segunda-feira, 15 de abril de 2019

Dom Gil Antônio Moreira:

“homem atual
precisa olhar para Cristo, cuja mensagem principal é o amor”
A Igreja completou a caminhada quaresmal e segue rumo ao ápice do Ano Litúrgico: a Festa da Páscoa, a celebração mais importante para os cristãos. O arcebispo de Juiz de Fora (MG), dom Gil Antônio Moreira, escreveu artigo no qual ressalta a sempre atual e indispensável celebração do mistério da morte e ressurreição de Jesus.
Na Semana Santa, iniciada com o Domingo de Ramos, “celebramos a Páscoa da Ressurreição e, para isso, meditamos sobre a forma com que isto aconteceu na vida de Jesus Cristo”. Dom Gil continua: “Como homem, assumiu todas as dores e sofrimentos da humanidade. Como Deus, foi capaz de vencer a morte e ressuscitar. E esta grande graça é transmitida a todos nós, todos aqueles que n’Ele acreditam. Nós também vamos morrer, mas vamos ressuscitar com Ele, pela força d’Ele”.
Foto: reprodução/arquidiocese de Juiz de Fora
Dom Gil aborda a celebração dos mistérios na Semana Santa, quando se passa pela reflexão da dor, dos sofrimentos e das injustiças. O arcebispo ainda aponta para Cristo, a quem o homem atual precisa olhar e contemplar sua mensagem de amor.
“Muitas vezes vivemos uma cultura de ódio, de vingança, de disputa. A cultura de Cristo é a cultura do amor. Por isso, saber sofrer, morrer e viver com amor é uma das mensagens mais importantes que o homem do século XXI deve aprender. A dor e o sofrimento são realidades da vida, ninguém pode delas escapar. E, por isso, quando nós vemos Cristo sofrer da forma que sofreu, e da maneira com que assumiu o sofrimento e a morte, nós aprendemos com Ele a lição mais importante para a vida” - Dom Gil Antônio Moreira.

Ainda sobre a atualidade da mensagem de Cristo e da celebração da Semana Santa, dom Gil explica que a humanidade tem fases históricas e, em todas elas, a mensagem de cristo tem sentido “indispensável”.
“Celebrar esses mistérios, os mais importantes da nossa fé, tem uma grande importância, de fato, para todos nós que vivemos nessa época de progressos tão significativos e às vezes de lacunas tão dolorosas na nossa vida humana, na nossa relação com o próximo e com Deus”.
“Celebrar os mistérios da Semana Santa, da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, significa apresentar Jesus como Deus que continua nos salvando. O ato salvador de Cristo não está preso a um determinado momento da história. Ele é perpétuo, por isso ele vai tendo efeitos nos vários momentos históricos da vida da humanidade”, ensina.
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                                                                                                                       Fonte: cnbb.org.br

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