quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Dia Mundial do Enfermo, o Papa:

garantir atendimento médico a todos os doentes

Rezar por aqueles que sofrem e por aqueles que trabalham ao lado deles. As palavras de Francisco na Audiência Geral antecipam o Dia Mundial do Enfermo, celebrado em 11 de fevereiro.

O Papa Francisco com pessoas que sofrem da Doença de Huntington

No final da Audiência Geral desta quarta-feira (09/02), na Sala Paulo VI, o Papa Francisco recordou que na próxima sexta-feira dia 11, celebra-se o Dia Mundial do Enfermo.

Gostaria de lembrar os nossos queridos doentes para que todos possam receber atendimento médico e acompanhamento espiritual. Rezemos por esses nossos irmãos e irmãs, por suas famílias, pelos agentes de saúde e pastorais, e por todos aqueles que cuidam deles.

Na mensagem para o Dia Mundial do Enfermo divulgada em janeiro deste ano, sobre o tema "Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso", e como lema "Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade", o Papa convida a todos a considerar o doente acima da doença porque "qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades e dos seus medos".

"A misericórdia é, por excelência, o nome de Deus, que expressa a sua natureza não como um sentimento ocasional, mas como força presente em tudo o que Ele faz", ressalta o Papa em sua mensagem.

"Deus é conjuntamente força e ternura", sublinha o Papa, e por isso podemos dizer que "Ele cuida de nós com a força de um pai e com a ternura de uma mãe, sempre desejoso de nos dar vida nova no Espírito Santo".

                                                                                                              Mariangela Jaguraba

......................................................................................................................................................................

O Papa em mensagem:
transformar
este mundo 'selvagem' em um mundo mais humano

Mensagem em vídeo do Papa para o “Movimento por um Mundo Melhor” que celebra seu 70º aniversário: "Trabalhando pela paz e justiça para as crianças e os idosos".

O Papa Francisco enviou uma breve mensagem em vídeo aos membros do “Movimento por um Mundo Melhor”, que celebra seu 70º aniversário. A criação do Movimento foi devido à intuição do jesuíta Riccardo Lombardi e à iniciativa do Papa Pio XII, expressa publicamente em 10 de fevereiro de 1952 em sua "Proclamação por um Mundo Melhor". Na mensagem Francisco fala de passar de um mundo "selvagem" a "divino" e sobretudo "mais humano", portanto próximo às dores do povo, especialmente dos idosos e das crianças. O Papa toma emprestadas as palavras de Pio XII para indicar a "transformação" que ele espera para este mundo ferido por guerras e injustiças.

Trabalhando para a transformação do mundo

Francisco se refere a Pio XII quando incentiva os membros do Movimento a continuar a missão realizada durante estas sete décadas, seguindo "uma visão de vida, uma visão de criação". O Papa Pio XII falava de "transformação". Em particular, dizia uma palavra referente ao mundo: "selvagem", que deve tornar-se mais humano, mais "divino", mas acima de tudo mais humano, porque o Senhor está sempre próximo do humano. Avancem, não desanimem, continuem a trabalhar para provocar esta transformação no mundo". Acima de tudo, o Papa Francisco incentiva as pessoas a "trabalhar pela justiça, pelas crianças, pelos idosos e pela paz", para que "o mundo melhor que queremos seja um mundo de paz". 

Fraternidade, um caminho difícil, mas uma "âncora de salvação"

O Movimento, recordamos, nasceu em 1952 como resultado do contínuo relacionamento e diálogo entre Pio XII e o Padre Riccardo Lombardi, ambos concordavam sobre a necessidade urgente de a Igreja intervir em meio a situações humanas complexas. A época era a de uma Europa em recuperação da devastação da influência fascista, da ocupação nazista e da ameaça da ideologia comunista. Com efeito, na "Proclamação" Pio XII afirmava: "Há um mundo inteiro que deve ser reconstruído a partir de seus fundamentos, que deve ser transformado de selvagem para humano, de humano para divino, de acordo com o coração de Deus". Uma proposta universal que, no entanto, teve a Itália como ponto de partida graças ao Padre Lombardi que, diante do horizonte de destruição do totalitarismo, se opôs com apenas uma forma de resposta: a fraternidade universal. Essa mesma fraternidade, fundada sobre o sentido do humano e sobre a relação dada através da figura de Cristo, à qual hoje o Papa Francisco confia o destino da humanidade como uma "âncora de salvação

                                                                                                                            Salvatore Cernuzio

...................................................................................................................................................                                                                                                                                  Fonte: vaticannews.va

Nenhum comentário:

Postar um comentário