sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Leituras do Domingo - 11 de novembro de 2012

32º Domingo do Tempo Comum - Ano B

1ª Leitura: 1Reis 17,10-16                        Salmo146(145)                      2ª LeituraHb 9,24-28    

EvangelhoMc 12,38-44


Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: “Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação”. Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver”. 

Comentário

Jesus exorta a multidão a respeito da hipocrisia de muitos que ostentam o nome de Deus para explorar os pobres e as viúvas, gente totalmente desprotegida da sociedade. Jesus observa as pessoas depositarem suas esmolas. Os ricos colocam muito – provavelmente existia o costume de declarar em voz alta a quantia depositada. Uma viúva, ao contrário, deposita “duas pequenas moedas”. Lembra a viúva de Sarepta que partilhou com Elias sua última porção de farinha.

A oferta da viúva parece tão insignificante, mas, por trás do seu gesto, uma atitude de fé exemplar: ela não guardou nada para si, colocou nas mãos de Deus tudo o que tinha para viver. Ao engrandecer o gesto da viúva, Jesus se revela em sua própria fé, pois ele conhecia o significado de uma entrega profunda de si mesmo e de uma existência inteira nas mãos de Deus.

Na celebração, à luz da fé e entrega de Jesus ao Pai, o gesto da viúva se revela para a comunidade como ação pascal. Repartindo o pão em ação de graças, o Espírito de Deus opera em nós o desejo de uma abertura e de um amor capaz de doar tudo de si, em benefício do bem comum.
                                                                              Fonte do Comentário: Site da Revista de Liturgia
                                                                                    Ilustrações: www.ideeanunciai.wordpress.com 

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