1 - Fé-ou-política?
2 - Fé-e-política?
3 - ou política primeiro e, só depois, a fé???
Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||
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Um grande amigo meu disse que sempre vai
acreditar no Bolsonaro. Outro, também grande amigo meu, me disse, meses
atrás, que sempre vai acreditar no Lula.
E eu não vou deixar de ser amigo de ambos,
porque aprendi ser padre para todos .
Ter uma preferência por algum partido vai
na formação e na consciência de cada qual. Mas meu diálogo é outro.
Como padre católico eu tento orientar em
base da Bíblia, do catecismo oficial (não o de Trento) do Concílio atual, do
Sínodo e da DSI (doutrina social da Igreja).
Não deixo de ser amigo só porque alguém
optou mais pela política do que pelo catecismo. Eu optei pelo catecismo. Eles
com sua bagagem cultural e eu com a minha!
E catecismo vem de KATECHEIN: repercutir.
Se algum católico prefere repercutir as ideias da direita ou da esquerda é
escolha dele.
Como sou padre e optei pela Igreja, eu
repercuto o que nos últimos 60 anos, desde o Vaticano II aprendi. De rebelde
eu não tenho nada.
Prefiro obedecer o Papa, os Bispos, meus
superiores. Foi isso que jurei em 1966. Não arredo pé do que aprendi no meu
curso de Teologia e do que aprendi nos mais de 200 documentos que li.
Sou católico de raiz, aceito a tradição,
mas também aceito o magistério da Igreja e aceito atualizações feitas pelas
autoridades a quem prometi obedecer!
O que você escolheu é assunto seu. O que eu
escolhi é assunto meu. E faz mais de 60 anos que escolhi a fé em primeiro
lugar!!!
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