sábado, 22 de setembro de 2018

"Jesus Cristo, nossa esperança"


Francisco inicia 25ª Viagem Apostólica de seu Pontificado
O Papa Francisco deixou o Vaticano às 6h50 deste sábado, seguindo para o Aeroporto Fiumiciono. De 22 a 25 de setembro, cumprirá extensa agenda na Lituânia, Letônia, Estônia.

Cidade do Vaticano O Papa Francisco deu início na manhã deste sábado, 22,  à 25ª Viagem Apostólica internacional de seu Pontificado, quando visitará os países bálticos Lituânia, Letônia, Estônia.
O avião A320/AZ² da Alitália decolou do Aeroporto de Fiumicino às 7h37. Depois de sobrevoar Itália, Croácia, Hungria, Eslováqui e Polônia – e percorrer 1.703 km em 3 horas de voo – o avião com o Pontífice, séquito e jornalistas deverá aterrissar no Aeroporto internacional de Vilnius às 11h30, horário local (- 1 horas em relação à Itália, -6 em relação ao horário de Brasília).
No Aeroporto, haverá uma Cerimônia de boas-vindas, quando o Santo Padre será acolhido pela Presidente da República Dalia Grybauskaite, autoridades civis e religiosas. De lá, transfere-se para o Palácio Presidencial, dando início à extensa agenda.
Em Vilnius chove este sábado e as temperaturas oscilam entre os 8 e os 15°C.
Ao concluir a viagem, Francisco terá visitado 39 países em pouco mais de 5 anos de Pontificado.
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Papa Francisco chega a Vilinius
O Papa Francisco é o segundo Pontífice a visitar a Lituânia, após João Paulo II, há 25 anos.

VilniusO Santo Padre já se encontra em terra lituanas onde chegou às 11h17 (hora local) desta manhã depois de 3 horas de voo. Trata-se da 25ª Viagem Apostólica de Francisco que o leva a três países Bálticos: Lituânia, Letônia e Estônia. A viagem se concluirá na próxima terça-feira, dia 25.
Francisco deixou a Casa Santa Marta, onde reside no Vaticano, às 6h50 hora local (01h50 do Brasil), e se dirigiu ao aeroporto romano de Fiumicino, onde tomou o avião, às 7h37, que o levou à Lituânia, primeira etapa desta sua Viagem internacional.
O lema que a Igreja na Lituânia escolheu para esta viagem papal é “Jesus Cristo, nossa Esperança”.
O Papa Francisco é o segundo Pontífice que visita este país báltico, após João Paulo II, há 25 anos.
O Papa chegou a Vilnius, capital lituana, onde foi recebido pelas autoridades civis e religiosas, entre os quais o Núncio Apostólico, Dom López Quintana, e a Embaixadora, junto à Santa Sé, Petras Zapolskas.
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Lituânia:
A oração do Papa diante da Virgem Negra

Cidade do VaticanoNa parte da tarde, Francisco deslocou-se para o Santuário da Mãe da Misericórdia, situada ao lado da “Porta Aurora”, onde os fiéis veneram a imagem da Virgem Negra, chamada “Mãe da Misericórdia”, que, ao longo dos séculos, realizou numerosos prodígios.
Diante da Capelinha da Virgem Negra, o Santo Padre presidiu à oração do terceiro Mistério Gozoso do terço, sobre o nascimento de Jesus na gruta em Belém, depois da qual fez seu pronunciamento, dizendo:
“Encontramo-nos diante da Porta da Aurora, que resta das muralhas desta cidade, que serviam para defender o povo dos perigos e provocações. Nesta Porta, que permaneceu em pé depois da invasão do exército, em 1799, já se encontrava a imagem da Virgem da Misericórdia, a Santíssima Mãe de Deus, que sempre nos socorre e vem em nosso auxílio.”
Caminhar fraternalmente
Desde então - recordou o Papa –, ela nos ensina que se pode proteger sem atacar, que é possível ser prudentes sem a necessidade doentia de desconfiar. Esta Mãe, sem o Menino nos braços, toda dourada, é a Mãe de todos. No passado, foram construídas diversas fortalezas, mas, hoje, sentimos a necessidade de nos olharmos de frente, como irmãos, e caminhar juntos fraternalmente.
E Francisco afirmou:
“Todos os dias, uma multidão de pessoas vem ao santuário rezar diante da imagem da Mãe da Misericórdia: lituanos, poloneses, bielorrussos e russos, católicos e ortodoxos. Tudo isso, graças à liberdade de circulação entre os países. Que bom se conseguíssemos também construir pontes de encontro e solidariedade entre todos. Como uma boa mãe, a Mãe da Misericórdia busca reunir famílias e crianças, que, com seus sofrimentos e obscuridades, anseiam pela nossa caridade, a chave que abre as portas do Céu”.
Construir pontes, não muros!
O Santo Padre concluiu seu pronunciamento, pedindo a proteção da Virgem Negra sobre comunidade lituana, para que possa anunciar Jesus Cristo, nossa Esperança, manter uma pátria acolhedora, paciente e solidária, e construir pontes, não muros!
Após a oração mariana, o Papa ofereceu um Terço de ouro em homenagem à Santíssima Virgem Maria. Depois, dirigiu-se à janela do Santuário da Mãe da Misericórdia, para abençoar a multidão presente.
Por fim, Francisco deslocou-se de papamóvel para a Catedral de Vilnius, dedicada aos Santos Estanislau e Ladislau, diante da qual manteve um encontro com a Juventude da Lituânia.
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Papa Francisco:
Vocação do povo lituano é ser ponte de comunhão e esperança
“Diante do cenário mundial em que vivemos, onde aumentam as vozes que semeiam divisão e contraposição – instrumentalizando a insegurança e os conflitos – os lituanos têm algo de original para oferecer: acolher as diferenças", disse o Papa Francisco em seu primeiro discurso.

Cidade do Vaticano - O Santo Padre partiu do Vaticano, na manhã deste sábado (22/9), para mais uma Viagem internacional. Trata-se da 25ª Viagem Apostólica a três países Bálticos: Lituânia, Letônia e Estônia, que se concluirá na próxima terça-feira, 25.
Antes de cada Viagem internacional, o Papa costuma fazer uma visita à Basílica pontifícia de Santa Maria Maior, no centro de Roma, para rezar diante da imagem de Nossa Senhora “Salus Popoli Romani” (“Salvação do Povo Romano), para o bom êxito da sua viagem.
Francisco deixou a Casa Santa Marta, onde reside no Vaticano, às 6h50 hora local (01h50 do Brasil), e se dirigiu ao aeroporto romano de Fiumicino, onde tomou o avião, às 7h37, que o levou à Lituânia, primeira etapa desta sua Viagem internacional.
O lema que a Igreja na Lituânia escolheu para esta viagem papal é “Jesus Cristo, nossa Esperança”.
O Papa Francisco é o segundo Pontífice que visita este país báltico, após João Paulo II, há 25 anos.
Como habitualmente durante as suas viagens internacionais, o Santo Padre enviou telegramas aos Chefes de Estado dos países sobrevoados. Neste  caso, Itália, Croácia, Hungria, Eslováquia e Polônia.
Após três horas de viagem, o Papa chegou a Vilnius, capital lituana, onde foi recebido pelas autoridades civis e religiosas, entre os quais o Núncio Apostólico, Dom López Quintana, e a Embaixadora, junto à Santa Sé, Petras Zapolskas.
Vilnius, capital da República da Lituânia, é a cidade mais populosa do país, com cerca de 600 mil habitantes. O Centro histórico da cidade, do século XVI, é considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1994. Até o Holocausto, Vilnius era um dos maiores centros mundiais da cultura e teologia judaicas. A Lituânia conquistou a independência, em 1990. Hoje, o país conta 830 mil habitantes, dos quais mais de 600 mil católicos.
Após a cerimônia de boas vindas, no aeroporto de Vilnius, na presença da Presidente do país, senhora Dalia Grybauskaité, o Santo Padre dirigiu-se de automóvel ao Palácio Presidencial, para uma visita de cortesia, onde manteve um encontro particular com a Presidente lituana.
No intercâmbio de dons, o Papa doou à Presidente cópia de um mosaico de Cristo, do século IX, sobre a Confissão de São Pedro, que se encontra no túmulo do Apóstolo, na cripta da Basílica Vaticana.
A seguir, diante do Palácio Presidencial, o Papa encontrou-se com as Autoridades, a Sociedade civil e o Corpo Diplomático, aos quais pronunciou seu primeiro discurso.
Em seu pronunciamento, Francisco expressou sua alegria e esperança por começar esta sua peregrinação aos países bálticos pela Lituânia, que – como disse São João Paulo II (1993) – “é testemunha silenciosa de um amor apaixonado pela liberdade religiosa. E explicou:
“Esta visita realiza-se em um momento particularmente importante da vida desta nação, que celebra cem anos da sua independência. Vocês passaram por um século de muitas provações e sofrimentos: prisões, deportações e até martírios. O centenário de independência é motivo de reflexão sobre os acontecimentos, que forjaram a nação, e os desafios para construir o futuro, em clima de diálogo e unidade entre todos os habitantes”.
Não sabemos - disse o Papa - como será o futuro, porém devemos manter a “alma” deste país, que contribuiu para transformar a situação de sofrimento e injustiça e manter viva a sua raiz religiosa, para resistir e construir! Ao longo da sua história, a Lituânia soube hospedar, aceitar, receber povos de diferentes etnias: lituanos, tártaros, poloneses, russos, bielorrussos, ucranianos, armênios, alemães e suas respectivas religiões: católicos, ortodoxos, protestantes, muçulmanos, judeus. Todos conviviam em paz até à chegada das ideologias totalitárias, que só semearam violência e desconfiança. E o Papa acrescentou:
“Diante do cenário mundial em que vivemos, onde aumentam as vozes que semeiam divisão e contraposição – instrumentalizando a insegurança e os conflitos – os lituanos têm algo de original para oferecer: acolher as diferenças! Por meio do diálogo, abertura e compreensão, as culturas podem transformar-se em pontes de união entre o Oriente e o Ocidente Europeu”.
Este pode ser o fruto de uma história madura, - afirmou Francisco - que o povo lituano oferece à comunidade internacional e à União Europeia. Isto significa extrair força do passado para prestar atenção especial aos jovens, afim de que encontrem espaço para crescer, trabalhar e serem protagonistas da construção do tecido social e comunitário. A Lituânia, que eles sonham, - concluiu o Papa – é aquela que busca, constantemente, promover políticas para encorajá-los a uma maior participação na sociedade.
Por fim, o Santo Padre expressou sua esperança de que o povo lituano possa continuar a sua ação hospitaleira com o estrangeiro, os jovens, os idosos e os pobres, cumprindo sua vocação de ser “ponte de comunhão e esperança”.
Ao término do encontro com as Autoridades, a Sociedade civil e o Corpo Diplomático, Francisco deixou o Palácio Presidencial e se dirigiu de papamóvel para a Nunciatura Apostólica de Vilnius para o almoço.
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Papa aos jovens:
Seguir Jesus é uma aventura apaixonante
Aos milhares de jovens lituanos, Francisco aconselhou que resgatem as raízes ouvindo os avós e as histórias do passado.

Cidade do Vaticano - O encontro com os jovens na Praça da Catedral de Vilnius concluiu o primeiro dia da viagem apostólica do Papa Francisco aos países bálticos.
Em seu discurso, o Pontífice insistiu em dois conceitos: no sentimento de pertença e no fato de que não estamos sós.
Não somos pessoas sem raízes
Antes de se dirigir aos jovens, o Papa ouviu a experiência de vida de Mônica, marcada pela condição e morte do pai, e Jonas, que viveu o drama de uma doença.
“Não permitam que o mundo os faça crer que é melhor caminhar sozinhos”, disse Francisco, exortando os jovens a caminharem contracorrente diante do individualismo que isola, torna egocêntricos e vaidosos.
“A nossa verdadeira identidade pressupõe a pertença a um povo. Não existem identidades ‘de laboratório’. Cada um de nós conhece a beleza mas também a fadiga e, muitas vezes, a tribulação de pertencer a um povo. Aqui está enraizada a nossa identidade; não somos pessoas sem raízes.”
Jesus e eu, maioria absoluta
Além do povo, a oração também nos oferece esse sentimento de pertença.
“Sem a oração, como faríamos para não pensar que tudo depende de nós, que estamos sozinhos numa luta corpo a corpo com a adversidade? ‘Jesus e eu, maioria absoluta’”, disse Francisco, citando uma frase do Santo Alberto Hurtado.
A experiência de ajudar os outros também é fundamental, lembrou o Papa. “Ver a fragilidade dos outros situa-nos na realidade, impede-nos de viver debruçados sobre as nossas feridas.”
Seguir Jesus é uma aventura apaixonante
Por isso, exortou Francisco, sejam corajosos.
“Seguir Jesus é uma aventura apaixonante que enche de significado a nossa vida, faz-nos sentir parte de uma comunidade que nos encoraja e acompanha, compromete-nos no serviço. Queridos jovens, vale a pena seguir Cristo, não tenhamos medo de participar na revolução a que Ele nos convida: a revolução da ternura.”
Caminho sim, labirinto não
A vida é sempre uma caminhar, disse por fim o Pontífice.
O perigo maior é confundir o caminho com um labirinto: girar sem sentido pela vida, girar sobre si mesmo, sem tomar a estrada que faz avançar.
“Não sejam jovens de labirinto, de onde é difícil sair, mas jovens a caminho”, foi a recomendação final de Francisco.
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Papa reza na Catedral dos Santos Estanislau e Ladislau
A Catedral, no seu estilo barroco no interior, é considerada uma das mais belas em todo o mundo.

Cidade do Vaticano - Depois do encontro com os jovens, o Papa entrou na Catedral dos Santos Estanislau de Szczepanów e Ladislau, onde rezou silenciosamente na Capela de São Casimiro.
Francisco foi acolhido por 60 religiosas e sacerdotes idosos. Ao final da visita, uma irmã e um padre ofereceram flores ao Papa, que colocou-as diante da imagem de Nossa Senhora da Sibéria.
A Catedral dos Santos Estanislau e Ladislau em Vilnius foi projetada pelo arquiteto Laurynas Gucevičius e construída entre 1779 e 1783 sobre os resquícios de uma antiga catedral, que desabou em parte em 1769, em uma história marcada por numerosas destruições e reconstruções no arco dos séculos, a partir de 1.300.
Durante a ocupação soviética, a Catedral foi fechada ao público, depredada e transformada em galeria de arte e depois em loja.
É considerada uma das mais belas catedral em todo o mundo e no seu interior, predomina nos afrescos, pinturas, esculturas e túmulos o estilo barroco.
De particular interesse, a Capela de São Casimiro, onde estão os restos mortais do Padroeiro da Lituânia, e um afresco do século XVI representando a crucifixão de Cristo.
Após, Francisco transferiu-se para a Nunciatura Apostólica em Vilnius, distante 1,7 km.
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