quarta-feira, 9 de agosto de 2017

“Fraternidade e políticas públicas”

é o tema da Campanha da Fraternidade 2019

Os bispos do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheram, na manhã desta quarta-feira, 09, o tema da Campanha da Fraternidade 2019. Após empate com outra proposta, foi escolhido – por seis votos a quatro – o tema “Fraternidade e políticas públicas”.
Dom Leonardo, Dom Sergio e Dom Murillo
debatem com demais participantes
A discussão a respeito da questão foi iniciada na manhã de ontem, logo no início da reunião do Conselho. A partir de 98 sugestões, enviadas por dioceses, regionais e órgãos governamentais, entre eles a Polícia Rodoviária Federal, os bispos chegaram a sete eixos temáticos postos em votação hoje: políticas públicas, trânsito, comunicação, família, educação, direitos humanos e fraternidade.
Após retomarem o debate e destacarem elementos importantes relacionados a cada temática, além da pertinência da reflexão no contexto social do Brasil, os bispos propuseram o título completo do tema para votação. Receberam votos as seguintes indicações: “Fraternidade e política públicas”, “Fraternidade: políticas públicas e direitos humanos” e “Trânsito: respeito à vida”.
A proposta vencedora ganhou peso com argumentos que destacavam que “políticas públicas” é um tema mais abrangente e envolve todas outras propostas apreciadas pelos membros do conselho, como direitos humanos e sociais, família, educação, trânsito e comunicação.
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Bispos refletem sobre 
a importância
da evangelização na TV, no Rádios e nas novas Mídias

Na sessão da manhã desta quarta-feira, 9 de agosto, os bispos do Consep refletiram sobre a evangelização realizada pelos meios de comunicação social e das novas mídias em busca de apresentar, por parte da CNBB, contribuições para animar esse trabalho de modo a promover, sempre mais, uma constante sintonia com a palavra do episcopado e o aprofundamento da comunhão na Igreja.
Dom Darci Nicioli e a Presidência da CNBB
Dom Darci José Nicioli, presidente da Comissão de Comunicação, apresentou ao plenário o resultado de uma pesquisa histórica com destaque para os pronunciamentos da Conferência sobre o assunto e fez um apelo sobre a necessidade de uma organização desse conteúdo de forma atualizada e útil para o trabalho realizado pelas emissoras de orientação católica tanto no campo da TV, do Rádio como das novas mídias sociais.
“Há um trabalho grandioso feito em favor da evangelização na TV, no Rádio e nas novas mídias que merecem um acompanhamento agradecido e cuidadoso”, disse dom Darci. “Entendemos que precisávamos atualizar, de forma organizada, algumas linhas de compromisso de todos para o crescimento da missão e a eficácia da trabalho desse corpo evangelizador formado pelos comunicadores da Igreja no Brasil”, acrescentou.
Comunhão com os pastores
Dom Darci lembrou ainda que todo o esforço que precisa ser feito está em consonância com a determinação do Diretório Pastoral dos Bispos que, ao referir-se aos instrumentos de comunicação, pede de forma clara e direta: “sendo católicos,devem desempenhar sua atividade em sintonia com a doutrina da Igreja e em comunhão com os Pastores”. 
Durante a exposição, o presidente da Comissão de Comunicação, lembrou também que o Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil, aprovado em 2014, já traz um pedido explícito:”A Igreja precisa acompanhar com especial atenção as produções e programas de cunho religioso, e também as informações fornecidas pela mídia em geral sobre aspectos da fé e da vida eclesial. É preciso investir mais a formação dos produtores, dos diretores, dos apresentadores e membros das várias redações, para os temas religiosos sejam tratados com competência, sensibilidade e autêntico profissionalismo”.
Nesta mesma linha, lembrou dom Darci, o Diretório também reconhece e exalta o papel da evangelização através das várias mídias, mas também adverte sobre a necessidade de linhas orientativas claras:”é importante a contribuição oferecida, através da mídia, por parte dos católicos especialistas nas mais variadas disciplinas do conhecimento. É necessário promover a participação do comunicador leigo no debate público, seja pela sua competência, seja para evitar uma recorrente simplificação midiática, que apresenta uma imagem demasiadamente ‘clerical’ da Igreja“.
Discussão no plenário
Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, mediou a conversa entre os membros do Consep e pediu que todas as comissões pastorais da Conferência ofereçam, até o dia 10 de setembro, uma contribuição sob a perspectiva de cada área da ação evangelizadora da Igreja para o enriquecimento da reflexão apresentada pela Comissão de Comunicação.
Os bispos tiveram oportunidade de levantar preocupações específicas sobre o conteúdo da reflexão como também sobre a modalidade de contribuição que a CNBB pode oferecer aos animadores das mídias de maneira a melhorar sempre mais o trabalho da evangelização. No final da discussão, dom Leonardo encaminhou o prosseguimento da reflexão por parte de todas as comissões para a formulação de uma proposta concreta a ser apresentada por ocasião da reunião do Conselho Permanente, no próximo mês de outubro.
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