terça-feira, 31 de maio de 2022

10º Encontro Mundial das Famílias:

uma oportunidade para redescobrir a vocação para amar

Faltam poucos dias para o 10° Encontro Mundial das Famílias evento que contará com a participação do Papa Francisco. Nicola Speranza, Secretário Geral da Federação das Associações de Famílias Católicas na Europa, fala sobre o encontro: depois de mais de dois anos de pandemia, as famílias são a cura e não o problema.

10° Encontro Mundial das Famílias

"Será uma ocasião para reiterar a necessidade de que a família seja reconhecida como essencial para a sociedade". O 10° Encontro Mundial das Famílias será realizado daqui a vinte dias e Nicola Speranza, Secretário Geral da Federação das Associações de Famílias Católicas na Europa (Fafce), fala sobre suas expectativas para o evento de 22 a 26 de junho que será realizado de forma multicêntrica e difundida em todas as nações e que terá seu ponto alto no encontro em Roma com a presença do Papa Francisco: "Este encontro", explica Speranza, "servirá para afirmar fortemente que, após mais de dois anos da pandemia, as famílias são a cura e não o problema, são as escolas onde se desenvolve a paz, são o centro do qual irradiam o amor e a caridade ".

Entrevista

O período que estamos vivendo é determinante para as famílias?

Certamente é. Como diz o Papa Francisco, estamos em uma mudança de época e o Encontro Mundial das Famílias se encaixa neste período. Todas as conferências episcopais do mundo foram convidadas a organizar suas próprias jornadas locais da família e isto indica a importância de discutir um tema tão importante. A Federação Europeia também planejou uma mini-jornada europeia dedicada à família a ser realizada em 10 de junho, antes do encontro mundial: será também uma oportunidade para celebrar o 25º aniversário da fundação da nossa Federação e nesse dia seremos recebidos em audiência pelo Santo Padre, do qual esperamos uma palavra de encorajamento.

Qual será o principal testemunho do encontro mundial?

Será testemunhada a beleza da família e a modalidade multicêntrica e difusa que foi escolhida se encaixa perfeitamente com o período sinodal que a Igreja está vivendo. Devemos conseguir entrar nas casas das famílias para convencê-las a testemunhar sua beleza em viver o Evangelho e o matrimônio cristão. Afinal de contas, toda família é missionária, a Igreja em saída somos nós. Enfim, será dado destaque à vocação do amor familiar.

Que papel desempenham as associações familiares e as redes familiares europeias?

Um papel fundamental. Entre os desafios atuais, está o da solidão das famílias: é urgente, aliás muito urgente, criar redes. Devemos também redescobrir nosso ser Igreja porque não se pode fazer uma família fechando-se sobre si mesmo.

                                                                                                                                     Federico Piana

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