sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Paróquia São José - Paraisópolis (MG):

 Horários de missa e outros eventos

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Dia 21 - Sábado

19h - Missa na Matriz

19h - Missa no Centro Pastoral São Francisco

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Dia 22 - 25º Domingo do Tempo Comum 

7h - Missa na Matriz      9h - Missa na Matriz

    11h - Missa da igreja de Santa Edwiges

19h - Missa na Matriz        19h - Missa na igreja da Santo Antônio 

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25º Domingo do Tempo Comum:

Leituras e Reflexão

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1ª Leitura: Sb 2,12.17-20

Leitura do Livro da Sabedoria

Os ímpios dizem: “Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina. Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz e comprovemos o que vai acontecer com ele. Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos. Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; vamos condená-lo a morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”.

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Responsório: Sl 53(54)

- É o Senhor quem sustenta minha vida!
- É o Senhor quem sustenta minha vida!

- Por vosso nome, salvai-me, Senhor; / e dai-me a vossa justiça! / Ó meu Deus, atendei minha prece / e escutai as palavras que eu digo!

- Pois contra mim orgulhosos se insurgem, † e violentos perseguem-me a vida: / não há lugar para Deus aos seus olhos. / Quem me protege e me ampara é meu Deus; / é o Senhor quem sustenta minha vida!

- Quero ofertar-vos o meu sacrifício / de coração e com muita alegria; / quero louvar, ó Senhor, vosso nome, / quero cantar vosso nome, que é bom!

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2ª Leitura: Tg 3,16-4,3


Leitura da Carta de São Tiago

Caríssimos, onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más. Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz. De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós? Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais e cultivais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir. E a razão está em que não pedis. Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois só quereis esbanjar o pedido nos vossos prazeres.

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Evangelho: Mc 9,30-37

Proclamação do Evangelho de São Marcos

Partindo daí Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava, porque estava ensinando seus discípulos. E dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue na mão dos homens, e eles o matarão. Mas, quando estiver morto, depois de três dias ele ressuscitará.» Mas os discípulos não compreendiam o que Jesus estava dizendo, e tinham medo de fazer perguntas.

Quando chegaram à cidade de Cafarnaum e estavam em casa, Jesus perguntou aos discípulos: «Sobre o que vocês estavam discutindo no caminho?» Os discípulos ficaram calados, pois no caminho tinham discutido sobre qual deles era o maior. Então Jesus se sentou, chamou os Doze e disse: «Se alguém quer ser o primeiro, deverá ser o último, e ser aquele que serve a todos.» Depois Jesus pegou uma criança e colocou-a no meio deles. Abraçou a criança e disse: «Quem receber em meu nome uma destas crianças, estará recebendo a mim.  E quem me receber, não estará recebendo a mim, mas àquele que me enviou.»

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Reflexão do padre Johan Konings

Seguir Jesus: ambição ou humildade?

Políticos em campanha eleitoral levantam crianças diante das câmeras da televisão… Mas qual deles se importa realmente com o futuro das crianças abandonadas, com os meninos de rua, com a educação popular? O que conta não é a criança, e sim, o voto.

Jesus faz da pouca importância das crianças uma lição para seus seguidores. Os discípulos não compreendiam quando Jesus falava de seu sofrimento; pelo contrário, ficavam discutindo quem era o maior dentre eles. Por causa disso, Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse que a criança estava aí como se fosse ele mesmo – e até mais do que isso: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças estará acolhendo a mim mesmo. E quem me acolher, estará acolhendo não a mim, mas Àquele que me enviou” (evangelho).

A liturgia de hoje nos ajuda a cavoucar mais a fundo o mistério que está por trás dessas palavras. Enquanto os discípulos não levaram muito a sério as crianças, Jesus se identifica com uma criança, porque tem uma profunda consciência do amor paterno de Deus. Na 1ª leitura, o justo que chama Deus de pai é considerado insuportável pelos poderosos, que só dão importância à força e à arrogância. E a 2ª leitura nos mostra quanto mal faz a ambição dentro da comunidade cristã. Na lógica o mundo, o que importa é a prepotência, a ambição. Mas Deus é o pai do justo, sobretudo do justo oprimido. Na criança desprotegida, ele mesmo se torna presente.

O justo humilde, perseguido pelos prepotentes, e que chama Deus de pai, é a prefiguração do próprio Jesus. A grandeza mundana não importa. Uma criança sem importância pode ser representante de Jesus e, portanto, de seu Pai, Deus mesmo. E se não for uma criança, pode ser um mendigo, um desempregado, um aidético…. No aspecto de não terem poder, esses sem-poder parecem-se com Jesus. Nossa “ambição”deve ser: servir Jesus neles. Então, seremos grandes.

Alguém talvez chame isso de falsa modéstia: dizer-se humilde julgando-se superior aos outros. Já os empresários o chamarão de desperdício, pois quem se refugia na humildade nunca vai realizar as grandes coisas de que nossa sociedade tanto precisa… O raciocínio de Jesus vai no sentido oposto: as ambições deste mundo facilmente encontram satisfação, se há quem delas pode tirar proveito. Todo mundo colabora. Mas quem não tem poder só pode contar com Deus e com os “filhos de Deus”, os que querem ser semelhantes a ele. Então, de repente, não é a ambição que move o mundo, mas a força do amor que Deus implantou em nós. Não o orgulhoso ou o ambicioso, mas o humilde consegue despertar a força do amor que dorme no coração do ser humano. A criança desperta em nós o que nos torna semelhantes a Deus, nosso Pai.

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PE. JOHAN KONINGS nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina, ligado ao Colégio para a América Latina (Fidei Donum). Veio ao Brasil, como sacerdote diocesano, em 1972. Em 1985 entrou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e, desde 1986, atuou como professor de exegese bíblica na FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte. Faleceu no dia 21 de maio de 2022. Este comentário é do livro “Liturgia Dominical, Editora Vozes.

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Reflexão em vídeo de Frei Gustavo Medella

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        Fonte: franciscanos.org.br    Banners: diocesedeblumenau.org.br   Fábio M. Vasconcelos

Catequese com o padre Zezinho:

Aparecida, Guadalupe, Fátima e Medjugore

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Sou padre católico e sigo as orientações dos Papas e Bispos e Teólogos, quando se trata de pregar sobre Nossa Senhora e sobre as manifestações dela através dos tempos.

Também as devoções a alguns mistérios ou aspectos de Cristo, eu só divulgo se o bispo de Roma autorizou!

Na Igreja Católica existem orientações sobre sinais, aparições e manifestações. Não cabe a mim dar minha opinião sobre os videntes, sobre santos que viram ou não viram, sobre devoções que aceito ou não aceito. A mim de ensinar o que a Igreja ensina! Se não sei eu consulto!

Fui a Fátima e Guadalupe, vivo indo a Aparecida e santuários, creio em manifestações do Céu, mas ouço a Igreja. Nem todas as devoções são sadias. Há graves desvios em algumas devoções e espera-se dos padres catequistas que se pronunciem. “Tal Grupo está ensinando isto, mas estão exagerando no que ensinam sobre Jesus ou Maria ou São Miguel”

Temos Papa, bispos e um catecismo oficial e atual. Eu os consulto!

Por isso leio, quero saber mais, mas não divulgo o que Roma não aceita ou manda guardar prudência! Se algum padre divulga algum vidente e algumas vidências é risco deles. Eu pergunto aos bispos da região e a Roma.

É que temos um magistério que incentiva e, se preciso corrige ou proíbe. Se querem seguir minhas catequeses, não embarquem em qualquer pregação ou devoção. Ouçam o bispo da diocese!

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                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj

O Papa aos Movimentos Populares:

 luta contra a economia criminosa

Francisco encontra-se com os representantes dos Movimentos Populares em San Calisto, sede do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, por ocasião do décimo aniversário do primeiro encontro no Vaticano. Encoraja-os na luta contra as injustiças sociais, exorta-os a dar voz aos pobres de quem “todos dependemos” e relança a proposta de um Salário Básico Universal e de impostos mais elevados para os multimilionários. Por fim, expressa o desejo de deixar às novas gerações um mundo melhor.

Francisco chega discretamente ao Palazzo San Calisto, no coração do bairro Trastevere, onde está sediado o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que hoje, 20 de setembro, acolhe o evento “Plantar uma bandeira diante da desumanização”, no décimo aniversário do primeiro Encontro Mundial dos Movimentos Populares (EMMP) com o Papa Francisco realizado em Roma.

O “Encontro”, espaço de fraternidade entre organizações de base dos cinco continentes que conta com uma plataforma que visa promover a cultura do encontro em favor dos 3Ts (techo, tierra y trabajo, ou teto, terra e trabalho), por meio desta iniciativa se propõe a dialogar e refletir sobre o caminho percorrido desde 2014 para enfrentar os desafios atuais em favor da justiça social e da paz na nossa casa comum.

E o Papa, ao chegar à mesa dos participantes, escuta o diálogo entre aqueles que nos últimos anos se comprometeram a garantir que nenhuma família fique sem casa, “nenhum agricultor sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade que deriva do trabalho”, como afirma o lema do EMMP.

Promover a fraternidade

O discurso do Papa é longo, proferido em espanhol e intercalado com vários adendos de improviso, e aborda os temas da justiça social, que convida a cuidar dos mais desfavorecidos, dos idosos e das crianças, a ter " compaixão", isto é, “sofrer com”, estar ao lado dos outros, ser voz daqueles que não têm voz, porque estão à margem da sociedade ou são ignorados. Mas Francisco também convida as pessoas mais vantajadas a colocarem à disposição os seus bens, porque “as riquezas são feitas para serem partilhadas, para criar, para promover a fraternidade”, e recorda que “sem o amor não somos nada” e que é preciso agir de forma que este amor seja eficaz em todas as relações, porque tudo deve ser feito com amor e que é preciso insistir para que exista justiça, tal como fez a viúva do Evangelho, sem violência.

A ganância dos ricos

O Pontífice recorda, antes de tudo, o que foi escrito no início do seu pontificado na Evangelii gaudium, reiterando que até que “os problemas dos pobres sejam radicalmente resolvidos, renunciando à autonomia absoluta dos mercados e da especulação financeira e atacando as causas estruturais da desigualdade, não se resolverá nenhum problema do mundo, em última análise, nenhum problema." Porque “dependemos todos dos pobres, todos, também os ricos”.

Confia que há quem lhe disse de falar muito dos pobres e pouco da classe média e pede desculpas por isso, mas ressalta que a centralidade dos pobres no Evangelho não pode ser negada e que, portanto, não é o Papa que os coloca no centro das atenções, mas Jesus, por isso “é uma questão da nossa fé e não pode ser negociada”.

O vídeo que conta a história dos 10 anos desde o primeiro Encontro Mundial dos Movimentos Populares

Se não houver “boas políticas, políticas racionais e justas que fortaleçam a justiça social para que todos tenham terra, teto, trabalho, para que todos tenham um salário justo e direitos sociais adequados – diz ele – a lógica do descarte material e do descarte humano irá se difundir, deixando espaço para a violência e a desolação":

Infelizmente, muitas vezes são precisamente os mais ricos que se opõem à realização da justiça social ou da ecologia integral por pura ganância. Mascaram, sim, esta ganância com a ideologia, mas é a velha e conhecida ganância. Fazem pressão sobre os governos para que apoiem más políticas que os favoreçam economicamente.

Partilhar os bens

O desejo do Papa é que “as pessoas economicamente poderosas saiam do isolamento, rejeitem a falsa segurança do dinheiro e se abram à partilha de bens, que têm um destino universal porque derivam todos da Criação”.

As riquezas devem ser partilhadas, insiste o Pontífice, “não como esmola”, mas “fraternalmente”. E para que os pobres sejam ajudados, o seu convite aos movimentos populares é o de pedir, gritar, lutar, solicitar as consciências, porque “avança uma forma perversa de ver a realidade”, que “exalta a acumulação de riquezas como se fosse uma virtude”", e ao invés disso é um vício:

Acumular não é virtuoso, não é virtuoso, distribuir é. Jesus não acumulava, multiplicava, mas multiplicava e seus discípulos distribuíam. Recordem-se que Jesus nos disse: “Não ajunteis para vós tesou­ros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração."

O grito dos excluídos

Competir cegamente “para ter cada vez mais dinheiro não é uma força criativa, mas uma atitude pouco saudável, um caminho para a perdição”, acrescenta Francisco, que considera este comportamento “irresponsável, imoral e irracional”, porque “destrói a criação e divide as pessoas" e isso não deve se deixar de denunciar, pois "o grito dos excluídos pode também despertar as consciências adormecidas de muitos líderes políticos", a quem cabe "fazer valer os direitos econômicos, sociais e culturais", que são "reconhecidos por quase todos os países, pelas Nações Unidas, pela doutrina social de todas as religiões, mas que muitas vezes não se manifestam na realidade socioeconômica”.

Compaixão

E depois a justiça social deve ser acompanhada pela compaixão, que “significa sofrer com o outro, partilhar os sentimentos dos outros” e “não consiste em dar esmolas” aos necessitados, “olhando para eles de cima para baixo, olhando para eles a partir das próprias seguranças e dos próprios privilégios", "compaixão significa aproximar-se uns dos outros", a compaixão é carnal, fraterna, profunda.

Quer compartilhemos o mesmo sofrimento ou sejamos movidos pelo sofrimento dos outros. A verdadeira compaixão constrói a unidade das pessoas e a beleza do mundo.

Ninguém deve ser desprezado

O Papa denuncia também “a ‘cultura do vencedor’ que é um aspecto da ‘cultura do descarte”, aquela prática, por parte de quem, forte por “certos sucessos mundanos” - muitas vezes “fruto da exploração das pessoas e da pilhagem da natureza" ou produtos "da especulação financeira ou da evasão fiscal", ou da "corrupção ou do crime organizado" - sente "o direito de desprezar arrogantemente os 'perdedores'".

Mas “esta atitude arrogante”, “o exultar da própria supremacia sobre os que estão em pior situação” -  que “é o oposto da compaixão” - “não acontece apenas com os mais ricos, muitas pessoas caem nesta tentação”, alerta Francisco.

Este “olhar de longe, de cima, com indiferença, com desprezo, com ódio”, gera violência, gera “silêncio indiferente”. E “o silêncio diante da injustiça abre caminho à divisão social, a divisão social abre caminho à violência verbal, a violência verbal abre caminho à violência física, a violência física à guerra de todos contra todos” sublinha Francisco, acrescentando que somente quando se tem que ajudar uma pessoa a se levantar, se pode olhar para ela de cima para baixo.

É necessário o amor

É preciso amor, é em síntese a reflexão de Francisco. Este amor é aquele visto pelo Pontífice dias atrás em Díli, na escola “Irmãs Alma” que acolhe crianças com deficiência ou com malformações. “Sem amor isto não se compreende”, confidencia o Papa ter pensado ao visitar a estrutura. “Se o amor é eliminado como categoria teológica, categoria ética, econômica e política, perde-se o rumo”, por isso “a justiça social, e também a ecologia integral, só podem ser compreendidas po meio do amor”, porque “sem amor não somos nada”, repete. E este amor deve ser vivido na vida quotidiana, nas relações familiares e em cada espaço comunitário.

Darwinismo social

Na ganância matemática da conveniência e do individualismo, prepondera alguma forma de “darwinismo social”, a "lei do mais forte" que justifica primeiro a indiferença, depois a crueldade e, finalmente, o “extermínio”. Tudo isto “vem do Maligno”.

Mais uma vez, o Papa exorta a perder a memória histórica e recorda a imagem que lhe é cara do “poliedro”, da família humana e da casa comum, tornada resplandecente pelos valores universais desenvolvidos a partir das raízes de cada povo. “Lembremo-nos disso: global, mas não universal”, diz ele. Hoje, quando se busca “padronizar e subjugar tudo”, é preciso ter cuidado. Cuidado com os “crocodilos” que se camuflam, chegam na margem “pulando como cangurus” e depois mordem.

O drama do crime organizado

Por fim, o Papa Bergoglio centra-se em um tema que o preocupa muito: as muitas formas de criminalidade organizada que “crescem nas terras aradas pela pobreza e pela exclusão”: “Tráfico de drogas, prostituição infantil, tráfico de seres humanos, violência brutal do bairro”. Este drama deve ser enfrentado: "Sei que vocês não são polícias, sei que não podem enfrentar diretamente os grupos criminosos", diz aos Movimentos Populares, mas "continuem a combater a economia criminosa com a economia popular. Não desistam... Nenhuma pessoa, especialmente nenhuma criança, pode ser uma mercadoria nas mãos dos traficantes de morte, os mesmos que depois lavam o dinheiro sangrento e jantam como respeitáveis ​​cavalheiros nos melhores restaurantes."

Apostas on-line e crimes virtuais

Neste contexto trágico, o Papa não esquece o flagelo das apostas on-line: «É uma dependência... Significa colocar as mãos nos bolsos das pessoas, sobretudo dos trabalhadores e dos pobres. Isso destrói famílias inteiras." Na verdade, existem doenças mentais, desespero e suicídios causados ​​por “ter um cassino em cada casa pelo celular”.

O Pontífice faz, portanto, um apelo aos empresários de informática e inteligência artificial: “Parem com a arrogância de acreditar que estão acima da lei”. E também, acrescenta, previnam a disseminação do ódio, da violência, das fakenews, do racismo e impeçam que as redes sejam utilizadas para difundir pornografia infantil ou outros crimes."

Salário Básico Universal

No final do seu longo discurso, o Papa relança a proposta de um Salário Básico Universal para que “ninguém fique excluído dos bens primários necessários à subsistência”. Depois, expressa um desejo pessoal: "Como gostaria que as novas gerações encontrassem um mundo muito melhor do que aquele que recebemos!". Isto é, um mundo que não seja ensanguentado pelas guerras e pela violência, ferido pelas desigualdades, devastado pela pilhagem da natureza, pelos modos de comunicação desumanizados, com poucas utopias e enormes ameaças. A realidade diz o contrário, mas devemos sempre ter esperança. “A esperança – garante Francisco – é a virtude mais débil, mas não desilude”. Nunca!

Tiziana Campisi – Cidade do Vaticano

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                                                                                                                     Fonte: vaticannews.va

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Medjugorje,

o "Nulla osta" do Papa

O documento do Dicastério para a Doutrina da Fé aprovado por Francisco não se pronuncia sobre a sobrenaturalidade, mas reconhece os abundantes frutos espirituais ligados à paróquia-santuário da Rainha da Paz e formula um juízo geral positivo sobre as mensagens, embora com alguns esclarecimentos.

“É chegado o momento de concluir uma longa e complexa história em torno aos fenômenos espirituais de Medjugorje. Trata-se de uma história em que se sucederam opiniões divergentes de Bispos, teólogos, comissões e analistas”. Estas são as palavras iniciais de “A Rainha da Paz”, uma nota sobre a experiência espiritual ligada a Medjugorje, assinada pelo cardeal Víctor Manuel Fernández e por monsenhor Armando Matteo, respectivamente prefeito e secretário da seção doutrinal do Dicastério para a Doutrina da Fé. Um texto aprovado pelo Papa Francisco em 28 de agosto, que reconhece a bondade dos frutos espirituais ligados à experiência de Medjugorje, autorizando os fiéis a aderir a ela - de acordo com as novas Normas para o discernimento desses fenômenos - uma vez que “foram verificados muitos frutos positivos e não se difundiram no Povo de Deus efeitos negativos ou arriscados”. Em geral, o juízo das mensagens também é positivo, embora com alguns esclarecimentos sobre algumas expressões. Também é enfatizado que “as conclusões desta Nota não implicam um juízo acerca da vida moral dos presumidos videntes” e que, em todo caso, os dons espirituais “não exigem necessariamente a perfeição moral das pessoas envolvidas para poder agir”.

Frutos positivos

Os lugares ligados ao fenômeno de Medjugorje são visitados por peregrinos do mundo inteiro. “Os frutos positivos revelam-se sobretudo na promoção de uma sadia prática da vida de fé”, de acordo com a tradição da Igreja. Há “abundantes conversões” de pessoas que descobriram ou redescobriram a fé; o retorno à confissão e à comunhão sacramental, numerosas vocações, “muitas reconciliações entre cônjuges e a renovação da vida matrimonial e familiar”. “É preciso mencionar - afirma a Nota - que tais experiências acontecem sobretudo no contexto das peregrinações aos lugares dos eventos originários, mais do que durante os encontros com os ’videntes' para presenciar as presumidas aparições”. Relatam-se também “numerosíssimas curas”. A paróquia da pequena localidade da Herzegovina é um lugar de adoração, oração, seminários, retiros espirituais, encontros de jovens e “parece que as pessoas vão a Medjugorje sobretudo para renovar a própria fé e não por causa de pedidos específicos”. Surgiram também obras de caridade que se ocupam de órfãos, dependentes químicos, deficientes e também há grupos de cristãos ortodoxos e de muçulmanos.

A mensagem da paz

A Nota do Dicastério prossegue examinando os aspectos centrais das mensagens, começando pelo da paz entendida não só como ausência de guerra, mas também em um sentido espiritual, familiar e social: o título mais original que Nossa Senhora atribui a si mesma é de fato “Rainha da Paz”. “Eu me apresentei aqui como Rainha da Paz para dizer a todos que a paz é necessária para a salvação do mundo. Somente em Deus se encontra a verdadeira alegria da qual deriva a verdadeira paz. Por isso, peço a conversão” (16.06.1983). É uma paz que é fruto da caridade vivida, que “implica também o amor por aqueles que não são católicos”. Um aspecto que se entende melhor “no contexto ecumênico e inter-religioso da Bósnia-Herzegovina, marcado por uma terrível guerra com fortes componentes religiosos”.

Deus no centro

O convite ao abandono confiante em Deus, que é amor, surge com frequência: “Podemos reconhecer um núcleo de mensagens nas quais Nossa Senhora não se põe a si mesma no centro, mas se mostra plenamente orientada para a nossa união com Deus”. Além disso, “a intercessão e a obra de Maria aparecem claramente submissas a Jesus Cristo, como autor da graça e da salvação em cada pessoa”. Maria intercede, mas é Cristo quem “nos dá a força, portanto, toda a sua obra materna consiste em motivar-nos a ir para Cristo”: “Ele vos dará força e a alegria neste tempo. Eu estou próxima de vós com a minha intercessão” (25.11.1993). Mais ainda, muitas mensagens convidam a reconhecer a importância de pedir a ajuda do Espírito Santo: “As pessoas erram quando se dirigem unicamente aos santos para pedir alguma coisa. O importante é rezar ao Espírito Santo para que desça sobre vós. Tendo-o, tem-se tudo” (21.10.1983).

Chamado à conversão

Nas mensagens aparece “um constante convite a abandonar um estilo de vida mundano e um excessivo apego aos bens terrenos, com frequentes convites à conversão, que torna possível a verdadeira paz no mundo”. A conversão parece ser o centro da mensagem de Medjugorje. Há também uma “insistente exortação a não subestimar a gravidade do mal e do pecado e a tomar muito a sério o chamado de Deus para lutar contra o mal e contra a influência de Satanás”, indicado como origem do ódio, da violência e da divisão. Também são fundamentais o papel da oração e do jejum, bem como a centralidade da Missa, a importância da comunhão fraterna e a busca do significado último da existência na vida eterna.

Esclarecimentos necessários

A segunda parte do documento destaca como “algumas poucas” mensagens se afastam do conteúdo listado até agora. E, portanto, “para evitar que este tesouro de Medjugorje seja comprometido, é necessário esclarecer algumas possíveis confusões que podem conduzir grupos minoritários a distorcer a preciosa proposta desta experiência espiritual”. Se algumas mensagens forem lidas parcialmente, elas podem parecer “conexas a experiências humanas confusas, a expressões imprecisas do ponto de vista teológico ou a interesses não totalmente legítimos”, embora algum erro possa não ser “devido à má intenção, mas à percepção subjetiva do fenômeno”. Em alguns casos, “Nossa Senhora parece mostrar certa irritação porque não foram seguidas algumas de suas indicações; adverte assim sobre sinais ameaçadores e sobre a possibilidade de não aparecer mais”. Mas, na realidade, outras mensagens oferecem uma interpretação correta: “Aqueles que fazem predições catastróficas são falsos profetas. Eles dizem: 'Em tal ano, em tal dia, acontecerá uma catástrofe'. Eu sempre disse que o castigo virá se o mundo não se converter. Por isso, convido todos à conversão” (15.12.1983).

Insistência nas mensagens

Depois, há mensagens para a paróquia nas quais Nossa Senhora parece desejar ter um controle sobre detalhes do caminho espiritual e pastoral, “dando assim a impressão de querer substituir-se aos organismos ordinários de participação”. Em outros momentos, insiste sobre a escuta e aceitação das mensagens, uma insistência provavelmente provinda “do amor e do generoso fervor dos presumidos videntes, que com boa vontade temiam que os chamados da Mãe à conversão e à paz fossem ignorados”. Esta insistência se torna ainda mais problemática quando as mensagens “se referem a pedidos de improvável origem sobrenatural, como quando Nossa Senhora dá ordens sobre datas, lugares, aspectos práticos e toma decisões sobre questões ordinárias”. Na verdade, é a própria Nossa Senhora que convida a relativizar as próprias mensagens, submetendo-as ao valor inigualável da Palavra revelada nas Sagradas Escrituras: “Não busqueis coisas extraordinárias, mas antes tomai o Evangelho, lede-o e tudo vos será claro” (12.11.1982); “Por que fazeis tantas perguntas? Toda resposta está no Evangelho” (19.09.1981). “Não acrediteis nas vozes mentirosas que vos falam de coisas falsas, de uma falsa luz. Vós, filhos meus, tornai à Escritura!” (02.02.2018).

Resumo do Evangelho

A Nota indica como problemáticas aquelas mensagens que atribuem a Nossa Senhora as expressões “o meu plano”, “o meu projeto”, expressões que “poderiam confundir. Na verdade, tudo quanto Maria realiza é sempre a serviço do projeto do Senhor e do seu plano divino de salvação”. Assim como não se deve erroneamente “atribuir a Maria um lugar que é único e exclusivo do Filho de Deus feito homem”. Por sua vez, o Dicastério para a Doutrina da Fé sublinha uma mensagem que pode ser considerada como uma síntese da proposta do Evangelho através de Medjugorje: “Desejo aproximar-vos sempre mais a Jesus e ao seu Coração ferido” (25.11.1991).

Culto público autorizado

“Ainda que isto não implique uma declaração do caráter sobrenatural” e recordando que os fiéis não são obrigados a crer nele, o nihil obstat - emitido pelo bispo de Mostar-Duvno em acordo com a Santa Sé - indica que eles “podem receber um estímulo positivo para sua vida cristã através desta proposta espiritual e autoriza o culto público”. A Nota também especifica que “a avaliação positiva da maior parte das mensagens de Medjugorje como textos edificantes não implica declarar que tenham uma direta origem sobrenatural”. E mesmo se possam subsistir - como é sabido - pareceres diversos “sobre a autenticidade de alguns fatos ou sobre alguns aspectos desta experiência espiritual, as autoridades eclesiásticas dos lugares onde ela esteja presente são convidadas a apreciar o valor pastoral e a promover a difusão desta proposta espiritual”. Permanece inalterado o poder de cada Bispo diocesano de tomar decisões prudenciais no caso de haver pessoas ou grupos que “utilizando inadequadamente este fenômeno espiritual, atuem de modo errado”. Por fim, o Dicastério convida aqueles que vão a Medjugorje “a aceitar que as peregrinações não são feitas para encontrar-se com os presumidos videntes, mas para ter um encontro com Maria, Rainha da Paz”.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Catequese com o padre Zezinho:

Alguém maior e mais capacitado do que nós!

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Houve vários profetas de renome em Israel. Israel rejeitou alguns e idolatrou a outros. O próprio Elias chegou a dizer que ele era o único profeta que sobrara. (1Rs 18,22)

Mas foi ele que, para provar que era portador do verdadeiro Deus, regou a lenha com água, orou e pediu fogo do Céu. A pilha de lenha se incendiou. (1Rs 18, 19-40)

Mas a fama subiu-lhe a cabeça. Vitorioso mandou matar 450 sacerdotes de Baal. Deus certamente não queria isso. O famoso profeta fez bobagem em nome de Javé. (1Rs 19,1)

Profetas em evidência precisam triplicar suas preces para que Deus os faça humildes. Caso contrário dirão bobagens e farão bobagens em nome da sua fama!

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João Batista reconheceu que alguém maior do que ele estava chegando. Revestiu-se humildade e apontou para alguém melhor e maior do que ele! (Lc 3,16)

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Todo pregador em evidência também deveria admitir que há outros pregadores maiores e melhores do que ele, apenas não tão evidentes como ele! A maioria nem quer ser.

Na maioria das universidades e púlpitos do mundo e do nosso país há grandes mestres do saber, mas eles fogem das câmeras e dos microfones da TV.

E além disso, muitas TVs não os convidam. Motivo: são de outra linha de pensamento católico! Vejo isto há anos! O púlpito nem sempre dialoga com a CÁTEDRA!

Tenho 83 anos e faz tempo que revelo e elogio os novos padres, novos pregadores e novos cantores com potencial maior do que o meu. Lecionei comunicação por 32 anos na nossa faculdade! Queria capacitar novos pregadores da fé.

Quem lê meus artigos, postagens, livros e canções sabe que sempre revelei novos talentos desde 1970. Recebi esta missão pelo cargo que ocupei por 20 anos.

Promover novos talentos para a Igreja faz parte da PASTORAL das Vocações, do Canto, da Juventude. É um dever de quem foi chamado a formar novos Jeremias ou Ezequiel ou Daniel.

Talvez errem como Elias ou Amós, ou Oséias, ou João ou Pedro. Mas acabarão se corrigindo!

PROFETA que é profeta acaba admitindo que ele também precisa se corrigir, enquanto corrige seu povo!

Fico agradecido a Deus quando ouço que motivei alguém a ser padre, religiosa, catequista, cantor, escritor.

Mas não ouso dizer que formei ninguém. Não tenho estoques de graças! Apenas fui buscar lá onde Paulo disse que ela existe abundância (Rm 12,3) (Rm 5,2)

Se você é católico evangelizado já sabe onde buscá-la.

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terça-feira, 17 de setembro de 2024

CNBB lança letra e música do hino da CF - 2025:

conheça os autores

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta nesta terça-feira, 17 de setembro, a letra e a música do hino da Campanha da Fraternidade 2025, que tem como tema: “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).

O processo de escolha da música e da letra da CF 2025 foi feito a partir de um concurso nacional, lançado em abril desse ano. Todos os inscritos participaram de uma formação on-line promovida pelo Setor de Música Litúrgica da CNBB em três etapas. A primeira etapa foi sobre o sentido da Campanha da Fraternidade em geral e especificamente sobre a próxima Campanha de 2025, com o padre Jean Poul, assessor do Setor de Campanhas da CNBB.

A segunda etapa foi sobre composição de letra, com Eurivaldo Ferreira, e a terceira etapa sobre composição de música, com Adenor Terra e frei Wanderson de Freitas, ambos pertencentes à Equipe de Reflexão de Música da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB.

Formação em música

Padre Jair Costa, assessor do Setor Música Litúrgica, salientou que “a formação foi uma experiência ímpar: na mesma sala de formação on-line estavam presentes compositores experientes, autores de hinos de outras CFs, intérpretes consagrados da música católica e compositores iniciantes, tendo acesso às mesmas ferramentas de composição. Foi uma riqueza encontrar tantas pessoas e partilhar das experiências e expectativas”. disse.

 O assessor do Setor Música Litúrgica explicou as etapas do concurso. “Aqueles que compõem em conjunto letra e música, enviaram na primeira etapa suas letras. Depois, puderam enviar suas melodias para a letra escolhida “, disse.

Padre Jair revelou que, entre os 246 inscritos, foram apresentadas 68 propostas de letra e 42 propostas de melodia. O processo de seleção da letra considerou a quantidade de sílabas em cada verso, a construção regular dos versos, e a possibilidade de se colocar uma música fácil para o povo cantar. Do ponto de vista teológico e pastoral, foi avaliada a sintonia com o tema da CF 2025, a capacidade de levantar esperança e provocar a conversão comunitária. E o processo de seleção da música buscou uma melodia que possa ser cantada por todos os grupos que vão refletir a CF: crianças, jovens e adultos; considerou também uma harmonia que possa ser executada com facilidade pelos instrumentistas das comunidades.

O autor da letra

A letra escolhida é de composição de Ismael Oliveira do Nascimento, natural de Iguatú (CE), pertencente à arquidiocese de Belo Horizonte (MG).

Por meio de um vídeo, Ismael relata que recebeu com muito entusiasmo e alegria a notícia de que sua letra foi escolhida para animar o hino da Campanha da Fraternidade de 2025. “Podemos dizer que o pano de fundo em toda a letra proposta é o magistério do Papa Francisco, que tem insistido bastante nesse diálogo com as mudanças climáticas”, disse.

Ismael Oliveira do Nascimento
Autor da letra da CF 2025

“Nós que estamos percebendo hoje essas mudanças na pele, no ar, na respiração. O Brasil está praticamente tomado por incêndios florestais, muitas vezes incêndios propositais, porque como o Papa mesmo diz, há uma inclinação do ser humano, parece ser até uma sina de destruir, de impedir que a criação floresça, que a criação desabroche, mas aí vem Deus com a sua misericórdia e não cansa de criar, a gente diz que Deus não cansa de perdoar, mas também não cansa de criar, talvez isso esteja em todas as entrelinhas do hino, que está muito baseado no magistério da Igreja, naquilo que propõe o Papa Francisco, as discussões atuais sobre a Casa Comum, com a nossa morada, então fica a animação para que na Quaresma do ano que vem a gente celebre com alegria, com entusiasmo e penitência esse tempo tão importante para nós”.

Saiba mais:

O autor da música

Miguel Philippi
Autor da música da CF 2025

Já o autor da música é o Miguel Philippi, regente de corais na arquidiocese de Florianópolis (SC). No vídeo ele aponta que é sempre um desafio compor uma nova melodia, mas que buscou atender os critérios que foram estabelecidos pela CNBB: uma música que fosse acessível para todos, bela, envolvente, e ao mesmo tempo que fosse original, buscando dar sentido à letra, com uma estrutura que valorize essa mensagem.

“As estrofes estão em tom menor. São um convite à reflexão, à oração, características tão próprias do tempo da Quaresma. O refrão está em tom maior, celebra a beleza da criação divina, inspirado também no cântico das criaturas de São Francisco, ao qual o próprio texto faz referência. Espero que esse hino possa nos ajudar a viver bem o tempo da Quaresma, e que seja instrumento de evangelização para a Igreja no Brasil”, finalizou.

Conheça o hino oficial da CF 2025:

Por Larissa Carvalho

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Catequese com o padre Zezinho:

Ir embora de Jesus!

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Já me perguntaram se não me importo com tantos ex-católicos indo para outras igrejas.

A um dos perguntadores respondi:

1 - Se são ex-católicos é porque já decidiram e já não estavam contentes conosco.

2 - No caso de Jesus, o causador não foi ele, mas no caso de muitos pregadores, a culpa pode ter sido nossa!

3 - Somos falhos e pecadores e não há nenhum pregador de religião que possa se comparar com Jesus. Ele nunca pecou! Nós, sim. Uns mais, outros menos.

4 - É claro que me importo. Eu gostaria de acertar numa catequese que os trouxesse de volta.

5 - Mas como creio em Deus e creio em Jesus, faço o que Jesus fez em Jo 6,64-68.

6 - Jesus deixou-os ir. E ele até disse aos outros discípulos.

“Vocês são livres para também irem embora de mim”,

Liderado por Pedro, eles ficaram!

7 - A estes católicos que abandonaram o púlpito e o altar católico, para sentar-se diante de um púlpito ou altar de outra igreja, continuarei chamando-os de irmãos e irmãs dissidentes.

8 - São dissidentes ou discordantes, mas ainda são nossos irmãos que, garantem que só foram embora da Igreja Católica, mas não foram embora de Jesus.

9 - Muitos dizem claramente que não têm saudade da eucaristia, nem da mãe de Jesus, nem dos santos, nem dos outros sinais, porque a Palavra de Deus os satisfaz.

Mas mudaram de templo para ouvir a voz de outro pastor.

10 - Na verdade, o único mestre e pastor de um cristão deveria chamar-se Jesus, independente da Igreja onde foi congregar!

Infelizmente muitos foram buscar modelos num púlpito famoso e não no Santo Livro.

11 - No caso dos que foram embora de Jesus (Jo 6,64-68) foi a doutrina da eucaristia que os escandalizou!

12 - Não foi Jesus que os expulsou. Foram eles que não quiseram mais ouvir aquela catequese que consideraram dura de ouvir ou seguir.

Os que mudaram de Igreja e de púlpito, quase sempre têm um porquê. Nossa Igreja ensina que devemos respeitá-los. Ainda assim, são nossos irmãos em Jesus. No fim, serão Deus e eles!

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