quinta-feira, 25 de abril de 2019

57ª Assembleia Geral da CNBB:

                    O que é a Assembleia Geral da CNBB?
 
Anualmente, o episcopado brasileiro se reúne para a Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB). O encontro traça rumos para um agir pastoral, principalmente quando a assembleia aprova documentos, sejam eles apenas de estudo ou oficiais. É também um momento para a troca de experiências entre os religiosos.
Cerimônia da Abertura da Assembleia de 2018
De que trata a Assembleia?
São dez dias de discussões, estudos e decisões em torno de um tema central, escolhido previamente, além de várias reflexões de realidades apresentadas pelos próprios bispos, a partir das suas experiências vividas nas dioceses e arquidioceses espalhadas pelo Brasil. Cada bispo traz na bagagem suas vivências pastorais, conquistas e dificuldades para serem partilhadas com os demais.
Mesmo com realidades muito diferentes, seja da evangelização nos grandes centros urbanos ou em pequenas comunidades rurais, a linguagem e o espírito pastoral dos bispos se tornam únicos, pois expressam visivelmente a unidade na diversidade.
Segundo o artigo 27 do Estatuto Canônico da CNBB, a Assembleia, órgão supremo da CNBB, “é a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”.
Reúne-se ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, quando para fim determinado e urgente, sua convocação for requerida (cf. art. 31 Estatuto Canônico da CNBB).
Entre as plenárias, reuniões e debates de temas importantes para a Igreja Católica e para a sociedade, os bispos ainda participam de retiro e celebração ecumênica.
Quem participa?
O artigo 33 do Estatuto Canônico da CNBB diz que “todos os membros da CNBB são convocados para a Assembleia Geral”. Também podem ser convidados os bispos eméritos e bispos não-membros da CNBB, “de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e tendo domicílio canônico no País” (artigo 106).
Assembleia eletiva
A presidência da CNBB permanece no cargo apenas por dois mandatos consecutivos. A cada quatro anos a Assembleia Geral da CNBB elege nova presidência.
Em votações separadas são eleitos o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral da Conferência. (Estatuto Canônico da CNBB, artigo 43). Também são eleitos os presidentes das Comissões Episcopais de Pastorais.
                                                      Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa da CNBB
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O que são as
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja?
Documento será atualizado durante assembleia que reunirá os bispos do Brasil em Aparecida (SP)
A partir do dia 1º de maio, a cidade de Aparecida (SP) acolhe a 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro tem como objetivo central atualizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o período de 2019 a 2022.
Para explicar a DGAE é preciso, primeiramente, refletir que a Igreja não comunica a si mesma, mas o Evangelho, a Palavra e a presença transformadora de Jesus Cristo, na realidade em que se encontra. Desta forma, está preocupada em traçar um plano e propósitos que possam direcionar os trabalhos das dioceses e movimentos eclesiais em todo o Brasil.
Objetivo das diretrizes

O Arcebispo de São Luiz (MA), Dom José Belisário da Silva, coordena os trabalhos da Comissão Especial para a atualização da DGAE.
Segundo ele, as diretrizes tem como objetivo apresentar e promover a pastoral das dioceses, paróquias e realidades eclesiais. A novidade do documento neste ano vem de uma preocupação da Igreja com a evangelização em grandes centros urbanos.
“O trabalho da comissão é recolher e traduzir o que a Igreja está vivendo. Nós inspiramos nos Atos dos Apóstolos, nas primeiras comunidades cristãs e na importância da Palavra de Deus. As Diretrizes acentuam muito a importância da espiritualidade e do serviço aos irmãos”, afirmou Dom Belisário.
Estrutura do Documento
Dom Belisário explicou que o texto das diretrizes já começou a ser preparado por etapas, incluindo uma consulta aos bispos em suas dioceses. O documento está estruturado em quatro partes:
Dom José Belisário da Silva
1º capítulo: Aprofunda os rumos da Igreja no mundo urbano atual;
2º capítulo: Destaca o olhar dos discípulos missionários;
3º capítulo: Retoma a inspiração das primeiras comunidades cristãs;
4º capítulo: Traz indicadores para a atuação da Igreja nos grandes centros urbanos.
Após a aprovação do documento durante a 57ª AG, o desafio será transformar estas diretrizes em projetos pastorais que, respeitando a unidade da Igreja em todo o Brasil, respondam às realidades diversificadas.
A comissão especial se reunirá dois dias antes da Assembleia Geral para trabalhar o texto das diretrizes, que será apresentado já no primeiro dia de plenárias. Aos leigos, Dom Belisário pediu que acompanhem a assembleia pelos meios de comunicação e rezem pelos bispos reunidos em Aparecida.
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