O
cardeal secretário de Estado após o ataque russo à Ucrânia: "Ainda há
tempo para a boa vontade, ainda há tempo para a negociação".
Diante
dos desdobramentos hodiernos da crise na Ucrânia, tornam-se ainda mais nítidas
e mais prementes as palavras que o Santo Padre Francisco pronunciou ontem ao
término da Audiência Geral: é o que afirma o secretário de Estado vaticano,
cardeal Pietro Parolin, numa declaração divulgada pela Sala de Imprensa da
Santa Sé esta quinta-feira, 24 de fevereiro, dia em que a crise na Ucrânia se
transformou num conflito.
"O
Papa evocou grande dor ‘grande dor’, ‘angústia e preocupação’. E convidou
todas as partes envolvidas a ‘abster-se de qualquer ação que provoque
ainda mais sofrimento às populações’, ‘desestabilize a convivência pacífica’ e
desacredite o direito internacional’."
"Este
apelo – prossegue o cardeal Parolin – adquire uma dramática urgência após o
início das operações militares russas no território ucraniano. Os trágicos
cenários que todos temiam, infelizmente, estão se tornando realidade."
O
cardeal secretário de Estado ressalta que "ainda há tempo para a boa
vontade, ainda há tempo para a negociação, ainda há tempo para o exercício de
uma sabedoria que impeça o prevalecer dos interesses de parte, tutele as
legítimas aspirações de cada um e poupe o mundo da loucura e dos horrores da
guerra".
"Nós
fiéis - conclui o cardeal Parolin - não perdemos a esperança num vislumbre de
consciência daqueles que têm o destino do mundo em suas mãos. E continuamos
rezando e jejuando – o faremos na próxima Quarta-feira de Cinzas – pela paz na
Ucrânia e no mundo inteiro."
................................................................................................................................................... Fonte: vaticannews.va
Nenhum comentário:
Postar um comentário