terça-feira, 24 de setembro de 2024

Reflexão do padre Zezinho:

Padres que não se dobram

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Há muitas maneiras de se dobrar ou de não se dobrar! A liturgia é uma delas! Há padres que aceitam as mudanças. Há outros que não se dobram!!!

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Naquela paróquia havia 1.100 comunhões na missa das 11 horas. O pároco e três ministros da eucaristia davam comunhão nas mãos. Até porque o pároco tinha batizados e outras missas às 14 horas.

Veio o novo pároco. Tinha 33 anos. Trocou de ministros da eucaristia, todos do movimento do novo pároco. Quis implantar seu movimento na paróquia!

Cancelou a missa das 13 horas, assim a da 11h poderia durar mais.

E ele e seus cinco novos ministros inauguraram a comunhão de joelhos e na boca e as jovens do movimento vinham de véu branco na cabeça!

A missa, agora durava 2 horas e 30 minutos. O sermão era longo e detalhado e cantavam 18 canções durante a missa.

O povo católico, que não era do movimento estranhou, e, aos poucos, mudou de paróquia. Afinal, mais da metade dos paroquianos tinha almoço para concluir. Não estavam dispostos a mudar os horários das famílias.

Perguntado sobre o fato, já que me veem como catequista, limitei-me a dizer que o bispo já sabia das mudanças radicais naquela cidade. Mais eu não disse! Era assunto para o bispo!

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Eu continuo ensinando que dar a comunhão nas mãos é mais higiênico e mais pedagógico. Mas é permitido dar na boca. Depende do padre celebrante!

Se o pároco determina diferente, vai na consciência dele, do bispo e dos fiéis daquela cidade de três paróquias.

Na paróquia vizinha, o pároco pôs dois telões para os mais de 800 novos paroquianos. Tinham mudado para lá!

Três engenheiros paroquianos já estão abrindo duas alas laterais e colocando o altar no centro do templo!

E alargaram o pátio. Os leigos também não se dobraram ao jovem pároco!

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Se há padres que não se dobram às novas liturgias iniciadas com o Concílio de 60 anos, também há padres que se dobram e aceitam as atualizações oriundas do Vaticano II.

Afinal há dois tipos de convicção. Há católicos convictos de que: atualizar faz parte da fé católica: os rios são águas que se atualizam!

E há católicos convictos de que a fé é um grande lago. Para eles o certo é manter tudo como era antes. Mas lagos e lagoas também se atualizam com as chuvas torrenciais, embora demorem muito mais até que o povo perceba.

Águas correntes estão em constante mudanças. Águas paradas parece que não mudam, mas mudam. Seis meses sem chuva mostram a necessidade premente de mudanças.

E se águas mudam, gente também deveria mudar e se atualizar!… Atualizar faz parte do ser humano!

Não sendo mudanças radicais, à direita ou à esquerda da vida, e não sendo centrista demais, o resultado é o diálogo, e o diálogo só faz bem!

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                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj

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