domingo, 2 de abril de 2017

Contemplemos os sofrimentos de Maria

A devoção das sete dores de Nossa Senhora

É antiga a tradição que faz memória dessas dores de Nossa Senhora e que busca difundir a devoção a essa Mãe dolorosa.
No dia 15 de setembro celebramos a memória de Nossa Senhora das Dores. Não é por acaso que esta celebração esteja tão próxima da festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos no dia anterior. A cruz de Jesus, uma das dores, talvez a mais forte, de Maria, é instrumento da nossa salvação. E junto a essa mesma cruz se faz explicita a missão de Nossa Senhora de ser a mãe de todos os discípulos de Jesus. A Cruz e Maria estão unidos pelo laço de amor que une uma mãe a seu filho.
Durante o Ano Jubilar, o Pontífice percorreu obras de misericórdia que atendiam pessoas em situação de exclusão física e social, como uma casa para idosos, um centro de refugiados e hospitais de atendimento infantil. Com a visita surpresa desta sexta-feira, Francisco imprimiu mais uma vez a sua marca concreta de atenção e carinho aos mais vulneráveis nas periferias existenciais. (AC)
1. A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas 2, 34-35)
2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus 2, 13-21);
Unamo-nos às dores de Maria!
3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas 2, 41-51);
4. O encontro entre Maria e Jesus no caminho do Calvário (Lucas 23, 27-31);
5. Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João 19, 25-27);
6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus 27, 55-61);
7. Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas 23, 55-56).
A partir dessas dores, podemos pensar em como Maria nos auxilia em nosso peregrinar de fé:
"Como poderíamos olhar para Nossa Senhora dolorosa e ao mesmo tempo querer que a nossa própria vida não tenha nada de dor?"
Podemos ver que a experiência dolorosa acompanhou Maria durante toda a sua vida. Desde que era uma jovem, quando apresenta seu recém-nascido no templo, cumprindo com a Lei dos judeus, até o momento ápice de dor, ao ver seu filho morto na Cruz. Só nesse aspecto poderíamos meditar durante muito tempo, porque o mundo em que vivemos parece ir em uma direção totalmente contrária a essa. Mesmo sabendo que não é possível uma vida sem dor, muitos parecem gastar sua vida inteira tentando fugir de qualquer experiência negativa, acreditando inclusive em falsos profetas que prometem o fim de todas as dores já aqui nesse mundo. Como poderíamos olhar para Nossa Senhora dolorosa e ao mesmo tempo querer que a nossa própria vida não tenha nada de dor? A perspectiva precisa ser outra, a perspectiva que ela teve pela fé. A dor, o sofrimento e a morte, se unidos ao seu Filho Jesus, nunca têm a última palavra. É a vida e a ressurreição que reinam ao final para aqueles que souberam permanecer firmes na fé.
E foi isso que Maria fez. Permaneceu firme na fé em todos os momentos difíceis, inclusive, conta o Evangelho, que estava de pé junto a cruz, como símbolo de sua fé viva, mesmo em meio a tanto ódio contra seu Filho. Por isso ela é capaz de recebe-lo em seus braços, morto, e de sepultá-lo com a esperança de que ao que ela estava vivendo sucederia a vitória do amor. O amor venceria a morte e nos traria a salvação, a reconciliação da humanidade com Deus.
Que nesse dia possamos unir-nos às dores de Maria, para que aprendamos com ela a viver a dimensão da Cruz que todo cristão está chamado a viver, para com Jesus sairmos também vitoriosos nessa caminhada que estamos fazendo até o encontro definitivo com Deus no céu.
                                                                                               Ir. João Antonio Johas Leão
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