecer o diálogo e a
compreensão mútua.
- Organizar um
momento de oração na comunidade, para ajudar a não deixar o coração indiferente
às realidades de guerra, conflito e violência a que assistimos, longe ou perto
de nós.
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Fonte: Apostolado da Oração/Portugal 12.com Banner: arquifln.org.br
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