domingo, 28 de agosto de 2016

Reflexão para a quarta semana de agosto

A vocação do leigo e da leiga na Igreja e no mundo

Estimados Diocesanos! É com grande alegria que a Igreja, dentro do mês vocacional, hoje celebra a “vocação do leigo e da leiga na Igreja e no mundo”. O Concílio Vaticano II, concluído em 1965, iniciou uma caminhada histórica de resgate do papel e da identidade dos leigos e leigas na vida da Igreja. Neste período, muitos desafios foram superados para que eles se tornassem cada vez mais “sal da terra e luz do mundo”, verdadeiros protagonistas na Igreja povo de Deus.
Nas visitas pastorais, vou conhecendo o rosto do povo de Deus das nossas comunidades. Mas hoje quero expressar particular gratidão aos milhares de leigos e leigas, que, na vivência da fé e por amor ao Senhor Jesus, se colocam a serviço da Igreja nas nossas comunidades. “O ministério de coordenação e de liderança é um verdadeiro lava-pés, cuja função é animar, organizar e coordenar a vida das comunidades, seguindo o Cristo Bom Pastor e agindo em nome da Igreja e em favor do povo”. (Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, Sal da Terra e Luz do Mundo, CNBB, Doc.105, n. 59).
O Documento 105 da CNBB, Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, entre outros temas, aborda o serviço cristão ao mundo. “É missão do povo de Deus assumir o compromisso sociopolítico transformador, que nasce do amor apaixonado por Cristo... Os cristãos são cidadãos e, como tais, junto com as pessoas de boa vontade, são interpelados a assumir ativamente esta cidadania em toda a sua amplitude... Ser cristão, sujeito eclesial, e ser cidadão não podem ser vistos de maneira separada... O cristão leigo expressa o seu ser Igreja e o seu ser cidadão na comunidade eclesial e na família, nas opções éticas e morais, no testemunho de vida profissional e social, na sociedade política e civil e em outros âmbitos. Busca sempre a coerência entre ser membro da Igreja e ser cidadão...”
“Os cristãos leigos e leigas são Igreja e como tal vivem sua cidadania no mundo, ou seja, assumem sua missão sem limites e fronteiras, através de sua presença nas macro e microestruturas que compõem o conjunto da sociedade. Eles sabem que a Igreja existe unicamente para servir. É a pessoa humana que deve ser salva. É a sociedade humana que deve ser renovada” (Documento citado, 167).
                                                                               Dom José Gislon - Bispo de Erexim (RS)
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                                                    Fonte: cnbb.org.br    Ilustração: paroquiavilafatima.com.br

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