quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Comissão Arquidiocesana de Liturgia

emite orientações litúrgicas para o ciclo do natal 
A Comissão Arquidiocesana para a Liturgia (CAL) publicou nesta semana as orientações para as celebrações do ciclo do Natal.
"Celebrando o mistério pascal de Cristo em suas primeiras manifestações, o ciclo do Natal engloba o tempo do Advento, como preparação, as festas do Natal como chegada e realização e o tempo do Natal, como prolongamento com as festas da Sagrada Família, de Maria, Mãe de Deus, da Epifania, encerrando com a festa do Batismo do Senhor. Nele fazemos memória da vinda salvífica do Senhor, da sua manifestação na fragilidade de nossa carne, na contingência e contradições de nossa história, enquanto aguardamos seu novo Natal, seu Reino, sua vinda definitiva e gloriosa no fim dos tempos", afirma o coordenador da CAL, padre Vanildo de Paiva.
O novo ano litúrgico tem início no próximo final de semana, com as celebrações do Tempo do Advento. 
"O Advento se aproxima, convidando-nos a olhar nossa vida e nossa história sob a perspectiva da gratidão a Deus que, no seu imenso amor, vem ao nosso encontro para nos trazer a salvação. Inicia-se, com ele, o ciclo do Natal do Senhor, um dos pontos fortes do ano litúrgico, que nos faz experimentar as alegrias da chegada da Luz, “Sol nascente que nos veio visitar” (Lc 1, 78), em tempos sombrios como os nossos, para nos devolver a esperança e a certeza do caminho! Esperamos que nossa caminhada litúrgica, no ciclo do Natal, seja plena de possibilidades para o encontro com o Senhor, o Príncipe da Paz, que nos convida à Casa do Pão, à Belém eucarística, onde refulge a alegria para todos os povos: “Eis que vos anuncio uma grande alegria!”( Lc 2,10)", traz a nota. 
Alguns símbolos, gestos e ações simbólico-rituais expressam mais intensamente a verdade dessa espera nas celebrações, como a coroa do advento, as músicas, o sentido da Palavra etc. Tudo isto vem apresentado nas orientações da CAL. 
O ano litúrgico, chamado de ano A, proporciona a oportunidade da fé e da espiritualidade, auxiliados no Evangelho de São Mateus. 
"Desde as primeiras páginas desse evangelho, Jesus é proclamado o Salvador enviado por Deus (cf. Lc 1,46b-47). O Evangelho de Mateus centra sua narrativa em dois focos complementares: Jesus Salvador e o Reino dos Céus. Jesus é o Cristo, o Mestre que ensina. Reúne discípulos. Prepara-os e os envia em missão. É o Filho de Deus, Filho de Davi, Filho do Homem. É o Servo Sofredor. Tais títulos, originados na tradição judaica, são fundamentais para a compreensão da fé, da salvação e do seguimento do Mestre. O Reino dos Céus é a soberania de Deus, proclamado por Jesus, através dos discursos, especialmente o Sermão da Montanha. É confirmado pela atuação de sua autoridade e poder, através de curas e de exorcismos e da escolha e do envio dos discípulos. Sua presença já é a proximidade do Reino (10,7). Entretanto, é também objeto do desejo e da esperança dos que oram e suplicam: “Venha o teu Reino” (6,10)".
O evangelista Mateus contribui parcialmente para a compreensão dos principais sacramentos. 
"O Batismo é de finalidade universal, sua fórmula é a confissão trinitária de Deus e está ligado ao inteiro ensinamento de Jesus (28,19-20). A Eucaristia é o Corpo do Senhor e o Sangue da Aliança, derramado por muitos para a remissão dos pecados (26,26-28). O perdão dos pecados decorre do poder de ligar e desligar dado aos Doze (18, 18) e do poder das chaves dado a Pedro (16,19)".
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                                                        Fonte: arquidiocese-pa.org.br    Matéria: Pe. Andrey Nicioli

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