O Príncipe da
Paz
Os acontecimentos falam por si mesmos. Os casos de assassinatos vão se
repetindo a cada dia, revelando uma cultura que gera loucos. O mundo não tem
levado em conta Aquele que é o Príncipe da Paz. Uma sociedade sem Deus perde o
equilíbrio e passa a agredir as pessoas. Realidade que estamos assistindo a
todo momento.
O que vemos é um total abandono das práticas cristãs, deixando de lado
os compromissos com o Príncipe da Paz, o único que é capaz de ocasionar paz
verdadeira. Damos desculpas dizendo que estamos em tempo de cultura laica, não
podendo evidenciar o aspecto religioso e natural que está contido nas pessoas.
A falta de Deus faz com que as pessoas sejam desumanas, inconsequentes e
insensíveis aos verdadeiros valores de tudo. Isto perpassa por todos os
momentos da celebração da fé. O Natal, por exemplo, deixou de ser uma realidade
cristã para ser uma exploração comercial. O domingo perdeu sua identidade de
“Dia do Senhor”.
Está faltando, na sociedade, uma maior entrega à Palavra de Deus. O
esvaziamento e descompromisso com a fé tem feito com que as pessoas não
acreditem na presença transformadora de Deus. Devemos ser moldados pela vida de
Deus em nós, vendo nisto as condições essenciais para um mundo melhor, mais
humano e divino.
Celebrar mais uma festa de Natal é deixar-se transformar, sempre mais,
pelo Menino-Deus. Ser capaz de abandonar uma vida de vícios negativos para ser
nova pessoa em Jesus Cristo. Seguir a vontade de Deus, como disse Jesus: “vim,
ó Deus, fazer a tua vontade” (Hb 10,9). Só assim será capaz de surgir uma
cultura de paz, tendo Cristo como centro.
Tenhamos em mente que o Senhor celebrado na noite do Natal, é Filho de
Deus. Ele veio até nós com a finalidade de nos trazer a vida, e vida com
dignidade. Entra no mundo, totalmente marcado pelas realidades do mal, e se
oferece em sacrifício por todos. Veio restaurar a comunhão e recuperar a
verdadeira paz, que só acontece Nele.
Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo de Uberaba
Fonte: http://catequeseebiblia.blogspot.com.br
Ilustração: http://www.aascj.org.br
Ilustração: http://www.aascj.org.br
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