domingo, 30 de abril de 2017


Papa pede respeito pelos direitos humanos na Venezuela

Cidade do Vaticano (RV) – A oração do Regina Coeli na manhã de domingo, (30/04) foi presidida pelo Papa Francisco na Praça São Pedro, onde ele participou do evento promovido pela Ação Católica Italiana, que comemora 150 anos de fundação.
Após fazer um discurso aos cerca de 70 mil membros e amigos da ACI presentes na Praça, Francisco fez a sua reflexão habitual, expressando inicialmente a sua preocupação com a situação na Venezuela:
Regina Coeli na Praça com 70 mil fiéis
“Continuam a chegar notícias dramáticas sobre o agravamento dos confrontos, com numerosos mortos, feridos e presos. Uno-me à dor dos familiares das vítimas, a quem asseguro orações, e faço um forte apelo ao Governo e a todas as componentes da sociedade venezuelana a fim de que seja evitada qualquer nova forma de violência; sejam respeitados os direitos humanos e se busquem soluções negociadas para a crise humanitária, social, política e econômica que está castigando a população”.
“Confiemos à Santíssima Virgem Maria a intenção da paz, reconciliação e democracia para aquele querido país. E rezemos também por todos os países que passam por graves dificuldades, como a República da Macedônia”.
Na sequência, o Papa mencionou a Bem-aventurada Leopoldina Naudet, beatificada sábado (29/04) em Verona (norte da Itália, ndr), que fundou a Congregação das Irmãs da Sagrada Família.
Encorajou ainda o apoio à Universidade Católica do Sagrado Coração, que investe na formação de jovens e recordou o ‘Domingo Bíblico’ na Polônia, uma ocasião em que é lida publicamente uma parte das Escrituras em paróquias, escolas e na imprensa.
Antes de se despedir, Francisco saudou peregrinos de vários países, agradeceu Maria, nossa Mãe, pela viagem apostólica recém-realizada ao Egito e pediu ao Senhor “que abençoe todo o povo egípcio, as autoridades, os cristãos e muçulmanos, e que doe paz àquele país”. (cm)
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Ação Católica Italiana
comemora 150 anos com o Papa na Praça
Cidade do Vaticano (RV) – O domingo (30/04) começou cedo na Praça São Pedro com a chegada, a partir das 7h, de milhares de membros da Ação Católica Italiana para participar de um evento em que comemoram 150 anos da associação. 70 mil pessoas coloriram a Praça e todas as redondenzas do Vaticano, segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé.
‘#AC150 Futuro Presente’ foi o título do encontro feito de música, reflexão, testemunhos e orações. “Uma ocasião única para recordar com gratidão a história que nos precedeu, agradecer por este tempo extraordinário que nos é oferecido agora e projetar um futuro ainda mais bonito”, como definido pela ACI.
Depois de uma estensa volta com o papamóvel, o Pontífice entrou na Praça às 11h e foi recebido pelo aplauso da multidão e por saudações do Presidente da Ação Católica Italiana, Matteo Truffelli, e do Assistente Eclesiástico Geral, Dom Gualtiero Sigismondi, bispo de Foligno, centro da Itália. Depois, foi a vez de Francisco se dirigir aos presentes.
ACI promoveu evento e o Papa distribuiu seu carinho
O Pontífice começou lembrando o nascimento da ACI, a partir do sonho de dois jovens, Mario Fani e Giovanni Acquaderni, que se tornou um caminho de fé para muitas gerações e vocação de santidade para tantos jovens e adultos que hoje vivem como felizes testemunhas do amor de Jesus no mundo.
“È uma história bonita e importante de homens e mulheres de todas as idades e condições que apostaram no desejo de viver juntos o encontro com o Senhor, independentemente de sua posição social, preparação cultural e local de proveniência. Com seu esforço e competências, contribuem para construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. É uma história de paixão pelo mundo e pela Igreja: figuras luminosas de fé exemplar, que servem o país com generosidade e coragem”, elogiou Francisco.
“No entanto, ter uma história bonita não serve para se olhar no espelho ou sentar-se comodamente na poltrona!, ressalvou. “Encorajo vocês a prosseguirem como um povo de discípulos-missionários, como nos ensinaram grandes testemunhas de santidade que marcaram o caminho de sua associação: Giuseppe Toniolo, Armida Barelli, Piergiorgio Frassati, Antonietta Meo, Teresio Olivelli e Vittorio Bachelet”.  
Em seguida, Francisco convidou os membros da ACI a enraizarem sua experiência apostólica nas paróquias, que são “o âmbito da escuta da Palavra, do crescimento da vida cristã, do diálogo, do anúncio, da caridade generosa, da adoração e da celebração”.
“Que a sua pertença à diocese e à paróquia se encarne ao longo das ruas das cidades, dos bairros e dos países. E assim como nos últimos 150 anos, sintam a responsabilidade do serviço à caridade, o engajamento político, a paixão educativa e a participação no debate cultural. Ampliem seus corações, sejam viandantes da fé para acolher, escutar e abraçar todos, especialmente os pobres, aqueles que foram feridos pela vida e se sentem abandonados e buscam abrigo em nossas casas e cidades”.
Enfim, o pedido para serem abertos a quem os circunda:
“Busquem sem medo o diálogo com quem vive a seu lado, pensa diferente, mas como vocês, quer a paz, a justiça e a fraternidade. É no diálogo que se pode planejar um futuro comum”, terminou o Papa.(CM)
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