quinta-feira, 14 de junho de 2012
Dom José Francisco receberá Pálio do papa Bento XVI
No próximo dia 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo, dom José Francisco Rezende Dias, arcebispo de Niterói (RJ), estará entre os arcebispos do mundo todo que receberão o Pálio das mãos do Santo Padre, o papa Bento XVI, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa por jovens romanas, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.
Nos primeiros séculos da era cristã, o Pálio era usado exclusivamente pelos Papas. A partir do sexto século é que passou a ser usado também pelos arcebispos metropolitanos. Os pálios são abençoados pelo Papa e colocados sobre o túmulo do Apóstolo São Pedro, sobre o qual está o altar principal da Basílica Vaticana. No dia 29 de junho, os Pálios são dali levados para a celebração eucarística e colocados sobre o colarinho dos novos arcebispos.
No início de seu pontificado, o papa Bento XVI se referiu ao Pálio com as seguintes palavras: “tecido em lã pura, que me é colocado sobre os ombros (…), a lã do cordeiro pretende representar a ovelha perdida ou também a doente e frágil, que o pastor coloca sobre os ombros e conduz às águas da vida”. Afirmou ainda, “o pálio diz antes de tudo que todos nós somos guiados por Cristo (…), ao mesmo tempo convida-nos a levar-nos uns aos outros.” O simbolismo da lã pura sobre os ombros recorda o Bom Pastor que leva as ovelhas consigo e, as cruzes bordadas em lã negra lembram as chagas de Cristo e sua Paixão salvadora.
Cada ano cerca de 35 arcebispos do mundo inteiro recebem o pálio. Quando retornam para suas arquidioceses, levam não só o colarinho de lã que lhes foi imposto pelas mãos do sucessor de São Pedro, mas também o compromisso de traduzir nas atividades pastorais aquilo que esse tradicional sinal litúrgico representa, isto é, a fé em Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador, o compromisso de imitar o Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, e a comunhão com a Sé Apostólica.
Nossos cumprimentos ao estimado Dom José Francisco, que no início da década de 80, exerceu o ministério presbiteral em nossa paróquia.
Com informações do site da CNBB
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Parabéns ao Dom José Francisco pela homenagem e ao Prof. Luiz Rosa pelo blog! Aliás o Paraíso de José merecia uma página no Facebook também!
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