participam de retiro
espiritual
Primeira turma de padres do clero arquidiocesano
participou de retiro espiritual de 12 a 15 de setembro, na casa de retiros
“Vila Dom Bosco”, em Campos do Jordão.
O pregador do retiro foi dom frei Carlos
Alberto, OFM, bispo de Juazeiro (BA). Ele apresentou meditações sobre o tema
“Discipulado em tempos que interpelam e desafiam”. Dom José Luiz Majella
Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano de Pouso Alegre (MG), também
participou do retiro. O evento foi organizado pela Pastoral Presbiteral,
coordenada pelo padre Heraldo José dos Reis.
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Dom frei Carlos Alberto, OFM |
Os padres da primeira turma do retiro
espiritual se dedicaram a momentos de silêncio, oração, meditação da Palavra de
Deus, leitura e reflexão de textos do papa Francisco, celebrações da Liturgia
das Horas, do sacramento da Penitência e da Eucaristia.
Durante o retiro, os padres e bispos
receberam a notícia do falecimento do monsenhor João Aparecido de Faria, na
noite da última terça (13). Com esse ocorrido, a programação do terceiro dia de
retiro foi adaptada e os padres foram convidados por dom Majella a irem a
Paraisópolis (MG) para participarem da missa exequial e do sepultamento do
monsenhor João Faria.
Em suas reflexões, dom Carlos refletiu com
os padres a importância de cuidar-se para cuidar dos fiéis. Em uma sociedade
marcada pelo cansaço e pela cultura da eficácia e da produção, o pregador
destacou ser necessário fazer a experiência do deserto, voltando-se sempre a
Deus no cotidiano e na formação permanente.
Dom Carlos também refletiu sobre momentos
de crise na vida e missão dos vocacionados. Falou sobre a conjuntura e as
consequências da pandemia por COVID-19 na sociedade atual. Apresentou
motivações vocacionais e destacou a necessidade da formação permanente e a
centralidade da Palavra de Deus na vida do presbítero.
Para o padre Flávio Sobreiro, pároco da
paróquia São José, em Toledo (MG), o retiro foi um momento oportuno de
adoração, oração intensa e renovação dos compromissos vocacionais.
“Adorar é fazer-se pequeno diante do
Altíssimo. No tempo do isolamento da pandemia em que ficamos em casa rezamos
mais? Às vezes, na Igreja brigamos pelo periférico e perdemos o que é
essencial. A experiência da clausura na pandemia nos proporcionou o encontro
com Jesus? Deus não salva a partir de Sua fragilidade, não de sua Onipotência.
Às vezes, somente acreditamos num Deus de efeitos especiais. Adorar um
pedacinho de Pão não basta. Deus se fez pequeno. A Missa não deve uma ser uma
atividade, mas uma necessidade. O desânimo é uma ferramenta diabólica. Para
enfrentar o desânimo é preciso reavivar o ânimo que nasce do encontro, da
intimidade com o Senhor. Necessitamos ser discípulos enamorados do Mestre. A
catequese deve ajudar os catequizandos a serem discípulos enamorados de Jesus.
Qual o lugar dos empobrecidos na pastoral? Hoje, falar em pobres é quase um
pecado para alguns. Os pobres estão no coração do Evangelho. Jesus se fez pobre
para nos salvar. Nós não fomos chamados, mas somos constantemente chamados”,
destacou o padre Flávio a partir das suas orações no retiro.
A segunda turma dos padres da arquidiocese
participará do próximo retiro espiritual, dos dias 20 a 23 de setembro, na
mesma casa de retiros.
.................................................................................................................................................. Fonte: arquidiocesepa.org.br
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