sob o olhar de líderes da Pastoral da criança
Dia 5 de dezembro reúne datas muito importantes para quem quer ajudar a construir um mundo melhor: o Dia da Pastoral da Criança e o Dia do Voluntariado, estipulado pela Organização das Nações Unidas com o intuito de incentivar e valorizar o serviço voluntário – força que move a instituição criada em 1983, pela Dra. Zilda Arns Neumann.
Os mais de 100 mil voluntários da Pastoral da Criança adotaram medidas de proteção para manter os atendimentos a mais 521 mil famílias durante a pandemia. A pastoral, criada por Zilda Arns, no Paraná, atualmente atua em 3.316 cidades, o que representa 60% do território brasileiro.
A exemplo da Pastoral da Criança, na Igreja no Brasil dioceses, paróquias, associações, novas comunidades e institutos são exemplos de um exército de caridade que atua no Brasil. Junto com as 21 Pastorais Sociais estruturadas nacionalmente, as Obras Sociais da Igreja chegam à somatória de 499,9 milhões de atendimentos a cerca de 39,2 milhões de pessoas e aproximadamente 11,8 milhões de famílias.
Os dados são da pesquisa sobre a Ação Social da Igreja no Brasil encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à Fundação Grupo Esquel Brasil (FGEB), cujo presidente, o cientista social Silvio Sant’Ana, foi o responsável por organizar os dados no relatório.
Abaixo segue uma entrevista com diversas lideranças da Pastoral da Criança do Brasil para celebrar essa data tão simbólica. Uma forma de, por meio do trabalho voluntário da Pastoral da Criança, homenagear também todo o trabalho voluntário feito pela Igreja no Brasil. Abaixo, segue, a síntese da entrevista com a Irmã Veneranda da Silva Alencar, coordenadora nacional da Pastoral da Criança; Dom Elio Rama, Bispo da Diocese de Pinheiro, Maranhão, e Presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança; Lady Anne dos Santos Cardoso, Assessora da Pastoral da Criança Internacional; e Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, Bispo da Prelazia de Itacoatiara, Amazonas. As entrevistas e as fotos foram publicadas no site da Pastoral da Criança
Em tempos de pandemia, como a Pastoral da Criança tem agido, na prática, nas comunidades acompanhadas?
Devido ao distanciamento social, os líderes da Pastoral da Criança realizaram, e continuam realizando, grupos de apoio, conexões não presenciais, através de vários meios, para acompanhar as famílias, crianças e gestantes. Nesse período da pandemia, surgiram grupos nas redes sociais que, reforçados pelas informações do Aplicativo Visita Domiciliar, da Pastoral da Criança, encontraram formas criativas de estar presente junto às famílias, crianças e gestantes acompanhadas.
A participação do voluntariado tem sido algo de extrema importância para ajudar a buscar soluções, sendo agentes de transformação na vida das famílias que mais precisam. Sem a ação dos voluntários faltaria muito e muitas pessoas ficariam, talvez até no anonimato, sem esta presença que vai ao encontro das pessoas para salvá-las, para curá-las, para ajudar a sair de situações de calamidade, situações difíceis e terríveis que passam.
Qual é a sua mensagem para os líderes voluntários da Pastoral da Criança?
A minha mensagem é, primeiro, de parabéns pelo que fazem, pelo que são. E dizer que vocês, líderes da Pastoral da Criança, são pessoas que realizam aquele trabalho de fermento na massa, que ninguém vê o fermento, mas vê o efeito do fermento na massa, mas o efeito do trabalho a gente vai perceber quando visita uma família, quando visita
Como estão atuando os voluntários da Pastoral da Criança Internacional nesse tempo de pandemia?
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