domingo, 12 de maio de 2019

Refexão litúrgica para o

4º Domingo da Páscoa
"Eu sou o Bom Pastor! As minhas ovelhas escutam a minha voz". O Evangelho de João no IV Domingo da Páscoa.
Celebramos hoje, IV Domingo da Páscoa, o Dia do Bom Pastor!
A dimensão dada ao título “pastor” neste domingo, não é a de um homem manso e carinhoso em relação a cada uma das ovelhas de seu rebanho, mas a de um enérgico pastor que toma conta e luta pelo rebanho.
A salvação das ovelhas está assegurada pela determinação do pastor que diz “ninguém vai arrancá-las de minha mão.” Nada que fizermos conseguirá nos separar de Deus! Essa é uma incomensurável boa nova! E o Senhor acrescenta: “ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai.” Somos de Deus e pronto!
Cristo é o Pastor que deu vida pelo rebanho, formado por pessoas que praticam o bem, que dão a vida pelos irmãos, como Jesus. Só pode dar a vida quem crê na ressurreição, quem já vive como ressuscitado. Seu dom supera a morte!
Aí está o sinal da vocação, viver neste mundo sem deixar-se apegar ao mal, ouvindo o chamado para fazer o bem! “As minhas ovelhas escutam a minha voz”, a voz do bem, do ressuscitado, do livre!
Somos chamados ao rebanho de Cristo se nossa vida for fazer o bem!
Jesus e o Pai constituem uma unidade: “Eu e o Pai somos um”. Criticar e rejeitar Jesus, é criticar e rejeitar o Pai. É necessário que nos tornemos um com Cristo.
Nossos valores, nossos projetos, nossos desejos deverão ser os de Cristo. Recordemos nossas renúncias e nossa profissão de fé realizadas no Batismo. Foi nossa rejeição ao pecado, à morte, e nosso sim a Deus, à Vida.
A força de Jesus é transmitida aos que recebem sua vida, o sopro de seu Espírito. Por isso o mundo não pode arrebatar aqueles que são de Jesus, que são do Pai.
Peçamos ao Pai do Senhor Jesus, o Bom Pastor, que nos fortifique, que nos solidifique na vocação à vida e na resposta dada através de nosso batismo.
Recitemos a oração da Missa de hoje: “Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor.”
                                                                                               Pe. Cesar Augusto dos Santos
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