terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Jornada Mundial da Juventude:

Papa reza na Basílica de Santa Maria Maior
Francisco se deteve em oração diante do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani nas vésperas de sua viagem apostólica ao Panamá para a 34ª Jornada Mundial da Juventude.
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco foi à Basílica de Santa Maria Maior, na manhã desta terça-feira (22/01), para rezar diante do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani nas vésperas de sua viagem apostólica ao Panamá para a 34ª Jornada Mundial da Juventude.
A notícia foi divulgada num tuite pelo diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti.
O Santo Padre partirá, nesta quarta-feira (23/01), do aeroporto romano de Fiumicino, às 9h35 locais, rumo ao Panamá, onde chegará por volta das 16h30, horário panamenho, ao aeroporto internacional de Tocumen, em Cidade do Panamá.
Trata-se da 26ª viagem apostólica de Francisco, segundo Papa a ir ao Panamá depois de São João Paulo II que visitou o país em 5 de março de 1983.
No Angelus do último domingo, o Papa Francisco recordou o seu compromisso no Panamá, “evento belo e importante no caminho da Igreja”, junto com os jovens do mundo inteiro.
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O Panamá que espera o Papa Francisco
As ruas da Cidade do Panamá estão tomadas por grupos de jovens de várias partes do mundo, com suas bandeiras e muita alegria: esta é a Jornada Mundial da Juventude 2019!

Cidade do Panamá - As atenções, especialmente do mundo católico, voltam-se nestes dias para o Panamá,  pequeno país que liga a América do Sul à América Central, escolhido pelo Papa em 2016 para sediar esta Jornada Mundial de Juventude. Assim, Francisco retorna ao continente americano para encontrar novamente a juventude de todo o mundo depois de 2013 no Brasil, naquela que foi sua primeira JMJ.
O pequeno país com pouco mais de quatro milhões de habitantes, 88% dos quais declaram-se católicos, preparou-se para receber o Papa Francisco e os milhares de jovens de várias partes do mundo.  Há bandeiras de JMJ, do Panamá e do Vaticano espalhadas pela cidade, e ainda obras em andamento. O evento contou com total apoio do governo panamenho. O assunto domina os noticiários.
O clima que se percebe nas ruas é de alegria e expectativa, com grupos de jovens vestindo a camiseta da JMJ e bandeiras de seus respectivos países e muitos com instrumentos musicais. Muitos destes jovens vieram da Costa Rica onde participaram da Semana Missionária.  A escolha do Papa Francisco permitiu que um maior número de centro-americanos  e do norte da América do Sul participassem desta Jornada, o que é perceptível pela quantidade de grupos vindos de El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Venezuela e Colômbia. Se facilitou para os americanos por janeiro ser período de férias, dificultou um pouco para os europeus que estão em pleno período de aulas. Os poloneses são o grupo mais numeroso, com 7.500 jovens, seguidos pelos italianos, com 1.500.
Na capital vivem quase 1 milhão e oitocentos mil habitantes. O trânsito está caótico, fato agravado pelos bloqueios nas áreas por onde o Papa Francisco passará e que acolherão os grandes eventos.  Altos prédios com arquitetura moderna e arrojada dominam a paisagem. Mas uma das atrações é o Casco Antiguo, ou Panamá Viejo, onde está o centro histórico tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Nesta “segunda cidade do Panamá” estão igrejas e monumentos históricos que remontam à época colonial. Na segunda-feira, justamente um dos programas dos jovens foi explorar este espaço.
Mas eles também se dirigiram em grande número para outra atração e principal fonte da economia do país - ao lado das atividades internacionais bancárias: o Canal do Panamá, que liga o Oceano Atlântico ao Pacifico, sendo a rota por excelência da navegação comercial. 
Para ver a importância estratégica da localização geográfica do Panamá, basta recordar que foi fundado em 1519 como base para as expedições ao Império Inca, tornando-se a rota de passagem do ouro e da prata que os espanhóis extraíam da América do Sul. No ano de 1671, a cidade foi incendiada por piratas, sendo completamente destruída e reconstruída 8 km mais longe da cidade original.
Em 1821 o Panamá ficou independente da Espanha unindo-se à República da Colômbia, da qual declarou-se independente em 13 de novembro de 1903. No mesmo ano, assinou com os Estados Unidos o tratado para a construção de um canal para a navegação transoceânica, que ficou pronto em 1914. Em 1977 foi assinado um novo tratado que previa a retirada dos estadunidenses da administração do canal até o ano 2000. Se por um lado perdeu os 300 milhões de dólares de financiamento anual, por outro com esta transferência, o Panamá pôde ficar com os recursos cobrados pelas travessias dos navios.
A Diocese de Santa Maria de Antigua foi fundada em 9 de setembro de 1513, com a Bula “Pastoralis Officii Debitum” do Papa Leão X. Foi a primeira na área do continente, tendo como primeiro bispo Dom Juan de Quevedo O.F.M. Atualmente o rebanho é de 1.727.000 católicos distribuídos em 94 paroquias. O arcebispo da Cidade do Panamá é Dom José Domingo Ulloa Mendieta.
A recordar, que São João Paulo II visitou o Panamá em março de 1983. O Papa Wojtyla que é um dos padroeiros desta JMJ, ao lado de Santa Rosa de Lima, São Oscar Romero, São João Bosco, São José Sanchez del Río, beata María Romero Meneses, São Juan Diego e São Martin de Porres.
Da Cidade do Panamá para a Rádio Vaticano – Vatican News, Jackson Erpen
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