segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Reflexão para este mês missionário:

“Enviados para testemunhar o Evangelho da paz”
A Igreja celebra em outubro o Mês das Missões, tempo para redescobrir a dimensão missionária do Povo de Deus. Tempo de recordar a cada cristão católico a importância e a beleza de anunciar o Evangelho a todas as pessoas. Não se pode ser cristão sem ser missionário.
O tema deste mês missionário, “Enviados para testemunhar o Evangelho da paz”, agrega ainda uma característica, às vezes esquecidas por muitos, o Evangelho é o fundamento da Paz a que tanto aspiramos e da qual o mundo está tão carente. E, para que haja Paz é necessário que atendamos à verdade afirmada por Jesus, “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8), que se constitui no lema deste mês.
Cartaz oficial
O mês de outubro deseja ainda “nos animar na realização das atividades missionárias no Brasil e no mundo”. Neste ano em que as Pontifícias Obras Missionárias (POM) celebram 40 anos de missão, deve se fazer a memória da “vida de tantos missionários que construíram essa história”. O objetivo do mês missionário, segundo o citado organismo da Igreja “é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro (nos dias 20 e 21)”.
“O papa Francisco desde o início de seu pontificado tem nos convidado a agir sem medo e sem rigidez, com coragem e igualmente “dóceis” ao Espírito, para além das estruturas que nos asfixiam. Uma Igreja não burocrática, mas uma Igreja em saída, próxima das pessoas. Neste espírito, e em comunhão com a Campanha da Fraternidade de 2018, queremos viver juntos o grande projeto de Deus de construir a civilização do amor”.
Em nossa paróquia, o 3º domingo de cada mês é dedicado a visitas as famílias. Há ainda um pequeno número de missionários que realizam essa importante atividade. É necessário e urgente que mais e mais leigos e leigas descubram a beleza de evangelizar as famílias. Um dos mais belos frutos deste Ano do Laicato em nossa paróquia poderia ser o aumento do número de missionários. Se houvesse cinquenta duplas de missionários visitando as casas no 3º domingo, seriam atingidas mais de duzentas famílias mensalmente. Será isso possível? Com toda certeza, mas depende de você, pois a graça de Deus está sempre a nossa disposição para nos animar na missão!
Confira as sábias, oportunas e confortadoras palavras de nosso querido Papa nos parágrafos 130 e 131 da Exortação Apostólica Gaudete et exsultate - sobre o chamado à santidade no mundo atual: “Quantas vezes nos sentimos instigados a deter-nos na comodidade da margem! Mas o Senhor chama-nos a navegar pelo mar dentro e lançar as redes em águas mais profundas (cf. Lc 5,4). Convida-nos a gastar a nossa vida ao seu serviço. Agarrados a Ele, temos a coragem de colocar todos os nossos carismas ao serviço dos outros. Oxalá pudéssemos sentir-nos impelidos pelo seu amor (cf. 2Cor 5,14) e dizer com São Paulo: “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16).
Olhemos para Jesus! A sua entranhada compaixão não era algo que o ensimesmava, não era uma compaixão paralisadora, tímida ou envergonhada, como sucede muitas vezes conosco. Era exatamente o contrário: era uma compaixão que o impelia fortemente a sair de si mesmo a fim de anunciar, mandar em missão, enviar a curar e libertar. Reconheçamos a nossa fragilidade, mas deixemos que Jesus a tome nas suas mãos e nos lance para a missão. Somos frágeis, mas portadores de um tesouro que nos faz grandes e pode tornar melhores e mais felizes aqueles que o recebem. A ousadia e a coragem apostólica são constitutivas da missão.”
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                                                                                                        Luiz Gonzaga da Rosa
Autor de Discípulos e missionários na paróquia - Editora Paulus 2010
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