A Igreja celebra nesta segunda-feira depois
do Pentecostes, este ano 24 de maio, memória litúrgica da bem-aventurada Virgem
Maria, Mãe da Igreja. Título dado a Maria por São Paulo VI, na Constituição
Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja, promulgada em 21 de novembro de 1964.
Segundo explicou São Paulo VI no documento, Maria é mãe de todo o Povo de Deus,
tanto dos fiéis como dos pastores.
Em 2018, a memória de Maria Mãe da Igreja
foi inserida no Calendário Litúrgico por desejo do Papa Francisco. O motivo da
celebração, de acordo com o Decreto “Ecclesia Mater”, é favorecer o crescimento
do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como
também da genuína piedade mariana.
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Papa em reverência à imagem de Nossa Senhora |
O bispo de Paranaguá (PR) e presidente da
Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), dom Edmar Peron, destaca que o desejo de Francisco com esta
celebração é fazer crescer nos pastores, religiosos e fiéis sentido materno da
Igreja.
“Todos os membros da Igreja, guiados pelo
Espírito Santo, podem tornar-se fecundos e serem ‘mães dos outros, com atitudes
de ternura, de mansidão, de humildade. Certos de que este é o caminho de
Maria’. Esta festa, portanto, consola o Povo de Deus – temos uma Mãe – e, ao
mesmo tempo, o ajuda a ser maternal nas suas relações, especialmente com os
mais necessitados de cuidados, a exemplo de Maria, a Mãe da Igreja”, ressalta
dom Edmar.
Ainda segundo dom Edmar, “Certamente a
relação de Maria com o Espírito Santo e sua celebração na segunda-feira depois
de Pentecostes podem ajudar as comunidades a redescobrirem sua dimensão
missionária”.
De acordo com a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, se por acaso a segunda-feira após Pentecostes houver no calendário a memória de um Santo ou Beato, a memória de Maria, Mãe da Igreja, ocupará o lugar de tal comemoração.
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