As dores de Nossa Senhora: meditação
Texto referencial: “e uma espada transpassará a tua alma”. (Lc 2,35)
1 – Maria mesmo tendo sido escolhida pelo Pai, para tornar-se a mãe do verbo encarnado, concebido pela obra do Espírito Santo, não foi poupada do sofrimento que nos acompanha, mesmo sendo ela liberta do pecado original. Era inocente. Áleas, não poderia ser diferente. O puríssimo salvador, não poderia proceder de mãe que não fosse digna dele. Áleas, sua vida se tornou um vale de lágrimas.
2 – Foi vista como mulher simples e pobre. Mãe, cujo Filho pensavam ser de José. O próprio esposo não foi poupado de dúvida cruciante. Onde, ela deu à luz? Onde estava o corpo diplomático quando Jesus nasceu? Porque precisa fugir para o Egito? Sendo o seu filho Senhor do céu e da terra? Ridicularizado: “pode vir uma coisa boa de Nazaré?” Vendo a rejeição do filho, sua perseguição, traição, flagelação, coroação de espinho, crucificação e morte aparentemente ignominiosa aos olhos de todos? É verdade, que os próprios discípulos, menos um fugiram? Vimos assim todas a as suas dores? Não, pois certamente passou por um mar de sofrimento, mas foi fiel até o fim.
3 – Que nós soframos é compreensível pois somos pecadores. Não só não correspondemos bem a nossa vocação e missão, mas somos ainda ingratos e omissos. Desobedientes a Deus e não prontamente solícitos com os irmãos e irmãs. Mas tudo tem seu culto, a infidelidade, a quem a comete e os fiéis pela fidelidade a Deus por isso, Mãe dolorosa ajudai-nos e rogai por nós, pois sois nossa mãe também. Áleas, já, descobrimos pelos nossos santuários, pelo mundo a fora, são verdadeiras cátedras de evangelização, santificação dos pecadores.
Mãe das Dores ajudai-nos em nossos sofrimentos!
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