segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Padre Zezinho responde ao questionamento que lhe fazem:

Perguntam qual é a minha linha pastoral!

Pe. Zezinho, scj ||||||||||||||||||||||||||

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Oposição ao STF, ao Governo ATUAL, oposição aos OPOSITORES ATUAIS. Um tenta dominar o outro.

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Os candidatos não conseguem deixar de se odiar! Um bom católico quer democracia de verdade com os poderes devidamente estabelecidos pela Constituição. E isto se alcança com políticos e juízes sérios e equilibrados. Existem alguns, mas eles não têm chance de chegar ao Palácio do Planalto!

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A Bíblia fala de bons e maus juízes, bons e maus governantes, bons e maus administradores! Jesus falou disso!

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Faço parte da linha transversal da fé. A que perpassa, a que aceita dialogar com igrejas e partidos e ideias, a que deixa falar e, quando concorda, não vira capacho e, quando discorda, se defende mas não ofende.

Não faço parte da linha divisória tipo nós aqui e eles lá, nós do sul e eles do norte; nós do ocidente e eles do oriente, nós esquerda e eles direita, nós direita e eles esquerda, nós pobres e eles ricos, nós os crentes e os outros descrentes, nós o revelados e os outros a serem convertidos, nós os eleitos e os outros ignorantes.

Não faço parte das linhas que separam pessoas por causa de ideias ou de fé.

Sigo a linha dos que congregam e deixam falar e ouvir. E quando vejo políticos cheios de ódio e mentindo para o povo, vomitando ódio pelas ventas, sou da linha da oposição à oposição.

Se for preciso sei dar um chega para lá nos que acham que não sabemos que católicos querem diálogo e quem não o quer!

Escolhi a parte mais difícil da fé: deixar falar, mas denunciar quem semeia ódio e sangue ao seu redor!

Sou a favor de deixar o outro achar o seu espaço, pensar, sonhar e viver do seu jeito. Mas não posso obrigá-lo a me ouvir e a pensar como eu penso.

Mas como sigo a linha transversal da fé, eu posso amá-lo como irmão ou irmã, embora eu saiba que ele nunca me amará porque me escolheu como inimigo, porque descobriu que ensino teologia da libertação bíblica, e pedagogia da cordialidade!

Faz 60 anos que sou dialogador, aberto a novas perspectivas e acredito em verdadeiras conversões: Paulo, Madalena, Agostinho …

Sou atualizador desde o Concílio Vaticano II, mas há crentes que não aceitam nenhuma atualização!

Os radicais postam cercas e divisórias em tudo; e dali ninguém passa.

Mas quem crê em Jesus ultrapassa barreiras!

Sei voar e olhar de cima. Ensino que em cima do muro não é o lugar mais alto para se estar. As copas das árvores às vezes estão a 30 metros do chão! De lá se vê muito mais.

E isto os crentes de visão curta não perdoam.

Quem crê vive de perspectivas; e viver de perspectivas significa ver mais além do que os olhos veem!

Creio em quem ousa pensar em novas possibilidades para o ser humano.

Se as linhas deles são imediatistas a minha não é. Eu creio que as pessoas mudam. Paulo mudou. Pedro mudou. Agostinho mudou. Madalena mudou. Judas não mudou!…

Minhas linhas são realistas porque o ser humano é quem é. E entendo que só o diálogo muda um coração!

Jesus e Paulo, Thomas de Aquino e Francisco de Assis era transversais. Eles dialogavam. Viam além do que se vê. Raramente apontavam para o inferno. Vivam apontando para o alto, para os lados, para a humildade e para o perdão.

Resumindo: Sou contra todos os radicais que enchem o nosso caminho de estacas e placas a alertar:

ISTO É NOSSO! AQUI SÓ ENTRA QUEM PENSA COMO NÓS.

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Sou contra os que jogam os sem poder em guetos sub-humanos.

E quando aparece alguém que não aceita as linhas traçadas por eles, eles dão um jeito de crucificá-lo.

Fizeram isto com Jesus e com 10 dos doze apóstolos. Só João escapou, mas morreu cheio de escórias e pústulas.

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O mundo não consegue conviver com quem pensa ou crê diferente!… Jesus veio ensinar a pensar diferente e deixar falar. A conclusão era mais um coração por ele conquistado por ele . Ele nunca usou de truques para converter alguém!

Aos 82 anos sou discípulo do Concílio Vaticano II. Meu rio não corre para trás. Dá voltas, mas não retrocede.

Digo e insisto que não voltei e não voltarei a 1950. Sigo quem assinou aqueles documentos desde 1962 a 1965 e todas atualizações de todos os 7 Papas que levaram este Concílio avante. E o próximo Papa que for eleito vai fazer exatamente o mesmo: vai continuar a ensinar o que o Concílio de 60 anos ensinou! Não vai voltar ao Concílio de Trento de 500 anos atrás …

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Nossa barca e nossa locomotiva da fé não foi feita para dar marcha à ré!

Prosseguiremos atualizando nossa catequese! E lamento pelos leigos e sacerdotes teimam em retroceder a 100 ou 500 anos.

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Minha linha pastoral é prosseguir. Há um deserto para atravessar e enquanto eu estiver vivo atualizarei o que Concílio estabeleceu.

Crer em Jesus nunca foi fácil.

Mas foi ele quem disse para não termos medo porque ele sabia como vencer o mundo. Morreu prometendo o Céu a quem nunca teria chance de se salvar segundo as teologias da época!…

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                                                                                             Fonte: facebook.com/padrezezinho

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