terça-feira, 12 de novembro de 2024

Paróquia São José - Paraisópolis (MG):

Horários de missa e outros eventos

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Dia 13 - Quarta-feira

19h Missa votiva em louvor a São José na Matriz

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Dia 14 - Quinta-feira

19h Terço dos homens na Matriz

19h Confissões dos crismandos no Centro Pastoral São José

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Dia 15 - Sexta-feira

5h30 - Missa na Matriz

6h30 Oração das Mil misericórdias na Matriz

19h Missa de Crisma na Matriz

19h - Grupo de Oração Maranathá na capela da Soledade

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Dia 16 - Sábado

19h Missa na Matriz

19h - Missa na comunidade São Francisco

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Dia 17 - 33º Domingo do Tempo Comum 

7h - Missa na Matriz       9h - Missa na Matriz

    11h - Missa da igreja de Santa Edwiges

19h Missa na Matriz         19h Missa na igreja de Santo Antônio

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Reflexão necessária:

Nós estamos crescendo e vocês diminuindo...

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Ela falou discordando de mim! Não me vê como seu catequista. Acha que sou contra os carismáticos! Não sabe que eu também sou carismático, mas não da RCC, que eu respeito!

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Foi o que disse a dona Dóris V.T. E argumentou perguntando:

-  POR QUE o Sr. acha que os mosteiros de vida contemplativa estão cheios de candidatas?  E as comunidades de louvor, oração e vida estão com milhões de candidatos? E os seminários e noviciados de homens e mulheres, dificilmente passam de 10 candidatos por ano?

Foram as perguntas que dona Dóris me fez! E emendou:

-   Será porque, depois do Concílio Vaticano, a Igreja perdeu a essência e o rumo?

- Será porque os jovens católicos preferem uma Igreja mais tradicional e conservadora?

EIS MINHA RESPOSTA:

-  Todos os livros que li sobre grandes mudanças no mundo e na Igreja, a resposta era a de que a cada reação sempre houve uma contrarreação! A cada reforma era seguida por uma contra reforma.

Igrejas foram sucedidas por outras Igrejas. E no decurso vieram outra contra-igrejas.

A mudança radical da parte de alguns católicos esquerdistas ou reformistas que dominavam os meios de comunicação nos anos 60/80, anos depois foram surpreendidos por uma reação dos anti Concílio.

Os que reagiram eram de perfil conservador e tradicionalista.

Mas, atentemos para os ciclos da História: -reformistas e conservadores políticos e religiosos cedem lugar para atualizadores e, outra vez , vêm novos movimentos de purificação e, em seguida, vem outra mudança e outro avanço. É o pêndulo da História!

Todas eras tiveram sua perestroika e sua glasnost. Concílios sucederam a outros concílios e uma revolução sucedeu a outra!

Em meio século, o pêndulo da História política e religiosa do mundo costuma ir de um lado para o outro.

Na igreja católica estamos vivendo este fenômeno.

Mas não é coisa de jovem que opta para voltar ao passado. Foram seus mestres que os convenceram de que o passado era melhor. É coisa de pregador insatisfeito com as atualizações de sua própria Igreja. Então dão marcha a ré.

A mídia e a internet completam estas mudanças. Os jovens seguem. Os adultos os motivam!

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Vai mudar de novo? Haverá outros ciclos de atualização? Tudo indica que sim! Quem viver verá!!!

Depois de 1959 -65 a maioria dos papas eram atualizadores. Levaram adiante o Concílio.

Mas quem mais reagiu foram os leigos católicos com posições políticas conservadoras, em guerra contra o avanço da esquerda e contra o comunismo.

Estando em guerra ideológica tachavam qualquer atualização como marxismo. Mas era apenas o novo catecismo atualizado e nascido do Concílio. Eles nunca viram as atualizações da nossa Igreja com bons olhos!

Houve, sim, uma pequena porcentagem de padres e bispos descontentes com o VATICANO II , mas quem mais reagiu foram os leigos com viés político disfarçados em católicos piedosos e defensores do passado .

O assunto tornou-se fortemente ideológico e partidário!

Releiam a história e constatem se não foi isto mesmo!

Não era defesa da fé católica: era defesa da democracia capitalista.

A esquerda perdeu e houve um ensaio de retomada dos valores conservadores. A política foi para a direita e para o centro.

Sessenta anos depois muitos católicos leigos influentes continuam atacando a TL marxista, que já perdeu o discurso.

Estes católicos agem como se não houvesse, há 3 mil anos, a TL BÍBLICA.

Releiam os 150 salmos. Eram cantos e salmos de libertação. Era a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO BÍBLICA.

O marxismo veio quase 3 mil anos depois… E os catequistas da época, já estavam pregando libertação há 30 séculos!…

E, padre jovem, eu já cantava a Teologia da Libertação Bíblica e sem o viés marxista!

O papa Bento XVI condenou apenas a TL com viés Marxista, não a TL histórica e Bíblica.

Releia os 150 salmos. Eram cantos de libertação! E era libertação política não marxista, e era teologia bíblica libertadora!… É claro que eram políticos e religiosos!

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                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj

Dia Mundial dos Pobres:

Papa almoçará com 1.300 pessoas carentes

Francisco presidirá a celebração eucarística na Basílica de São Pedro às 10h locais. Antes da missa o Pontífice abençoará 13 chaves, representando os 13 países onde a Família Vicentina com o Projeto "13 casas" para o Jubileu, construirá novas moradias para as pessoas carentes. Dentre esses países se encontra também a Síria. Foram iniciadas várias iniciativas de solidariedade, como o pagamento de contas para as famílias desfavorecidas através do contato com as paróquias.

Papa no almoço com os pobres em 2023  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Um almoço com mais de mil pobres, a bênção das 13 chaves que simbolizam o projeto de construção de moradias para os desfavorecidos, a abertura durante todo o dia do ambulatório já normalmente destinado à assistência aos necessitados. É assim que o Papa Francisco viverá o oitavo Dia Mundial dos Pobres que será celebrado no domingo, 17 de novembro.

Um dia proposto pela primeira vez em 2017, desejado fortemente pelo Papa Francisco para convidar a Igreja a "sair" dos seus muros para encontrar a pobreza nas várias formas em que ela se manifesta no mundo de hoje.

Este ano, em vista do início do Jubileu 2025, o Papa escolheu como lema uma passagem do Livro do Eclesiástico: "A oração do pobre eleva-se até Deus". Esta expressão, que vem do antigo autor sagrado Ben Sira, torna-se imediata e facilmente compreensível. O Papa reitera que os pobres têm um lugar privilegiado no coração de Deus, que está atento e próximo de cada um deles. Deus escuta as orações dos pobres e, diante do sofrimento, fica “impaciente” até que lhes faça justiça. Na verdade, o Livro do Eclesiástico diz ainda: “O julgamento de Deus será a favor dos pobres”.

A bênção das chaves e o almoço na Sala Paulo VI

Como de costume, o Papa Francisco presidirá a Celebração Eucarística na Basílica de São Pedro às 10h. Antes da Santa Missa, o Papa Francisco abençoará simbolicamente 13 chaves, que representam os 13 países em que a Aliança Famvin para os Sem-Teto (FHA), da Família Vicentina, construirá novas casas para pessoas desfavorecidas, com o projeto "13 casas" para o Jubileu. Dentre estes países encontra-se também a Síria, cujas 13 casas serão financiadas diretamente pela Santa Sé como gesto de caridade para o Ano Santo.

Este grande ato de solidariedade foi possível graças à generosa doação da UnipolSai (uma companhia seguro italiana), que quis contribuir com entusiasmo em vista do Ano Santo para este sinal de esperança para uma terra ainda martirizada pela guerra. Depois, na Sala Paulo VI, o Papa almoçará junto com 1.300 pobres. O almoço, organizado pelo Dicastério para o Serviço da Caridade, será oferecido este ano pela Cruz Vermelha Italiana e será animado por sua Fanfarra Nacional. Ao final do almoço, cada pessoa receberá uma mochila oferecida pelos Padres Vicentinos (Congregação da Missão), contendo alimentos e produtos de higiene pessoal.

Os serviços do Ambulatório "Mãe de Misericórdia"

O Ambulatório Mãe da Misericórdia, uma estrutura ligada ao Dicastério para o Serviço da Caridade que oferece diariamente assistência médica gratuita aos pobres e necessitados, permanecerá aberta o dia inteiro, das 8h às 17h00, na semana de 11 a 16 de novembro. Sempre haverá um serviço de atendimento médico. Além disso, todos os dias serão feitas vacinas contra gripe, feitos exames de sangue, testes e medicamentos. Todos os serviços são gratuitos e reservados para aqueles que vivem em situações de pobreza, marginalização ou dificuldade. Medicamentos e terapias necessários também serão sempre garantidos. Médicos especialistas de 18 especialidades diferentes estarão presentes. As consiultas especializadas oferecidas durante a semana incluirão: cardiologia, ortopedia, oftalmologia, cirurgia geral, reumatologia, dermatologia, odontologia, ginecologia, pneumologia, otorrinolaringologia, oncologia, ultrassom, urologia, psiquiatria, neurologia, doenças infecciosas, gastroenterologia, nefrologia e podologia.

Iniciativas de caridade

O Dicastério para a Evangelização atenderá às necessidades dos mais necessitados com diversas iniciativas de caridade, incluindo, por exemplo, o pagamento de contas para famílias menos favorecidas através de contatos com as paróquias. Uma iniciativa possível graças à tradicional generosidade da UnipolSai. Na semana anterior ao Dia, todas as comunidades paroquiais e diocesanas serão chamadas a colocar no centro de suas atividades pastorais, através de sinais concretos, a atenção às necessidades dos pobres do seu bairro.

Uma oportunidade para acolher

Como é tradição, o Dicastério para a Evangelização preparou um Subsídio Pastoral, traduzido em seis línguas, que é oferecido ao povo de Deus para que, nas palavras de dom Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, “o Dia Mundial possa ser uma provocação permanente para as nossas comunidades estar atentas e acolhedoras para com aqueles que se encontram em maior necessidade e dificuldade”. E continuou: “Neste caminho rumo ao Jubileu ordinário de 2025, que a atenção aos mais necessitados faça com que todos nos tornemos peregrinos de esperança no mundo que precisa ser iluminado pela presença da Luz”.

Este subsídio Pastoral para a preparação para o Dia Mundial dos Pobres está disponível gratuitamente no site:

http://www.evangelizatio.va/content/pcpne/it/attivita/gmdp/2024/sussidio.html.

“Na sua Mensagem – continuou dom Fisichella – o Papa Francisco convida todos a aprender a rezar pelos pobres e a rezar junto com eles, com humildade e confiança. O Dia Mundial dos Pobres é uma oportunidade para tomar consciência da presença dos pobres em nossas cidades e comunidades e para compreender as suas necessidades. Como sempre, o Papa também mencionou os “novos pobres”, que surgem da violência das guerras, da “má política feita com armas” que provoca muitas vítimas inocentes. Não nos esqueçamos, porém, dos voluntários que nas nossas cidades continuam dedicando grande parte do seu tempo à escuta e ao apoio aos mais pobres. São rostos concretos que, com o seu exemplo, "dão voz à resposta de Deus à oração de quem se dirige a Ele". "O Dia Mundial dos Pobres é também uma oportunidade para recordar cada um deles e agradecer ao Senhor".

A partir de quarta-feira, 13 de novembro, será possível retirar ingressos gratuitos, mediante disponibilidade, no Ponto Oficial de Informação do Jubileu, localizado na Via della Conciliazione 7, para aqueles que desejarem participar da Missa.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

A Basílica Vaticana

torna-se digital e abre-se ao mundo

A Fábrica de São Pedro e a Microsoft apresentam o projeto “AI-Enhanced Experience”: um verdadeiro “gêmeo” digital do templo, coração do cristianismo, que também pode ser visitado por quem não pode vir a Roma para o Jubileu.

“Decodificar para o homem de hoje, com a ajuda da tecnologia digital, o entrelaçamento de história, arte e espiritualidade que tornam a Basílica única no mundo.” Com essas palavras, o arcipreste da Basílica de São Pedro, cardeal Mauro Gambetti, presidente da Fábrica de São Pedro, apresentou na Sala de Imprensa da Santa Sé, nesta segunda-feira (11/11), o fruto da colaboração entre os responsáveis pela Basílica, coração espiritual do cristianismo, e a Microsoft, uma das empresas de informática mais importantes do mundo.

Quatrocentas mil fotos para um gêmeo digital

Durante três semanas, drones, câmeras e lasers capturaram mais de 400 mil imagens de alta resolução dentro da Basílica, que foram usadas para criar um modelo 3D ultra-preciso da igreja mais famosa da cristandade. O AI for Good Lab da Microsoft elaborou dados de fotogrametria da equipe francesa Iconem, aperfeiçoando o gêmeo digital com precisão milimétrica. Os algoritmos de inteligência artificial preencheram as lacunas, melhoraram os detalhes e criaram uma reconstrução virtual perfeita. Uma verdadeira cópia virtual da Basílica construída sobre o túmulo de Pedro, obra-prima da arte e da arquitetura mundial, além de símbolo de Roma.

Uma ajuda para os peregrinos, mas também para os estudiosos

A partir de 1º de dezembro próximo, imagens geradas por inteligência artificial permitirão a quem se conectar ao site interativo da Basílica visualizar tanto o interior quanto o exterior da Basílica, desfrutando de uma experiência imersiva através de modelos 3D detalhados e um programa educacional inspirado no modelo “Minecraft”. Um gêmeo digital que ajudará os visitantes e peregrinos, mas também permitirá a estudiosos e restauradores explorar o universo policromado do monumento com precisão e detalhes sem precedentes.

Brad Smith e o cardeal Gambetti na sala de imprensa


Uma Basílica que abre suas portas ao mundo

"A Basílica de São Pedro: AI-Enhanced Experience", é o nome do novo projeto, inserido na mais ampla "Missão Digital" lançada pela Fábrica de São Pedro, e baseado em tecnologias de ponta para permitir que peregrinos e visitantes de todo o mundo possam admirar e interagir com a Basílica. Será possível redescobrir a sua história e o seu papel como ponto de referência do cristianismo, bem como o de um precioso tesouro de arte e cultura para toda a humanidade. O lugar onde está sepultado o apóstolo Pietro, o espaço sagrado onde se preserva a arte gerada por gênios como Bramante, Michelangelo, Bernini e Rafael, Maderno e Canova, pode ser explorado e estudado como nunca antes. Uma escolha inovadora desejada pelo cardeal Gambetti que contou com a plena colaboração da Microsoft para abrir as portas da Basílica ao mundo - precisamente por ocasião do próximo Jubileu - e doar a sua espiritualidade, cultura e beleza, mesmo a quem não poderá vir a Roma no Ano Santo.

Algumas imagens do projeto “Basílica de São Pedro: Uma experiência potencializada pela inteligência artificial”

Um ponto de partida para a conservação

A inteligência artificial também ajudou a detectar e mapear as vulnerabilidades estruturais da Basílica, como rachaduras e mosaicos faltando, e permitirá uma melhor orientação dos futuros trabalhos de conservação. “Podendo desta forma explorar de perto o mosaico da cúpula - disse Gambetti - identificamos até pequenos ninhos de aranhas que agora serão removidos”.

Duas mostras digitais na Basílica

Duas novas exposições imersivas foram inauguradas por ocasião do Jubileu de 2025 dentro da Basílica. Petros Eni e Petros Eni Octagon, também oferecerão aos peregrinos e visitantes “reais” uma combinação especial de conhecimento histórico e exploração digital, mostrando aspectos importantes da evolução da Basílica ao longo dos séculos.

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Entrevista do cardeal Gambetti sobre a Basílica Vaticana digital

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Um modelo “para sempre”

“A inteligência artificial permite-nos admirar esta Basílica de uma forma única e inovadora nunca vista antes”, disse na Sala de Imprensa Brad Smith, presidente da Microsoft. “Esta parceria, que une instituições e inovação tecnológica, criou uma experiência memorável para todos aqueles que querem aprofundar a história e o significado deste lugar extraordinário. Geramos, também para as gerações futuras, um modelo da Basílica Vaticana que viverá para sempre”.

Um espaço para encontrar Deus

“Fomos animados por um desejo que não é simplesmente estético ou ligado a uma inovação tecnológica”, explicou o padre Francesco Occhetta, secretário da ‘Fundação Fratelli Tutti’, que coordenou o projeto da Microsoft. “Muitas pessoas estão procurando um espaço sagrado onde possam se encontrar diante de Deus, e a reconstrução digital da Basílica ajudará nesse encontro em todos os cantos do mundo. Por esse motivo, essa visão 3D reconecta a arquitetura sagrada ao corpo de São Pedro e representa uma extensão dele”.

A “Basílica em saída”

Por último, o cardeal Gambetti disse na Sala de Imprensa da Santa Sé que o vídeo de apresentação do projeto foi mostrado ao Papa Francisco na audiência aos técnicos e parceiros da Fábrica de São Pedro, durante a qual o Pontífice reiterou que a Basílica é “casa de oração para todos os povos" e que deve acolher a todos. O cardeal especificou que a criação da Basílica virtual faz parte de um plano coordenado mais amplo de serviços e atividades de comunicação, que definiu para uma “Basílica em saída”. “Conseguimos iniciar o processo de informatização da gestão documental, dos arquivos e dos recursos humanos da Fábrica”, explicou. “Foram criadas plataformas e aplicativos para oferecer serviços aos peregrinos e visitantes, a fim de melhorar a sua experiência em São Pedro”. “Afinal – concluiu – a Igreja sempre fez isso, tentando comunicar a sua fé no divino através das linguagens da época e do contexto cultural ao qual pertence”.

Fabio Colagrande – Vatican News

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Onde andam os corações? P. Tony Neves

 – breve síntese da “Dilexit nos”

O Papa Francisco acaba de nos surpreender, em plena Assembleia Sinodal (24.10), com a publicação da sua quarta encíclica: ‘Amou-nos!’. O tema é absolutamente inesperado: o Coração de Jesus, sugerindo a evolução de uma devoção tradicional para uma espiritualidade moderna.

P. Tony Neves, em Roma

Padre Tony Neves nos estúdios da Rádio Vaticano

Eu já li, já sublinhei e expliquei à Vaticanews o que acho que o Papa Francisco quer. Penso que o seu objetivo maior é que os cristãos olhem para Cristo, como o grande ‘cardiologista’ que tem um grande coração, mas que, sobretudo, tem uma grande capacidade de tratar corações. O que eu acho interessante neste documento, é que é estudado, de uma forma muito profunda e radical, o mundo que, em muitos aspetos e momentos, parece ter perdido o seu coração, porque se notam muitos problemas ‘cardíacos’ na humanidade hoje: muita injustiça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita desigualdade, também muito afastamento de Deus, que é o ‘cardiologista’ por excelência.

E esses valores - segundo o Papa, segundo esta encíclica -  resultam de alguma incapacidade que as pessoas têm demonstrado em olhar para Deus como a fonte do amor e, por isso, o ‘Amou-nos!’ remete para o essencial da vida, para o essencial da humanidade, para o essencial da Igreja: a urgência de amar, pois  Cristo disse: ‘como o Pai me amou, Eu também vos amei e vocês serão meus amigos se vos amardes uns aos outros como irmãos’. Quer dizer, no fundo no fundo, é esta a mensagem para um mundo que tem problemas ‘cardíacos’, ou seja, tem alguma dificuldade de amar: a solução está na fonte, o Coração de Jesus e, por isso, é necessário olhar para este coração trespassado, para este Deus que se oferece, que se dá pela vida dos outros e torna-se urgente aumentar os índices de amor na humanidade.

Podemos dizer que esta encíclica é a chave de interpretação deste pontificado. Li também diversos comentários nesse sentido e concordo. Esta encíclica acaba por resumir as grandes linhas do pensamento do Papa Francisco: a misericórdia, a ternura, a escuta dos outros, a atenção a quem é pequenino, o ter muito cuidado com a falta de humanidade em atitudes, em decisões políticas, em decisões económicas, em partilhas sociais. Eu creio que isso tudo está muito presente na encíclica e, sobretudo, há propostas… porque o que eu acho de bom neste Papa Francisco, seguindo a tradição da Igreja, é que ele não passa a vida a deitar abaixo, a denunciar. Nós denunciamos o que é de denunciar, mas sobretudo nós anunciamos, propomos, lançamos reflexões que abrem caminhos de felicidade, de mais humanidade, de Salvação…  dizemos nós, em linguagem mais cristã –  assim concluí a minha reflexão partilhada na Rádio Vaticano.

Volto ao texto da encíclica para destacar algumas frases que mais me marcam: ‘É necessário que todas as ações sejam colocadas sob o “controle político” do coração’ (13); ‘É aí, nesse Coração, que finalmente nos reconhecemos e aprendemos a amar’ (30); ‘O resultado é negativo quando vivemos, muitas vezes, um cristianismo que esqueceu a ternura da fé, a alegria do serviço, o fervor da missão pessoa-a-pessoa, a cativante beleza de Cristo, a gratidão emocionante pela amizade que Ele oferece e pelo sentido último que dá à vida (80);  É por isso que a oração mais popular, dirigida como um dardo ao Coração de Cristo, diz simplesmente: ‘Eu confio em Vós’. Não são necessárias mais palavras’ (90); ‘Mas sempre vencerá a misericórdia, que alcançará a sua expressão máxima em Cristo, palavra definitiva de amor’ (100); ‘S. Teresinha, quando tinha quinze anos, encontrou uma maneira de resumir a sua relação com Jesus: ‘Aquele cujo coração batia em uníssono com o meu’ (134); ‘Os Santuários consagrados ao Coração de Cristo, espalhados por todo o mundo, são uma atraente fonte de espiritualidade e fervor’(149); ‘Reconhecer que diante d’Ele sempre estamos em débito, nunca em crédito’ (159); ‘Isto convida-nos agora a procurar aprofundar a dimensão comunitária, social e missionária de toda a autêntica devoção ao Coração de Cristo.

Com efeito, o Coração de Cristo, ao mesmo tempo que nos conduz ao Pai, envia-nos aos irmãos. Nos frutos de serviço, fraternidade e missão que o Coração de Cristo produz através de nós, cumpre-se a vontade do Pai’(163); ‘É preciso voltar à Palavra de Deus para reconhecer que a melhor resposta ao amor do seu Coração é o amor aos irmãos’ (167); ‘S. João Paulo II dizia também que ‘para construir a civilização do amor’, a humanidade de hoje precisa do Coração de Cristo. Precisa da vida, do fogo e da luz que vêm do Coração de Cristo’(184).

E conclui o Papa Francisco: ‘O que está expresso neste documento permite-nos descobrir que o que está escrito nas encíclicas sociais Laudato si’ e Fratelli tutti não é alheio ao nosso encontro com o amor de Jesus Cristo, pois bebendo desse amor tornamo-nos capazes de tecer laços fraternos, de reconhecer a dignidade de cada ser humano e de cuidar juntos da nossa casa comum’ (217).

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                                                                                                                     Fonte: vaticannews.va

domingo, 10 de novembro de 2024

Reflexão do padre Zezinho:

Os eternos fofoqueiros da fé!

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Usam a fé para lucrar e criar púlpitos e seguidores fanatizados

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Cada qual veja se este não é o seu defeito! Louvemos a Deus se não fazemos estas coisas!…

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Jesus, Pedro e Paulo alertaram, mas não foram e não continuam sendo ouvidos.

(1Tm 1,4-7) (Tt1,14) (Mt 24,11) (Mt 24,26)

Os falsos doutores, os fofoqueiros da fé, os criadores de fake news da fé, sempre existiram, já no tempo de Isaías, Jeremias e 650 anos antes de Cristo e nos anos 30 em Israel.

Os criadores de notícias falsas da fé inventavam mensagens, dizendo-se porta vozes do Céu. A maioria fanáticos todos eles trouxeram problemas para Jesus e para os apóstolos.

Mentiam e deturpavam para jogar o povo contra Jesus e os apóstolos. Espalhavam que Jesus era possuído pelo demônio!

Naquele tempo não havia internet, nem celular, nem TV, nem os instrumentos de comunicação de hoje.

Mas os fanáticos raivosos sempre existiram. Mentiam descaradamente enquanto posavam de defensores da verdade, da LEI e das ESCRITURAS.

Jesus falou deles claramente e mandou-nos tomar cuidado com essa gente perigosa. Moviam céus e terra para catar mais um adepto e depois o faziam ainda piores do que seus mestres. (.) Jesus sabia com quem estava lidando.

Eram semeadores de joio e este cereal embora pareça trigo é falso. Cresce, mas se revela apenas palha, porque não tem conteúdo nenhum.

Vivem de blá blá blá e chegam a falar por horas e horas sem nenhuma palavra de vida eterna.

Quem estudou a Bíblia e os grandes pregadores da fé nestes últimos 20 séculos saberá se tais falsos profetas de agora realmente conhecem Jesus e as escrituras, ou se estão apenas divulgando a sua denominação, sua recém fundada igreja, seu guetos, e a si mesmos!

Jesus também mandou tomar cuidado como o fermento dos fariseus e dos saduceus (Mt 16,6) Eram de má qualidade. Não dava bom pão!

Com raiva tentaram desqualificar Jesus que estava alertando o povo contra eles.

Não conseguindo juntaram-se às fake news dos escribas e doutores da lei e decidiram matá-lo.

Isto! Jesus morreu porque denunciou as mentiras políticas e religiosas dos poderosos seu tempo. Eles tinham a mídia do seu tempo … Era a infame: DIZEM QUE ELE FALOU ISSO!…

E aquela mídia não estava a serviço da verdade!

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                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj

Ao alertar para a tentação da hipocrisia,

Papa exorta a fazermos o bem sem aparecer

Que a Virgem Maria nos ajude a combater a tentação da hipocrisia dentro de nós mesmos – Jesus diz a eles: “Hipócritas”, é uma grande tentação a hipocrisia -, e nos ajude a fazer o bem sem aparecer e a fazê-lo com simplicidade.

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!

Hoje o Evangelho da liturgia (cfr. Mc 12,38-44) fala-nos de Jesus que, no templo de Jerusalém, denuncia perante o povo a atitude hipócrita de alguns escribas (crf. vs. 38-40).

A estes últimos era confiado um papel importante na comunidade de Israel: liam, transcreviam e interpretavam as Escrituras. Por isso eram muito considerados e as pessoas lhes prestavam reverência.

Para além das aparências, no entanto, seu comportamento muitas vezes não correspondia ao que ensinavam. Alguns, de fato, fortes pelo prestígio e poder de que gozavam, olhavam os outros “de cima para baixo”, faziam pose e, escondendo-se por detrás de uma fachada de falsa respeitabilidade e de legalismo, arrogavam-se privilégios e chegavam até mesmo a cometer verdadeiros furtos em detrimento dos mais fracos, como as viúvas (cfr. v. 40). Em vez de usarem o seu papel para servir os outros, faziam dele um instrumento de prepotência e de manipulação. E acontecia que também a oração, para eles, corria o risco de não ser mais um momento de encontro com o Senhor, mas uma ocasião para ostentar respeitabilidade e falsa piedade, útil para atrair a atenção das pessoas e obter consensos (cfr. ibid.).

Comportavam-se como pessoas corruptas, alimentando um sistema social e religioso em que era normal tirar vantagem às custas dos outros, especialmente dos mais indefesos, cometendo injustiças e garantindo a impunidade.

Destas pessoas Jesus recomenda tomar distância, “ter cuidado” (ver versículo 38) de não imitá-las. Pelo contrário, com a sua palavra e o seu exemplo, como sabemos, ensina coisas muito diferentes sobre a autoridade. Ele fala dela em termos de abnegação e de serviço humilde (cf. Mc 10,42-45), de ternura materna e paterna para com as pessoas (cf. Lc 11,11-13), especialmente em relação às necessitadas (Lc 10,25-37). Convida a quem tem autoridade a olhar para os outros, a partir da sua própria posição de poder, não para humilhá-los, mas para elevá-los, dando-lhes esperança e ajuda.

Então podemos nos perguntar: eu, como me comporto nos meus âmbitos de responsabilidade? Ajo com humildade ou tiro vantagens da minha posição? Sou generoso e respeitoso com as pessoas ou as trato de forma rude e autoritária? E com os irmãos e as irmãs mais frágeis, estou próximo deles, sei inclinar-me para ajudá-los a se levantarem?

Que a Virgem Maria nos ajude a combater a tentação da hipocrisia dentro de nós mesmos, a fazer o bem sem aparecer e com simplicidade.

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sábado, 9 de novembro de 2024

Repercutindo as leituras deste domingo:

Um povo generoso com pregadores nem sempre gentis

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Padre Zezinho

As leituras, para os católicos, nesta missa de hoje, falam de Elias que fez coisa boa, mas que passou do limite em outra ocasião, em que se prevaleceu mandando matar 450 sacerdotes de Baal.

Deus não faz isso. Mas Elias, que fazia o bem, também fez o mal usando o nome de Javé. Não há profetas que acertam sempre. Pregadores também são pecadores!

Deus é fiel para sempre, mas nós estamos longe sermos fiéis a Ele para sempre.

A maioria que faz o bem, às vezes também, faz bobagem. Somos como tangerinas sadias que às vezes tem um ou dois gomos podres.

Deus sabe o que fazer com nossos dois gomos podres. Nós é que às vezes jogamos a tangerina inteira no lixo.

Só que pessoas, assim como as tangerinas, na sua maioria são aproveitáveis. É só tirar o gomo podre! O resto tem jeito! Deus dá um jeito. Jesus veio fazer isto! Recuperar ovelhas perdidas, aproveitar o que resultou de bom em nós! Isto se chama: MISERICÓRDIA!

As leituras deste domingo fazem um triste retrato de milhares de pregadores de hoje, sejam eles católicos ou evangélicos ou pentecostais …

Estão quase todos a pedir ofertas ou dízimos nos templos e na Rede Social. Querem mais Pix, dão dez ou vinte vezes o número da conta do banco, pedem mais e mais e mais e finalmente falam dos evangelhos,

Isto, quando falam, porque alguns pregadores falam mais do Antigo e do que do Novo Testamento.

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Mc 12,38-44

Reprisemos um dos textos e o situemos nos dias de hoje.

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(Mc 12,37-41) "E a grande multidão o escutava com prazer.

Ao ensinar, Jesus dizia: “Cuidado com os escribas e doutores da Lei. Pregam bonito, mas não vivem o que pregam!

Eles fazem questão de andar com amplas túnicas e de serem cumprimentados nas praças, gostam dos primeiros assentos na sinagoga e dos lugares de honra nos banquetes.

Mas devoram as casas das viúvas, enquanto rezam longas orações. Tudo calculado para tirar vantagens. Jesus afirma que tal tipo de pregador será julgado com mais rigor.

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                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj

O Papa aos doadores de sangue:

gesto desinteressado e anônimo que derruba barreiras

No 65º aniversário da fundação da Federação Italiana de Associações de Doadores de Sangue (Fidas), Francisco destaca a alegria que advém de doar “gratuitamente” uma “parte importante” de si mesmo que “não olha para a cor da pele” ou “pertença religiosa” de quem o recebe".

O vosso gesto desinteressado e anônimo é um sinal que vence a indiferença e a solidão, ultrapassa fronteiras e derruba barreiras.

Por ocasião do 65º aniversário da fundação da Federação Italiana das Associações de Doadores de Sangue (Fidas), o Papa Francisco recebe uma delegação na manhã deste sábado, 9 de novembro, na Sala Paulo VI. A sua reflexão se articula em torno de três aspectos principais: alegria, testemunho e solidariedade.

“Doar com amor traz alegria”

O primeiro é um elemento frequente em ambientes de voluntariado “e mais geralmente entre pessoas comprometidas com o bem dos outros”.

Doar com amor, de fato, traz alegria. O próprio Jesus o diz: 'É maior felicidade dar que receber!'

"Fomos feitos para dar amor"

Na raiz desta felicidade está o fato de “fomos feitos para dar amor, para fazer do amor a inspiração de todas as nossas atividades”, explica Francisco, citando Bento XVI. No dom, “toda a nossa vida muda e floresce à medida que entramos na dinâmica luminosa do Evangelho, na qual tudo encontra o seu sentido e a sua plenitude na caridade”.

Vós doais gratuitamente aos outros uma parte importante de vós mesmos, vosso sangue, e certamente conheceis a felicidade que advém do compartilhar.

O sangue “não olha para a cor da pele”

O segundo aspecto destacado pelo Papa é o testemunho. Francisco observa como quem doa não sabe a quem se destina o seu sangue. Da mesma forma, quem recebe uma transfusão geralmente desconhece a identidade do seu benfeitor.

E o próprio sangue, nas suas funções vitais, é um símbolo eloquente: não olha para a cor da pele, nem para a pertença étnica ou religiosa de quem o recebe, mas entra humildemente onde pode, procurando alcançar, correndo através das veias, a cada parte do organismo, para ali levar energia energia. É assim que age o amor.

Estender o braço, como Jesus

No ato de estender o braço no momento da doação do sangue, o Papa traça um paralelo com o gesto “feito por Jesus na Paixão, quando estendeu voluntariamente o corpo na Cruz”. Um ato “que fala de Deus”, acrescenta Francisco, tomando emprestadas as palavras de João Paulo II em relação à “missão evangelizadora da Igreja”, que “passa pela caridade”.

Chegar até o coração

O terceiro e último aspecto citado pelo Papa é a solidariedade. O sangue chega ao coração, definido, na sua Encíclica Dilexit nos, como o “centro unificador da pessoa”, para onde convergem a “valorização de si e a abertura aos outros”.

Francisco exorta os presentes a viverem a doação como “um caminho de crescimento espiritual” e, reafirmando mais uma vez os conceitos de João Paulo II, “como um dom ao Senhor da Misericórdia, que se identifica com quem sofre”. “Não esqueçais isto”, exorta Francisco, “o sangue chega ao coração. Seguir o sangue para chegar ao coração”. Ou seja, “abraçar cada vez mais cada homem e mulher que encontreis, todos, em uma só caridade”.

Edoardo Giribaldi – Cidade do Vaticano

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                                                                                                                     Fonte: vaticannews.va

Para nossa reflexão:

Neurose de posse

José Antonio Pagola

Uma das contribuições mais valiosas do evangelho para o homem contemporâneo é a de ajudá-lo a viver com um sentido mais humano no meio de uma sociedade que sofre de “neurose de posse”.

O modelo de sociedade e de convivência que configura nossa vida diária está baseado não no que cada pessoa é, mas no que cada pessoa tem. O importante é “ter” dinheiro, prestígio, poder, autoridade… Aquele que possui isto sai na frente e triunfa na vida. Aquele que não consegue algo disto fica desqualificado.

Desde os primeiros anos, educa-se a criança mais para “ter” do que ser. O que interessa é que ela se capacite para que no dia de amanhã tenha uma posição, alguma renda, um nome, uma segurança. Assim, se inconscientemente, preparamos as novas gerações para a competição e a rivalidade.

Vivemos num modelo de sociedade que facilmente empobrece as pessoas. A demanda de afeto, ternura e amizade que pulsa em todo ser humano é atendida com objetos. A comunicação fica substituída pela posse de coisas.

As pessoas se acostumam a avaliar-se a si mesmas pelo que possuem. E desta maneira, correm o risco de ir se incapacitando para o amor, a ternura, o serviço generoso, a ajuda solidária, o sentido gratuito da vida. Esta sociedade não ajuda a crescer em amizade, solidariedade e preocupação com os direitos do outro.

Por isso adquire relevo especial em nossos dias o convite de Jesus a avaliar a pessoa a partir de sua capacidade de serviço e de solidariedade. A grandeza de uma vida se mede, em última análise, não pelos conhecimentos que a pessoa possui, nem pelos bens que ela conseguiu acumular, nem pelo êxito que pôde alcançar, mas pela capacidade de servir e ajudar outros a viver de maneira mais humana.

Quantas pessoas humildes, como a viúva do evangelho, contribuem mais para a humanização de nossa sociedade, com sua vida simples de solidariedade e ajuda generosa aos necessitados, do que muitos protagonistas da vida social, política ou religiosa, hábeis defensores de seus interesses, de seu protagonismo e de sua posição.

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JOSÉ ANTONIO PAGOLA cursou Teologia e Ciências Bíblicas na Pontifícia Universidade Gregoriana, no Pontifício Instituto Bíblico de Roma e na Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém. É autor de diversas obras de teologia, pastoral e cristologia. Atualmente é diretor do Instituto de Teologia e Pastoral de São Sebastião. Este comentário é do livro “O Caminho Aberto por Jesus”, da Editora Vozes.

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                                                        Fonte: franciscanos.org.br       Banner: Frei Fábio M. Vasconcelos