TAC torácica-abdominal negativa
À noite se manifestou um
episódio febril. Francisco manifestou sua solidariedade às crianças internadas
no departamento de Oncologia Pediátrica e Neurocirurgia Infantil e a todos os
doentes.
Continua a convalescência
do Papa no Hospital Gemelli de Roma depois da operação no intestino no domingo
passado: uma tomografia computadorizada resultou negativa e ontem à noite
se manifestou um episódio febril, como explica o comunicado do diretor da Sala
de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.
"Sua Santidade Papa
Francisco transcorreu um dia tranquilo, alimentando-se e locomovendo-se
autonomamente. À tarde, quis manifestar a Sua paterna proximidade às crianças
internadas no departamento de Oncologia Pediátrica e Neurocirurgia Infantil, enviando
a elas a Sua afetuosa saudação."
"À noite, acrescentou
Bruni, manifestou um episódio febril. Esta manhã, foi submetido a exames de
rotina, microbiológicos e a uma TAC torácica-abdominal, com resultado
negativo."
"O Santo Padre,
concluiu o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, prossegue os seus
tratamentos programados e a alimentação por via oral. Neste particular momento,
dirige o Seu olhar aos que sofrem, expressando a Sua proximidade aos doentes,
especialmente aos mais necessitados de cuidados."
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O Pe. Luigi Maria Epicoco
escreve editorial para o jornal vaticano L’Osservatore Romano e faz uma
reflexão sobre “O Papa e a graça da fragilidade”, nestes dias em que se
encontra hospitalizado. Uma oportunidade para lembrar que todo homem “tem
situações concretas para experimentar a fraqueza”. E que rezemos, pela cura e
por seu testemunho ao mundo: “quando estou fraco, então é que sou forte” (2
Coríntios 12:10).
Em edição desta quinta-feira
(7) do L’Osservatore Romano, o editorialista do jornal vaticano e também
assistente eclesiástico do Dicastério para a Comunicação, Pe. Luigi Maria
Epicoco, compartilha com os leitores uma reflexão a propósito das atuais
condições do Papa Francisco, internado desde domingo (4). O Pontífice fez uma
cirurgia programada no intestino e prossegue no Hospital Gemelli de Roma de
forma regular e satisfatória.
Com o título “O Papa e a graça da fragilidade”, Pe. Luigi descreve sobre
“um paradoxo do cristianismo”, difícil de aceitar por uma “certa narrativa
mundana”, ou seja, que “é a fragilidade o ponto forte do cristianismo, não a
sua ausência”. Assim, a fragilidade, símbolo de humanidade, nos permite “ver a
Graça de Deus” atuando em nós.
“É por isso que a notícia
de que o Papa Francisco foi hospitalizado para se submeter a uma cirurgia
programada é uma grande oportunidade, para cada um de nós, lembrar que Pedro
também é um homem e, como todo homem, ele também tem situações concretas para
experimentar a fraqueza.”
"Quando estou fraco,
então é que sou forte"
O Pe. Luigi escreve que
gosta “de pensar que até essa breve parada do Papa Francisco no Gemelli seja
uma ocasião para ele se sentir chamado mais profundamente ‘a pastorear as
ovelhas do Senhor’ através da desconfortável cátedra da fragilidade física,
consciente de que a oferta do próprio sofrimento tem um imenso valor aos olhos de
Deus, porque nos faz mais parecidos a Cristo”. Então, escreve o editorialista,
“a nossa oração por ele faz sentido, porque não é apenas uma oração para a
cura, mas uma oração de intercessão para que nos ofereça o testemunho mais
escandaloso aos olhos do mundo: ‘quando estou fraco, então é que sou forte’ (2
Coríntios 12:10).".
E o Pe. Luigi observa,
assim, que, nestes últimos anos, o Papa Francisco nos lembrou disso de muitas
maneiras:
“Somente se a Igreja não
tiver medo de mostrar a própria fragilidade então será verdadeiramente uma
Igreja forte porque é credível.”
Andressa Collet
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