quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Padres da arquidiocese

participam de retiro espiritual

Primeira turma de padres do clero arquidiocesano participou de retiro espiritual de 12 a 15 de setembro, na casa de retiros “Vila Dom Bosco”, em Campos do Jordão.

O pregador do retiro foi dom frei Carlos Alberto, OFM, bispo de Juazeiro (BA). Ele apresentou meditações sobre o tema “Discipulado em tempos que interpelam e desafiam”. Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano de Pouso Alegre (MG), também participou do retiro. O evento foi organizado pela Pastoral Presbiteral, coordenada pelo padre Heraldo José dos Reis.

Dom frei Carlos Alberto, OFM

Os padres da primeira turma do retiro espiritual se dedicaram a momentos de silêncio, oração, meditação da Palavra de Deus, leitura e reflexão de textos do papa Francisco, celebrações da Liturgia das Horas, do sacramento da Penitência e da Eucaristia.

Durante o retiro, os padres e bispos receberam a notícia do falecimento do monsenhor João Aparecido de Faria, na noite da última terça (13). Com esse ocorrido, a programação do terceiro dia de retiro foi adaptada e os padres foram convidados por dom Majella a irem a Paraisópolis (MG) para participarem da missa exequial e do sepultamento do monsenhor João Faria.

Em suas reflexões, dom Carlos refletiu com os padres a importância de cuidar-se para cuidar dos fiéis. Em uma sociedade marcada pelo cansaço e pela cultura da eficácia e da produção, o pregador destacou ser necessário fazer a experiência do deserto, voltando-se sempre a Deus no cotidiano e na formação permanente.

Dom Carlos também refletiu sobre momentos de crise na vida e missão dos vocacionados. Falou sobre a conjuntura e as consequências da pandemia por COVID-19 na sociedade atual. Apresentou motivações vocacionais e destacou a necessidade da formação permanente e a centralidade da Palavra de Deus na vida do presbítero.

Para o padre Flávio Sobreiro, pároco da paróquia São José, em Toledo (MG), o retiro foi um momento oportuno de adoração, oração intensa e renovação dos compromissos vocacionais.

“Adorar é fazer-se pequeno diante do Altíssimo. No tempo do isolamento da pandemia em que ficamos em casa rezamos mais? Às vezes, na Igreja brigamos pelo periférico e perdemos o que é essencial. A experiência da clausura na pandemia nos proporcionou o encontro com Jesus? Deus não salva a partir de Sua fragilidade, não de sua Onipotência. Às vezes, somente acreditamos num Deus de efeitos especiais. Adorar um pedacinho de Pão não basta. Deus se fez pequeno. A Missa não deve uma ser uma atividade, mas uma necessidade. O desânimo é uma ferramenta diabólica. Para enfrentar o desânimo é preciso reavivar o ânimo que nasce do encontro, da intimidade com o Senhor. Necessitamos ser discípulos enamorados do Mestre. A catequese deve ajudar os catequizandos a serem discípulos enamorados de Jesus. Qual o lugar dos empobrecidos na pastoral? Hoje, falar em pobres é quase um pecado para alguns. Os pobres estão no coração do Evangelho. Jesus se fez pobre para nos salvar. Nós não fomos chamados, mas somos constantemente chamados”, destacou o padre Flávio a partir das suas orações no retiro.

A segunda turma dos padres da arquidiocese participará do próximo retiro espiritual, dos dias 20 a 23 de setembro, na mesma casa de retiros.

Texto: padre Thiago de Oliveira Raymundo
Imagens: padre Marcos Eduardo Caliari e padre Anderson Ribeiro dos Santos

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