domingo, 4 de novembro de 2018

Reflexões para seu domingo:

Ser Bem-Aventurado!
Ser santo é viver em profunda intimidade com o Deus Santo, que é o autor e a fonte de toda a santidade que resplandece o amor nos seus filhos e filhas que formam a Igreja de Jesus Cristo.
Ensina o Catecismo da Igreja Católica que: “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito”(Mt 5,48).
Vivemos a Festa de Todos os Santos: os que estão nos altares e os santos desconhecidos, a multidão incalculável de homens e mulheres que viveram a perfeição cristã neste mundo e que agora no céu são nossos intercessores.
A santidade é possível. Possível porque ela é fruto da conversão realizada pelo Evangelho. A santidade se vive nas coisas simples, no cotidiano, no dia a dia da nossa vida, vivendo e testemunhando a fidelidade a Cristo.
Ser santo é viver em profunda intimidade com o Deus Santo, que é o autor e a fonte de toda a santidade que resplandece o amor nos seus filhos e filhas que formam a Igreja de Jesus Cristo.
A receita da santidade está estampada no Evangelho desta Solenidade(cf. Mt 5,1-12a): “Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.”
Ser Bem-aventurado é colocar-se a serviço do próximo, tentando ser como Jesus, tentado ser disponíveis, dóceis e fiéis à ação santificadora e restauradora do Espírito Santo.
Nós convivemos e vivemos com muitos santos e santos e muitas vezes não sabemos. A santidade é suave e doce.
Por isso para ser santo precisamos abrir espaço em nossos corações para Deus, deixar Nosso Senhor Jesus Cristo ocupar o nosso coração plenamente.
Ser santo não é ser sem defeito. Os santos também foram limitados, portadores de misérias como qualquer um de nós, mas eles se superaram no cotidiano buscando a Deus e nunca se desviaram do caminho de Deus e nem se enganaram com os falsos deuses dos dias de ontem, de hoje e de sempre.
Nós conhecemos muitos santos contemporâneos que nos inspiram a ser melhores e a seguir Jesus. Cito três que marcaram profundamente a minha experiência cristã: São João Paulo II, que nos pediu que não tivéssemos medo de abrir nossos corações para Cristo; Santa Teresa de Calcutá, que gastou a sua vida dando dignidade e oferecendo saúde para os mais pobres e desvalidos da sociedade e Beata Dulce dos Pobres, que recolhendo os doentes nas periferias de Salvador, nos lembra que “estive doente e fui te visitar”. Ser santo é viver o amor a Deus no próximo sem esperar nenhuma recompensa.
A santidade tem que superar os estereótipos externos. Muitos vivem a falsa santidade da aparência. A santidade não é aparente, nem interesseira e nem muito menos legalista. A santidade reside na misericórdia, na caridade, no amor e na acolhida. Sem isso não se vive a santidade!
Conduzidos pelo Espírito Santo, orientados pela Palavra de Deus, sejamos enamorados de Cristo para sermos bem-aventurados para todos os que conosco convivem nos santificando e santificando as pessoas, Amém!
                                  Dom Eurico dos Santos Veloso - Arcebispo Emérito de Juiz de Fora - MG
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Os bem-aventurados
O importante é ser bem-aventurado e ter o privilégio de dizer que teve uma bela conquista. Assim é a vida dos santos, como também daqueles que conseguiram vencer nas eleições. Começa nova fase da história.
O bem e o mal normalmente se misturam. O mesmo acontece com os vencidos e vencedores. A vida é cheia dessas coisas, mas uma é certa: ninguém quer ser perdedor. O importante é ser bem-aventurado e ter o privilégio de dizer que teve uma bela conquista. Assim é a vida dos santos, como também daqueles que conseguiram vencer nas eleições. Começa nova fase da história.
No Evangelho Jesus enumera alguns dos bem-aventurados. Para Ele são os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os que são perseguidos por causa da justiça, os injustiçados etc (cf. Mt 5,1-11). Esses são os colocados na lista dos santos e beneficiados no Reino de Deus.
Mas são bem-aventurados os que investem na conquista do bem que favorece também a outros. A santidade é fruto de trabalho, de convergência na direção do bem comum. Na visão de Jesus Cristo, é o poder sendo colocado a serviço da construção de uma sociedade centrada no vem viver. Precisa acontecer no Brasil, principalmente com os novos governos, atendendo as expectativas do povo.
Agora é construir o bem, a paz e a defesa da vida. No livro do Apocalipse fala-se de não fazer o mal à terra, ao mar, às árvores (Ap 7,3). Significa que a administração de um país supõe qualidade e respeito para com tudo que existe na natureza, em benefício do povo, deixando de lado os interesses egoístas e privilégios pessoais. Sabemos que é possível um Brasil diferente e de progresso.
Entendemos como fundamental a proposta de Deus contida na lista relatada pelas bem-aventuranças. O que acontecia com os Dez Mandamentos do Antigo Testamento, a intenção primeira nos novos tempos é construir a suprema felicidade das pessoas. O caminho precisa estar ancorado numa administração justa, honesta e transparente, dando garantias de um futuro promissor.
Nesses últimos dias passamos por momentos turbulentos. Nas redes sociais as mensagens se engarrafavam, deixando as pessoas sem referências seguras. A criatividade foi até muito curiosa e carregada de muita notícia falsa dificultando o posicionamento correto dos eleitores. Não deixa de revelar imaturidade, mas também posicionamentos muito definidos em relação às eleições.
                         Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo Metropolitano de Uberaba – MG 
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