domingo, 13 de maio de 2018

Papa na oração Regina Coeli:

Encontramos Cristo em quem vive a experiência da pobreza
Papa Francisco: "A Ascensão nos exorta a olhar para o céu para, em seguida, dirigi-lo para a terra, realizando as tarefas que o Senhor ressuscitado nos confia".
Cidade do Vaticano - A Ascensão do Senhor, que se celebra neste domingo (13/05) em muitas parte do mundo – no Brasil também -, “enquanto inaugura uma nova forma de presença de Jesus entre nós, pede-nos para termos olhos e coração para encontrá-lo, para servi-lo e testemunhá-lo aos outros. Trata-se de ser homens e mulheres da Ascensão, isto é, buscadores de Cristo ao longo dos caminhos do nosso tempo, levando a sua palavra de salvação até os confins da terra”. Foi o que disse o Papa Francisco na alocução que precedeu a oração do Regina Coeli neste VII domingo de Páscoa, Solenidade da Ascensão do Senhor.
“Neste caminho – continuou o Papa - nós encontramos o próprio Cristo nos irmãos, especialmente nos mais pobres, naqueles que sofrem em sua própria carne a dura mortificação da experiência de velhas e novas pobrezas”.
A Ascensão nos exorta a olhar para o céu para, em seguida, dirigi-lo para a terra, realizando as tarefas que o Senhor ressuscitado nos confia.
O Santo Padre recordou em seguida que "como no início Cristo ressuscitado enviou seus apóstolos com a força do Espírito Santo, também hoje Ele nos envia, com a mesma força, para sermos sinais concretos e visíveis de esperança".
Parece realmente muito ousada a tarefa que Jesus confia a um pequeno grupo de homens simples e sem grandes habilidades intelectuais! No entanto,  - disse ainda Francisco - esta pequena companhia, irrelevante diante das grandes potências do mundo, é enviada para levar a mensagem de amor e de misericórdia de Jesus a todos os cantos da terra.
Mas este projeto de Deus só pode ser realizado pelo poder que o próprio Deus concede aos apóstolos. Nesse sentido, Jesus assegura-lhes que sua missão será sustentada pelo Espírito Santo.
“Assim, esta missão pôde se tornar realidade, e os apóstolos deram início a essa obra, que depois foi continuada por seus sucessores. A missão confiada por Jesus aos Apóstolos continuou ao longo dos séculos e continua até hoje: essa requer a colaboração de todos nós. De fato, cada um, em virtude do Batismo que recebeu, é capacitado a proclamar o Evangelho".
O Papa concluiu pedindo à Virgem Maria que, como Mãe do Senhor que morreu e ressuscitou, animou a fé da primeira comunidade de discípulos, “ajude também a nós a manter “os nossos corações ao alto", como nos exorta a fazer a Liturgia. E ao mesmo tempo nos ajude a ter “os pés no chão” e a semear com  coragem o Evangelho nas situações concretas da vida e da história”.
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Assista:
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Papa Francisco:
Não somos órfãos!
No Dia das Mães, repropomos a catequese do Papa Francisco de 7 de janeiro de 2015, em que ele faz um agradecimento especial a Nossa Senhora, à Igreja e a todas as mães!

Cidade do Vaticano - “Nós não somos órfãos, temos uma mãe! Nossa Senhora, a mãe Igreja e a nossa mãe. Não somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos filhos das nossas mães.”
Essas palavras do Papa Francisco foram pronunciadas na Audiência Geral de 7 de janeiro de 2015, e hoje as repropomos nesse Dia das Mães.
Pouco considerada
Naquela ocasião, o Pontífice fez sua catequese inteiramente dedicada às mães, no âmbito do ciclo sobre a família.
“Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe, e quase sempre lhe deve muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual. Contudo, a mãe, embora seja muito exaltada sob o ponto de vista simbólico — muitas poesias, muitas coisas bonitas se dizem poeticamente sobre a mãe — é pouco escutada e pouco ajudada no dia-a-dia, pouco considerada no seu papel central na sociedade. Aliás, muitas vezes aproveita-se da disponibilidade das mães a sacrificar-se pelos filhos para ‘economizar’ nas despesas sociais”, denunciou o Papa.
Martírio materno
Francisco citou o futuro santo Oscar Arnulfo Romero, que dizia que as mães vivem um “martírio materno”. “Ser mãe não significa somente colocar um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida. O que escolhe uma mãe, qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, é bonito.”
Para o Pontífice, uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral.
Além disso, prosseguiu o Papa, as mães transmitem também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, está inscrito o valor da fé na vida de um ser humano. “Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo.”
Não somos órfãos!
Francisco então concluiu:
“Queridas mães, obrigado, obrigado por aquilo que são na família, à Igreja e ao mundo. E a ti, amada Igreja, obrigado por ser mãe. E a ti, Maria, mãe de Deus, obrigado por nos fazer ver Jesus. E obrigado a todas as mães aqui presentes: vamos saudá-las com um aplauso!”
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Assista:
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                                            Fonte: vaticannews.va    Foto: fraternitasmovimento.blogspot.com.br
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Presidente da CNBB saúda as mães brasileiras
O arcebispo de Brasília (DF), cardeal Sergio da Rocha, e presidente a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dirige mensagem especial às mães, por ocasião do Dia das Mães, a ser celebrado no próximo domingo, dia 13 de maio.
HOMENAGEM ÀS MÃES

Dom Sergio da Rocha
Nossa gratidão e afeto filial a todas as mães.
Mães de todos os rostos, idades e condições sociais.
Mães que sofrem com os filhos,
Mães que sofrem pelos filhos,
Mães que perdoam seus filhos e por eles rezam.
Mães que se alegram com os filhos,
Mães que dão a vida pelos filhos!
A todas elas, dedicamos este dia para serem lembradas e amadas todos os dias.
Abraçamos, neste dia, pelos dias que não abraçamos e para poder abraça-las a cada dia.
Obrigado por serem sinais do amor de Deus. Obrigado por serem mães!
Aceitem os presentes mais preciosos que não vêm das lojas, mas do coração de filhos: amor, carinho, respeito, gratidão e orações!
Nossas orações pelas mães que continuam a amar seus filhos no céu, tendo cumprido a sua missão na terra.
Nossas orações pelas mães que continuam a amar seus filhos na terra para ajudá-los a chegar ao céu.
Nossas orações pelas mães que mais sofrem, sem jamais desistirem de serem mães.
Confiamos cada mãe à proteção amorosa da Mãe de todas as mães, Maria.
Sintam-se amadas por Deus e pela Igreja, pelos filhos que amam, pelos filhos que amam sem conseguir expressar, pelos filhos que não tiveram tempo de amar, pelos filhos que têm um jeito estranho de amar.
Obrigado, Senhor, pelas mães.
Obrigado, pela nossa Mãe Igreja.
Obrigado, pela Mãe de Jesus e nossa Mãe.
Parabéns, queridas mães! Sejam felizes! Tenham um feliz Dia das Mães!
                      Cardeal Dom Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasília - Presidente da CNBB
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