pregar moralismo é outra.
Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||
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A coroa de espinhos, Maria: a mãe, Madalena, a Beú, Verônica, João, Simão Cireneu, o ladrão que defendeu Jesus, o bom soldado, quem chorou ao ver o cortejo dos três condenados, as santas mulheres, todos eles entenderam aquela semana!
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Da outra parte há pregadores e até padres, pastores e leigos pregando o laxismo ou o moralismo.
O laxismo prega um Jesus Vale Tudo, bonzinho demais que deixa o fiel viver como quer. …
O moralista prega um Jesus vingativo e severo demais. Não deu conta de viver como ele viveu? Então que se dane; ou se converta ou mude de religião! …
Entre consideração e comiseração situa-se a misericórdia, que é a grande pedagogia de Jesus.
Para ele não há justiça sem misericórdia e não há misericórdia sem justiça. Ele sabia aplicar os remédios para cada alma!
É claro que somos chamados a viver correta e santamente, mas isto leva tempo. Não se converte um fiel à força. Longas orações, segundo Jesus, não é piedade. A quantidade não salva uma alma! Orações conscientes e inteligentes, sim!
Repetir orações poderosas, repetir preces ao santo da nossa devoção, fazer jejuns constantes deu certo para alguns, mas não com todos.
Os fariseus eram rígidos e impunham pesados fardos nos fiéis que os seguiam. Não era moral inteligente! Passavam do limite!
Jesus corrigiu isso! Viver a moralidade proposta por Moisés e por ele mesmo; sim! Converter o fiel pelo moralismo, nunca!
Jesus sempre dava chance. Não vivia de dedo em riste e apontando o purgatório ou o inferno. Ao contrário; vivia apontando o Céu e olhando ao redor onde houvesse quem precisasse dele!
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Esta semana é um tempo de conversão pessoal e até de conversão coletiva, mas também tempo de misericórdia pessoal e coletiva.
Todas as orações e cerimônias apontam para salvação e libertação e para a solidariedade!
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Subir a um palco na semana santa para apontar os pecados da humanidade, mas esquecer os próprios pecados é pregar moralismo, mas não o cristianismo e, menos ainda, o catolicismo que, pelo próprio termo grego significa: INCLUSÃO, cat-holos, para todos!
A expressão não é CONVERTA-SE: é CONVERTAMOS-NOS!
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