sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Papa reflete

sobre a relação entre a morte e a esperança

Cidade do Vaticano (RV) – Nesta sexta-feira chuvosa em Roma, o Papa presidiu uma missa na Basílica de São Pedro em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos durante o ano. De outubro de 2016 a outubro de 2017, a Igreja no mundo perdeu 14 cardeais e 137 bispos.
Cardeais, Patriarcas, Arcebispos, Bispos, presbíteros e colaboradores da Cúria participaram da cerimônia. Em sua homilia, o Papa refletiu sobre a relação entre a morte, com a dor pela separação das pessoas que viveram conosco, e a esperança.
No mundo, no último ano, a Igreja perdeu 14 cardeais e 137 bispos
A Primeira Leitura, extraída do livro do Deuteronômio, exprime a forte esperança na ressurreição dos justos: “A morte torna definitiva a ‘encruzilhada’ que já aqui, neste mundo, está diante de nós: o caminho da vida, isto é, com Deus, ou o caminho da morte, isto é, longe Dele”.  
O Evangelho de João, lembrou o Papa, evoca o sacrifício de Cristo e suas palavras na cruz: “Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente”
“Com o seu amor, Jesus despedaçou o jugo da morte e abriu-nos as portas da vida. Quando nos alimentamos do seu corpo e sangue, unimo-nos ao seu amor fiel, que encerra nele a esperança da vitória definitiva do bem sobre o mal, o sofrimento e a morte”.  
Ou seja, “a fé que professamos na ressurreição leva-nos a ser homens de esperança e não de desespero, homens da vida e não da morte, porque nos consola a promessa da vida eterna, radicada na união a Cristo ressuscitado”.
“Esta esperança, reavivada em nós pela Palavra de Deus, ajuda-nos a adotar uma atitude de confiança frente à morte: realmente Jesus demonstrou-nos que a morte não é a última palavra, mas o amor misericordioso do Pai transfigura-nos e faz-nos viver a comunhão eterna com Ele”.
Concluindo o Papa convidou a dar graças pelo serviço que os falecidos prestaram generosamente ao Evangelho e à Igreja, reiterando:
“A esperança não engana! Deus é fiel e a nossa esperança Nele não é vã”.  
A Igreja no Brasil, no último ano, perdeu:
Dom Paulo Evaristo Arns, Cardeal-arcebispo emérito de São Paulo; Dom Redovino Rizzardo, bispo emérito de Dourados; Dom Diógenes Matthes, bispo emérito de Franca; Dom Lélis Lara, bispo emérito de Itabira-Fabriciano; Dom Albano Cavallin, Bispo emérito de Londrina; Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, bispo emérito de Goiânia; Marcelo Cavalheira, bispo emérito da Paraíba; Clóvis Frainer, bispo emérito de Juiz de Fora; Dom Newton Gurgel, bispo emérito de Crato; Dom José Carlos Melo, bispo emérito de Maceió; Dom João Oneres Marchiori, bispo emérito de Lages; Dom Luis Vicente Bernetti, bispo emérito de Apucarana; Dom José Maria Pires, bispo emérito da Paraíba; Dom Isidoro Kosinski, bispo emérito de Três Lagoas; Dom Geraldo Verdier, bispo emérito de Guajará-Mirim.
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                                                                                          Fonte: radiovaticana.va   news.va

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