segunda-feira, 23 de junho de 2014

Dom José Luiz Majella Delgado, CSsR,

receberá o Pálio das mãos do Papa Francisco no dia 29 de junho 

No próximo dia 29 de junho durante a celebração da Santa Missa por ocasião da Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, presidida pelo Papa Francisco em Roma, Dom José Luiz Majella Delgado, CSsR, receberá a imposição do Pálio, sinal de comunhão com o Bispo de Roma, juntamente com os demais Arcebispos nomeados desde a celebração da solenidade ano passado. O Clero da Arquidiocese de Pouso Alegre estará representado pelos padres Dirlei Abércio da Rosa e Juliano de Almeida Oliveira, que atualmente estão realizando seus estudos em Roma.
Dom José Luiz
Conforme o Cânone 437, § 1, o Metropolita está obrigado, dentro de três meses após a recepção da consagração episcopal, ou, se já estiver consagrado, após a provisão canônica, a pedir ao Romano Pontífice, pessoalmente ou por procurador, o Pálio, que se simboliza o poder com que, em comunhão com a Igreja Romana, está investido pelo direito na própria província.
§ 2. De acordo com as leis litúrgicas, o Metropolita, pode usar o pálio dentro de qualquer igreja da província eclesiástica a que preside, mas de modo nenhum fora dela, mesmo com o consentimento do Bispo diocesano.
§ 3. O Metropolita, se for transferido para outra sede metropolitana, precisa de novo pálio.
O Pálio
Ele é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta no caso dos Arcebispos e em vermelho para o Papa: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.
Pálio
Para fazer os pálios, elas utilizam a lã de dois cordeiros que são ofertados ao Papa anualmente, no dia 21 de janeiro, pois neste dia, celebra-se a Solenidade de Santa Inês, jovem mártir cristã dos primeiros séculos.
Uma vez confeccionados, os pálios são abençoados pelo Papa, guardados numa arca junto ao tumulo do Apóstolo São Pedro, o primeiro Pontífice, e entregues pelo próprio Papa, no dia 29 de junho de cada ano, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, aos Arcebispos nomeados após a celebração do ano anterior. O uso do pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI, tradição que vigora até os nossos dias.
Qual o significado do pálio usado pelo Arcebispo?
Para entendê-lo, é importante ter presente que a Igreja Católica está organizada pelo mundo afora em províncias eclesiásticas. Cada uma é formada por algumas dioceses (não há número determinado) e uma arquidiocese, em nosso caso formamos a Província Eclesiástica de Pouso Alegre, que se compõe da Arquidiocese de Pouso Alegre (1900), Diocese de Campanha (1908) e Diocese de Guaxupé (1916). À frente dela esta o Metropolita, que é o Arcebispo da diocese-sede. As palavras “arqui” e “arce”, colocadas junto às palavras diocese e bispo, vêm da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Assim, a Arquidiocese e o Arcebispo são “a primeira” e “o primeiro”, não em linha de importância, mas para serem aquela e aquele que devem estar a serviço e promoção da comunhão.
Após a sua nomeação de Arcebispo, deve o Metropolita pedir ao Bispo de Roma, o Papa, o pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido [pálio], usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província a que preside, e unicamente nela.
                                                                               Fonte: arquidiocese-pa.org.br
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