sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Sexta-feira em Roma

Papa visita o Hospital Pediátrico "Bambino Gesù"

Bambino Gesu' é o maior hospital e centro de pesquisa pediátrico da Europa. Em suas quatro sedes situadas em Roma e arredores, com 600 leitos disponíveis, trabalham quase 2.600 médicos, pesquisadores, enfermeiros, técnicos e funcionários.
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco visitou na tarde desta sexta-feira (05/01) o Hospital Pediátrico "Bambino Gesu" (Menino Jesus), em sua sede localizada em Palidoro, distante de Roma cerca de 30 Km, prosseguindo a experiência das “Sextas-feiras da Misericórdia” que caracterizaram o Jubileu da Misericórdia.
Francisco confortou os pais das crianças internadas
O Pontífice visitou várias enfermarias, saudou as crianças internadas e disse algumas palavras de conforto aos pais que assistem suas crianças nessas árduas e dolorosas provações.
Bambino Gesu' é o maior hospital e centro de pesquisa pediátrico da Europa. Em suas quatro sedes situadas em Roma e arredores, com 600 leitos disponíveis, trabalham quase 2.600 médicos, pesquisadores, enfermeiros, técnicos e funcionários. Também o número de pacientes é alto, num total de mais de milhão e 550 mil todos os anos.
“Conhecido como o “Hospital do Papa e das crianças”, a sua história é antiga e remonta ao ano de 1869 por iniciativa da família Salviati – a mesma família que em 1924 doou o Hospital ao Papa Pio XI.”
Desde então, todos os Pontífices promoveram as atividades em prol da saúde das crianças. A sede de Palidoro, que acolheu Francisco esta tarde, foi criada em 1978, quando o Papa Paulo VI confiou ao ‘Bambino Gesu' uma vasta área diante do mar, a poucos quilômetros de Roma. Em pouco tempo, se tornou um centro para as deformidades vertebrais, para o tratamento de diabetes e para a assistência médico-cirúrgica de vanguarda.
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Papa a professores:
Reconstruir o pacto educativo entre pais e escola
  
Os desafios da educação foram o tema do discurso do Papa Francisco aos cerca de 400 membros da Associação Italiana de Professores Católicos. De modo especial, pediu "cumplicidade" entre pais e educadores.
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco concluiu sua série de audiências na manhã de sexta-feira (05/01) recebendo a Associação Italiana dos Professores Católicos.
Na Sala Clementina, no Vaticano, o Pontífice pronunciou um discurso no qual propôs aos membros da Associação três temas: a cultura do encontro, a aliança entre escola e família e a educação ecológica.
O Papa pediu a promoção da cultura do encontro de forma mais extensa e incisiva, exortando os professores a estimularem nos alunos a abertura ao outro como irmão e irmã.
Bullying
Para ele, o desafio é cooperar para formar jovens abertos e interessados na realidade que os circunda, livres do preconceito segundo o qual para se impor é preciso ser competitivo e agressivo, especialmente diante de quem é diferente, e citou o fenômeno do bullying. “Infelizmente, este é o ‘ar’ que com frequência as nossas crianças respiram, e o remédio é fazer de modo que possam respirar um ar diferente, mais saudável, mais humano. Para este fim, é muito importante a aliança com os pais.”
Pacto rompido
Francisco declarou-se convicto do rompimento do pacto educativo entre escola, família e Estado. Antigamente, afirmou, havia um fortalecimento recíproco entre os estímulos dados pelos professores e aqueles oferecidos pelos pais. Mas a partir do momento que esta sinergia não acontece mais de modo “natural”, é preciso favorecê-la com planejamento, inclusive com a contribuição de especialistas em campo pedagógico.
Todavia, antes disso, o Papa defendeu uma nova “cumplicidade” entre professores e pais, não como antagonistas, mas cúmplices na tarefa da educação – o que definiu como “cumplicidade solidária”.
Educação ecológica integral
O terceiro aspecto destacado pelo Santo Padre foi o da educação ecológica que, segundo ele, não se trata somente de dar algumas noções, mas de educar a um estilo de vida baseado numa atitude de proteção da casa comum.
“Um estilo de vida que não seja esquizofrênico, que, por exemplo, cuide dos animais em extinção, mas ignore os problemas dos idosos; ou defenda a floresta amazônica, mas esqueça dos direitos dos trabalhadores a um salário justo, e assim por diante. Isso é esquizofrenia. Não. A ecologia para a qual educar deve ser integral.”
De modo especial, Francisco citou a educação ao sentido de responsabilidade, não transmitindo slogans, mas suscitando o prazer de experimentar uma ética ecológica partindo de escolhas e gestos de vida cotidiana.
O Papa concluiu encorajando a perseveraram no trabalho da Associação e exortou: “Não tenham medo das diferenças e também dos conflitos que normalmente existem nas associações laicais; não os escondam, mas os enfrentem com estilo evangélico, na busca do verdadeiro bem da associação”. 
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A semana de Francisco

Confira os eventos que marcaram a semana do Papa Francisco na primeira semana de 2018.
Cidade do Vaticano - A Semana do Papa Francisco foi intensa de compromissos. Além de conduzir a oração mariana do Angelus, no domingo, 31 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a celebração das Vésperas na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, e o Te Deum de Ação de Graças de final do ano.
Na segunda-feira, 1º de janeiro, Dia Mundial da Paz, o Pontífice presidiu a missa na Solenidade de Santa Mãe de Deus, na Basílica de São Pedro, e rezou a oração mariana do Angelus.
Na Audiência Geral de quarta-feira, Francisco sublinhou que na confissão é preciso confessar os próprios pecados, não os dos outros.
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Assista:
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