sábado, 8 de outubro de 2022

Reflexão para

 o 28º Domingo do Tempo Comum

A cura é sinal do poder de Deus e de sua compaixão, oferecendo a salvação a todos e manifestando o seu amor aos que mais sofrem, como os leprosos ou os estrangeiros.

Cardeal Dom Sérgio da Rocha - arcebispo de Salvador, primaz do Brasil

“Busca de Deus com fé e gratidão”

Com a Liturgia deste 28° Domingo do Tempo Comum, temos muito que aprender com a atitude dos dez leprosos, assim como do sírio Naamã. Eles buscam a Deus!  “Jesus, mestre, tem compaixão de nós!” é o grito que os dez dirigem a Jesus. A cura de Naamã, no tempo do profeta Eliseu, é também um forte sinal da busca sincera por Deus da parte daquele homem. Em ambos os casos, o poder de Deus se manifesta, mas a atitude de fé é fundamental.

A narrativa do Evangelho se conclui com a palavra de Jesus àquele que retornou para agradecer: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou” (Lc 17,19). S. Lucas apresenta aquele samaritano como modelo de fé, de gratidão e louvor, tendo já apresentado outro samaritano como modelo de caridade. Semelhante testemunho de fé é destacado na figura de outro estrangeiro, Naamã, o sírio. Os textos meditados ressaltam a gratidão, como consequência da fé e do reconhecimento da ação de Deus. Naamã insiste em retribuir a Eliseu o grande bem recebido. O homem que retornou para agradecer Jesus é elogiado.

A resposta divina encontra-se no centro da narrativa. A cura é sinal do poder de Deus e de sua compaixão, oferecendo a salvação a todos e manifestando o seu amor aos que mais sofrem, como os leprosos ou os estrangeiros. As consequências da cura alcançada são ressaltadas.  Naamã declara que não ofereceria mais sacrifícios a outros deuses, mas somente ao Senhor (2Rs 5,17). O samaritano glorifica a Deus, prostra-se diante de Jesus com fé e gratidão, alcançando a graça de ser salvo. São Lucas destaca que os dez foram curados, mas que o samaritano foi salvo pela fé em Cristo.

Glorificamos também a Deus, recorrendo ao belo hino da segunda carta de S. Paulo a Timóteo, que nos motiva a viver na fidelidade a Cristo.

Neste mês missionário, rezemos também por tantos missionários que doam a sua vida a serviço da Igreja na Amazônia, especialmente pelos sacerdotes e missionários que lá atuam. Sejamos todos missionários, através da oração e do testemunho de vida cristã!

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