terça-feira, 5 de junho de 2018

Papa Francisco sobre sua intenção para junho:

As redes sociais são um espaço de encontro e solidariedade
“Peçamos juntos para que as redes sociais não anulem a própria personalidade, mas que favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença”. Esta é a intenção de oração do Santo Padre para o mês de junho: “A Internet é um dom de Deus e também uma grande responsabilidade”, acrescentou.

Cidade do VaticanoO Papa Francisco, em O Vídeo do Papa de junho, afirma que as redes sociais são uma oportunidade de encontro e solidariedade, mas adverte que devem ser usadas respeitando a dignidade dos outros. Ele também enfatiza a importância de construir uma cidadania na rede como um lugar rico em humanidade.
“Peçamos juntos para que as redes sociais não anulem a própria personalidade, mas que favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença”, diz o Papa. “A Internet é um dom de Deus e também uma grande responsabilidade”, acrescentou.
No mundo, atualmente existem 3.196 bilhões de usuários ativos nas redes sociais, que representam 42% da população mundial. Entre as regiões onde tem uma maior concentração, destacam-se América do Norte, com 70% de usuários ativos em relação à população; o norte de Europa, com 66%; a Ásia Oriental, com 64%; e a América do Sul, com 63%.
“Aproveitemos as possibilidades de encontro e de solidariedade que as redes sociais oferecem”, pediu Francisco. “Vamos construir uma verdadeira cidadania na rede e que a rede digital não seja um lugar de alienação”, acrescentou.
“Convivemos com as redes sociais quase sem percebermos, mas, muitas vezes, ao invés de servir como um instrumento de verdadeira comunicação e comunhão, tornam-se um meio de discórdia e desinformação”, comenta o Pe. Frédéric Fornos, SJ, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Juvenil. “Façamos das redes sociais um lugar de humanização, de abertura ao outro, à sua cultura, à sua tradição religiosa e espiritual, à sua diferença; lugar de diálogo a serviço de uma cidadania responsável”, acrescentou.
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Assista:
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Comunhão nos matrimônios interconfessionais: 
Papa pede aprofundamentos
Uma carta da Congregação para a Doutrina da Fé esclarece o pensamento do Papa Francisco sobre o tema dos matrimônios interconfessionais, levantado pelo episcopado alemão: são necessários mais estudos para aprofundar um tema ecumênico que se refere a toda a Igreja.

Cidade do VaticanoUma questão sobre a qual os bispos são convidados a esperar uma normativa que seja comum a toda a Igreja. É a essência da carta do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, enviada em nome do Papa, ao presidente da Conferência Episcopal da Alemanha sobre o delicado tema da admissão à Eucaristia nos matrimônios interconfessionais, ou seja, quando um dos cônjuges é católico e outro protestante. No texto, sublinha-se a necessidade de avaliar com atenção as consequências que cada decisão no mérito da questão possa comportar aos equilíbrios alcançados no diálogo ecumênico.
Posição dos bispos alemães
O tema dos matrimônios interconfessionais – possibilidade reconhecida pelo Direito Canônico em determinadas condições – tinha sido contemplado em fevereiro passado pelos bispos alemães em um subsídio pastoral intitulado “Caminhar com Cristo – nas pegadas da unidade. Matrimônios mistos e participação comum na Eucaristia”. O documento, votado por dois terços da assembleia, abria a possibilidade ao cônjuge protestante de receber a Comunhão durante a Missa católica depois de um aprofundado diálogo com o pároco.
Decide o bispo
Aos sete bispos que em sede plenária não expressaram parecer favorável – e que escreveram uma carta com suas perplexidades ao Papa Francisco – o próprio Pontífice concedeu em 3 de maio o poder de levar o parecer comum para ser analisado pela cúpula da Congregação da Doutrina da Fé e pelos Dicastérios para a Unidade dos Cristãos e para os Textos Legislativos. Portanto, depois da carta do prefeito da Doutrina da Fé e na espera de ulteriores aprofundamentos que serão dedicados ao tema, o bispo diocesano permanece com a possibilidade de avaliar os casos assinalados e estabelecer as medidas necessárias.
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Tuíte do Papa para o Dia Mundial do Meio Ambiente
A proteção do meio ambiente é um tema fundamental para o Pontífice que escreve no tuíte: “Senhor desperta em nós o louvor e a gratidão pela nossa Terra e por todos os seres que criastes”.


Cidade do Vaticano - “Acabe com a poluição plástica. Se você não pode reutilizar, recuse”. Este é o tema escolhido pela ONU por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente 2018. Proclamado em 1972 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é celebrado todos os anos dia 5 de junho para sensibilizar as pessoas sobre a proteção da natureza.
O tema de 2018: não à poluição plástica
O tema desta edição é a luta à poluição plástica que destrói principalmente mares e oceanos. Segundo a PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), todos os anos entram nos oceanos mais de 8 milhões de toneladas de lixo plástico que poluem e destroem o ambiente marinho.
Francisco e o ambiente: “É preciso uma conversão ecológica”
A tutela do ambiente é um tema muito caro ao Papa Francisco que, em 2015, dedicou uma Encíclica ao tema. A Laudato si’ convida todos a cuidarem da casa comum. No texto, Francisco fala sobre a necessidade de uma “conversão ecológica” para a nossa terra ferida. “Todos – escreve na Encíclica – podemos colaborar, como instrumentos de Deus, para o cuidado da criação, cada um a partir da sua própria cultura, experiência, iniciativas e capacidades”.
O plástico: símbolo da poluição
“O plástico – fala ao Vatican News Andrea Masullo, diretor científico da Greenacord, associação cultural que luta pela salvaguarda do meio ambiente – tornou-se o símbolo de uma economia que se iludiu em poder ser auto-suficiente, ignorando os recursos da natureza. Nosso dever é pensar em uma economia que evite os problemas desde a sua fonte, para não ter que procurar mais tarde, desesperadamente, uma solução quando os problemas já ocorreram. É inútil pensar em resolver os problemas depois que certos materiais foram jogados no ambiente. Não devemos produzi-los mais, devemos pensar em soluções alternativas. Só então a despoluição do plástico poderá ter sucesso”.
O papel da mídia
Um sucesso que pode ser alcançado graças à colaboração dos meios de comunicação. “A mídia – prossegue o diretor – têm um papel fundamental em matéria ambiental pois são a ponte entre a ciência e as pessoas porque, muitas vezes, muitas questões ligadas ao ecossistema permanecem limitadas ao debate científico”.
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                                                                        Fonte: vaticannews.va    1ª foto: gaudiumpress.org

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