"O Senhor nos consola com a ternura. Sejamos abertos a ela"
Cidade do
Vaticano (RV) – “Quando Jesus se aproxima de nós, sempre abre as portas e
nos dá esperança”, afirmou o Pontífice na missa celebrada na manhã desta
terça-feira, 10, na Casa Santa Marta. Na homilia, Francisco reiterou que não
devemos ter medo da consolação do Senhor, mas pedi-la e procurá-la. Este
consolo nos faz sentir a ternura de Deus.
Em Jesus sentimos o carinho de Deus |
Papa Francisco
começou sua homilia com a passagem de Isaías, quando o Senhor se aproxima de
seu povo para consolá-lo, para lhe “dar paz”. Este gesto de consolação –
explicou – é tão forte que “refaz todas as coisas”:
“O Senhor recria
as coisas, e a Igreja não se cansa de dizer que esta recriação é mais
maravilhosa do que a criação. E este “refazer”, disse ainda o Papa, “tem duas
dimensões importantes”:
“Quando o Senhor
se aproxima, nos dá esperança, sempre abre uma porta; sempre. E esta
proximidade e esperança são uma verdadeira força para a vida cristã, elas são
uma graça, um dom”.
“Quando, ao
contrário, um cristão se esquece da esperança, ou pior, perde a esperança, sua
vida não tem sentido. É como se sua vida fosse diante de um muro, do nada”.
Em seguida, o
Papa chamou a atenção para a beleza da leitura do dia: “Como pastor, ele levou
seu rebanho ao pasto, o reuniu, pegou a ovelhinha no ombro e conduziu as mães
com doçura. Esta é uma imagem de ternura; o Senhor nos conforta com ternura”.
“Ele, que é
poderoso, não tem medo da ternura; se faz pequeno”, prosseguiu. “No Evangelho,
o próprio Jesus diz: “A vontade do Pai é que nenhum dos pequenos se perca,
recordou o Papa, lembrando que “aos olhos do Senhor, cada um de nós é muito
importante”.
“Nos 40 dias
entre a Ressurreição e a Ascensão, o principal trabalho de Jesus foi consolar
os discípulos, aproximar-se deles e dar-lhes consolo”, recordou ainda,
terminando com uma prece:
“Que o Senhor
nos dê a graça de não termos medo da consolação, mas de sermos abertos a ela,
que nos dá esperança e nos faz sentir o carinho de Deus-Pai”. (CM)
Fonte: radiovaticana.va
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