Alegria e Esperança
Deus, na sua infinita bondade, partilha conosco a sua própria vida, como
alimento de nossa sobrevivência ou de subsistência. Ele é o Criador e preservador
de tudo que criou. Essa tarefa é colocada em nossas mãos, mas, em muitos casos,
agimos como destruidores e ameaçadores da vida com atitudes desonestas.
O Natal dos cristãos deve ser o anúncio da identidade do Messias,
daquele que proclama a justiça e o amor como itinerário da vida em Deus. Na
verdade, Jesus nasce para anunciar um mundo novo, um reino de amor e proclamar
a felicidade, que está dentro de nós mesmos. Podemos dizer que isto é a
essência do ser humano.
Pensar no Natal é entusiasmar e apaixonar-se por Jesus Cristo, fazendo
as coisas corretas, superando todas as atitudes de maldade que impedem a
realização da felicidade. Para isto é necessário “fazer ao outro aquilo que
fazemos a nós mesmos” e entender que Deus está dentro e presente em cada pessoa
humana.
A alegria interior deve se manifestar externamente pela nossa voz e por
nossos sinais, revelando a chegada do tempo da salvação. Isto significa
eliminar da sociedade, e de nós mesmos, os atos de corrupção e desmandos.
Acontece um novo estado de coisas em virtude da intervenção de Deus,
ocasionando esperança.
A hora é de recobrar o ânimo, de revigorar as forças, tendo como
garantia de tudo, a presença forte e renovadora de Deus. Por isto é necessário
alegrar-se sempre com gestos de bondade, sabendo do valor de eternidade
presente em cada atitude responsável que realizamos. É a alegria e a esperança
que causam verdadeira paz.
Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo de Uberaba
Fonte: http://catequeseebiblia.blogspot.com.br
Ilustração: http://pezorzo.blogspot.com.br
Ilustração: http://pezorzo.blogspot.com.br
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