quinta-feira, 18 de julho de 2019

Sala de Imprensa da Santa Sé

tem novo diretor
A partir do dia 22 de julho, Matteo Bruni assume o cargo que estava ocupado de maneira interina por Alessandro Gisotti.
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco nomeou o italiano Matteo Bruni como novo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé. A partir do dia 22 de julho, ele assume o cargo que era ocupado interinamente por Alessandro Gisotti.
“Estou certo de que Matteo Bruni saberá guiar a Sala de Imprensa com competência, sabedoria, visão e espírito de equipe, contribuindo para sua configuração definitiva, com o objetivo de fornecer o melhor serviço possível a uma correta informação”, disse o prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, observando que a nova direção da Sala de Imprensa ficará completa com a nomeação de um vice-diretor, ainda não definido.
Ruffini recorda que o novo diretor da Sala de Imprensa já fazia parte dos quadros do Dicastério, portanto, “conhece perfeitamente a máquina”, além de ter reconhecidas suas “capacidades humanas e profissionais.” 
Vice-diretores para a Direção Editorial
O Papa Francisco fez também nomeações para o Dicastério para a Comunicação, nomeando dois vice-diretores para a Direção Editorial: Sergio Centofanti e Alessandro Gisotti.
Em relação aos dois vice-diretores, o prefeito do dicastério destaca “o grande profissionalismo, sensibilidade e competência”, que sob a guia de Andrea Tornielli, contribuirão “para melhorar sempre mais a oferta integrada por nossas mídias, onde ambos cresceram.”
Alessandro Gisotti cobriu interinamente, por seis meses, o cargo de diretor da Sala de Imprensa. Ao ser nomeado, já havia oferecido a sua disponibilidade, mas apenas por um limitado período de tempo. Seu trabalho à frente da Sala de Imprensa foi reconhecido por colegas jornalistas de diversos países, que levam informações do Papa e do Vaticano a todo o mundo.
Em um comunicado, Alessandro Gisotti agradeceu aos colegas jornalistas e ao prefeito Ruffini pelo total apoio recebido.  Em especial ao Santo Padre, agradeceu “pelo privilégio que me deu de poder ser seu porta-voz em um período assim tão intenso do Pontificado e de oferecer-me agora a oportunidade de continuar a servi-lo como vice-diretor editorial das mídias vaticanas. Sou agradecido a ele por me ter apoiado como um pai.”
E ao novo diretor da Sala de Imprensa, fez os “melhores votos de sucesso”, oferecendo também sua disponibilidade em colaborar. “Estou certo de que Matteo Bruni saberá coordenar da melhor forma a extraordinária equipe da Sala de Imprensa
Biografia de Matteo Bruni
Matteo Bruni nasceu em 23 de novembro de 1976 em Winchester (Grã-Bretanha). É formado em Letras e Literatura estrangeira moderna e contemporânea na Universidade La Sapienza de Roma. Trabalha na Sala de Imprensa desde julho de 2009, na seção de credenciamento dos jornalistas.
Em dezembro de 2013 assumiu a responsabilidade da organização e do acompanhamento da imprensa no voo papal, por ocasião das viagens do Santo Padre fora da Itália. Há tempos, em âmbito eclesial, está engajado em projetos de cooperação humanitária e em programas de apoio a idosos. É casado e tem uma filha. Além do italiano, fala inglês, espanhol e francês.
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Matteo Bruni:
Papa Francisco, um Pontificado contado por seus gestos
Nesta entrevista ao Vatican News, o novo diretor da Sala de Imprensa vaticana, Matteo Bruni, expressa a sua gratidão ao Papa pela nomeação.
Cidade do Vaticano - O novo diretor da Sala de Imprensa, Matteo Bruni, trabalhou por dez anos na estrutura da Sala de Imprensa, coordenando as ações de mídia e cuidando da relação com os jornalistas de todo o mundo. Trabalhou lado a lado com os diretores que se sucederam nestes anos, ocupando-se em particular da presença da imprensa durante as Viagens Apostólicas do Santo Padre e os vários eventos no Vaticano e na Itália.
P. - Matteo Bruni, hoje um funcionário do Dicastério para a Comunicação é nomeado para a direção da Sala de Imprensa da Santa Sé. Qual o significado dessa escolha?
R. - A nomeação para mim é certamente uma honra. Vejo como um sinal de estima não somente  por minha pessoa, mas também pela história de onde venho e pelo trabalho realizado com meus colegas da Sala de Imprensa da Santa Sé. Sou agradecido pela confiança do Santo Padre e do Prefeito Paolo Ruffini, que me apoia com a proximidade do Dicastério. É evidentemente também uma escolha que valoriza os recursos humanos internos. A Sala de Imprensa não é uma estrutura grande, mas complexa, com uma variedade de funções articuladas e nem todas imediatamente óbvias, nem mesmo para aqueles que a frequentam assiduamente: acredito que conhecê-la de dentro possa ser útil para uma realização mais profunda da reforma do próprio dicastério.
P. - Durante vários anos você se ocupou e questões mais operacionais. Como você vê esse novo papel?
R. - Nos últimos anos, na minha vida profissional, a relação com a mídia sempre foi bastante intensa. Mesmo que por trás dos bastidores, procurei  fazer com meu trabalho contribuísse para uma correta informação, tentando transmitir alguns temas importantes do Pontificado. Neste sentido, interpreto o novo encargo em continuidade com o anterior: um comunicador a serviço do Santo Padre e da Santa Sé, que disponibiliza sua bagagem humana e profissional. Aqui tantos fatores entram em jogo: a experiência profissional, mas também a do pai e do marido. Sou acompanhado pelo apoio da minha esposa e pelo afeto da minha filha. Mas eu também diria o compromisso ao lado dos pobres das periferias de Roma e do mundo, que eu vivi com a Comunidade de Santo Egídio desde que era um jovem estudante do ensino médio. Hoje me é pedido para dar um passo em frente e, aceitando fazê-lo, só posso continuar trabalhando, a serviço do Papa e da Santa Sé, com minha sensibilidade, que permanece a de uma Igreja para todos, especialmente dos pobres.
P. - Você conhece muitos dos jornalistas credenciados na Sala de Imprensa. Um certo número deles você ajudou a entrar neste mundo. Você acha que agora estas relações sofrerão alguma mudança?
R. - Desde que o padre Federico Lombardi me chamou para fazer parte da Sala de Imprensa - e agradeço a ele pelo que pude aprender sob sua direção - com tantos agentes de informação houve uma troca útil, também amigável. Nos últimos anos, sob a direção de Greg Burke e Paloma Garcia Ovejero, a quem agradeço pelo trabalho conjunto, continuei acompanhando o trabalho de muitos jornalistas desde sua chegada a Roma ou, pelo menos, de seus primeiros passos na aproximação da realidade da Santa Sé, ajudando-os a se orientarem. Estou ciente de que agora inicia um tipo diferente de compromisso e espero que a confiança mútua permaneça inalterada.
P. - De que o mundo da informação tem necessidade hoje?
R. - Na realidade em que me encontro, de uma comunicação oficial clara, transparente dos acontecimentos, que contribua para a leitura da complexidade do mundo em que vivemos. Penso em uma comunicação que enriqueça a compreensão do contexto em que os eventos ocorrem. O Pontificado do Papa Francisco já é contado por meio de seus gestos, de suas palavras, de suas escolhas, mas o significado histórico de alguns eventos é, às vezes, melhor compreendido em uma perspectiva mais ampla. Nesse sentido, gostaria de contribuir para tornar a Sala de Imprensa cada vez mais um ponto de referência para os jornalistas que contam o Papa e a Santa Sé para o mundo inteiro. E agradeço aos que me precederam nesse esforço, meu colega e amigo Alessandro Gisotti, que nestes seis meses generosamente se pôs a trabalhar, com sua disponibilidade, profissionalismo e grande sensibilidade humana. Também gostaria que o meu serviço se inserisse neste caminho, juntamente com aqueles que encontrarei  e a todos os colegas da Sala de Imprensa da Santa Sé.
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                                                                                                                Fonte: vaticannews.va

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