segunda-feira, 13 de outubro de 2025

É Jesus dizendo:

“Amo a todos humanos,
mas também amo você como pessoa e indivíduo”

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

_____________________________

Já fui muito pobre. Meu pai era paralítico e minha mãe terminou seus dias sem as duas pernas.

Nos anos 1948-1953 faltou muita coisa na nossa casa. Minha mãe dividia um bacalhau comprado no SESI, em 30 pedaços e aquilo tinha que dar para um mês.

Eu, criança, comia farinha de milho com açúcar e água. Aquilo matava a fome. Dona Antônia e, mais tarde dona Alice dava-nos um pão amanhecido e duro. Minha mãe torrava e aquilo virava complemento para misturar com arroz e feijão, isto quando tinha, e com uma abobrinha ou um feixe de couve que alguém vendia na sua.

Éramos pobres, mas não miseráveis! A gente se virava. Eu, aos 9 anos, levava marmitas para a fábrica onde meus irmãos trabalhavam!

***

Hoje tenho um quarto, um pequeno estúdio onde escrevo e guardo meus livros de consulta. O carro de dez anos não é meu. É da comunidade.

Não preciso de muita coisa para viver. Meus tesouros são meus livros!

Remédios não faltam. Sou bem cuidado e, na minha juventude, onde pude, cuidei de muita gente e de muitas obras! Meus shows eram destinados a obras sociais!

Agora, começo a ler a Exortação Apostólica “DILEXIT TE” (eu te amei). E o escrito do Papa Leão XIV começou lembrando a pobreza de uma comunidade cristã descrita no Apocalipse (Ap 3,9) que tinha pouco a oferecer. Mas a quem Deus amava a cada um em particular.

***

Não é só Deus dizendo: EU AMO VOCÊS. É Deus dizendo EU AMO VOCÊ. Você é importante para mim, não importa quão pobre ou sem recursos intelectuais ou materiais você seja! Você é alguém!

***

Já comecei a ler e a comparar os dois documentos: o do Papa Francisco e o do Papa Leão XIV. É o mesmo discurso, aplicado à Igreja Povo de Deus e ao indivíduo que, por causa de Jesus também é filho de Deus!

Estou curioso. Falarei disso nos próximos escritos! Pz

________________________________________________________________________________
                                                                                  Fonte: facebook.com/padrezezinho,sjc

domingo, 12 de outubro de 2025

Paróquia São José - Paraisópolis (MG):

Horários de missa e outros eventos

_________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Dia 13 - Segunda-feira

19h - Missa na comunidade dos Carneiros

19h - Terço em sufrágio das almas na capela da Soledade

______________________________________________________________________________

Dia 14 - Terça-feira

15h - Missa pelas vocações e pelos enfermos na matriz

19h - Missa na comunidade dos Coqueiros

19h - Terço das mulheres na matriz

______________________________________________________________________________

Dia 15 - Quarta-feira

19h - Missa votiva em louvor a São José na matriz

19h - Missa na sede da Javé Nissi

______________________________________________________________________________

Dia 16 - Quinta-feira

18h - Procissão com a imagem de São Geraldo, da matriz ao Centro Pastoral

19h - Missa na comunidade São Geraldo

19h - Terço dos homens na matriz

______________________________________________________________________________

Dia 17 - Sexta-feira

5h30h - Missa na matriz

19h - Missa na comunidade dos Martins

19h - Celebração da Palavra na comunidade da Ponte do Neneco

19h - Grupo de oração Maranathá na capela da Soledade

______________________________________________________________________________

Dia 18 - Sábado

17h - Missa na comunidade São Francisco

19h - Missa na matriz

______________________________________________________________________________

Dia 19 - 29º Domingo do Tempo Comum

7h e 9h - Missa na Matriz

11h - Missa na igreja de Santa Edwiges

16h - Missa na igreja de Santo Antônio     19h - Missa na matriz

______________________________________________________________________________

Bela reflexão:

Hoje, 12 de outubro...

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

_____________________________

Penso em quatro IMAGENS DE Nossas SENHORAS pequenas. A saber: uma no México, duas no Brasil e uma na Argentina.

N. Sra. Aparecida

Três são imagens e uma é efígie milagrosamente pintada. Há quem duvide. Eu creio! Foram recados dela aos pequenos e esquecidos!

Ao compor “Mãe do Céu Morena” pensei em três delas. Meus estudos de teologia e história da fé católica motivaram-me mais de 90 canções sobre Maria Jovem e Humilde e Pequena.

É o que tentei retratar em cinco livros sobre Maria e quase cem canções sobre ela! Uma tem rosto de índia nativa mexicana, duas são morenas uma delas tem tez negra e uma é branca e seu rosto lembra uma linda e humilde jovem portuguesa.

N. Sra. de Nazaré

Detalhe: as quatro são pequenas.

Todas se manifestaram a pessoas simples. Aprendi ainda mais sobre elas no Vaticano II, no Mexico, em Puebla, e em Aparecida e lembro isto sempre vou a Aparecida. Moro a 40 km do santuário. A de Lujan eu nunca visitei, mas li sua história.

Penso que sem a mística da pequenez e da valorização dos simples e pequenos perdemos o significado destas devoções.

E gosto muito de imaginar que a moça original que viveu em Nazaré, provavelmente teve um rosto como as lindas moças do oriente médio: nem negras, nem brancas; talvez meio amorenada.

O que me levou a escrever e cantar tanto à mãe de Jesus, como milhares de escritores e cantores já fizeram foi o que eu li, estudei e o que eu rezei desde menino.

N. Sra. de Lujan

Como menino e coroinha, muitas vezes fui com minha mãe e com tios e tias visitar a antiga basílica. E assisti, passo a passo, a construção de uns dos maiores tempos marianos do mundo.

Cheguei aos 84 anos e cresci sabendo e crendo que Jesus é O Filho de DEUS, mas ele se fez ser humano e teve mãe.

A mãe dele não é deusa, mas ninguém sabia mais de Jesus do que ela. E ela também sorriu e sofreu com ele. Que mãe maravilhosa ele escolheu para dela nascer!

Olho a pequena imagem de Aparecida e as pinturas que tenho no meu quarto, lembrando José ao seu lado, ela sorridente, e o menino Jesus entre os dois: e muitas vezes imagino o que direi ou cantarei na minha próxima pregação!

N. Sra de Guadalupe

Esta semana percorri três vezes a Via Dutra para ver os milhares de romeiros na estrada. Foram ao Templo adorar e comungar o Filho e venerar a mãe!

Tenho suficiente estudo e cultura para ensinar o que vivo desde menino. Jesus escolheu uma linda e inteligente mãe para dela nascer.

E não poderia ser diferente. Afinal estamos falando do nosso mestre e modelo!

Assinado: Padre Zezinho scj

________________________________________________________________________________
                                                                                  Fonte: facebook.com/padrezezinho,sjc

Papa Leão XIV adverte:

cuidado com a instrumentalização da fé,
pode anestesiar o coração

Na missa por ocasião do Jubileu da Espiritualidade Mariana, Leão XIV adverte para formas de culto que não nos ligam aos outros e anestesiam o nosso coração: "Tenhamos cuidado com toda instrumentalização da fé, que faz correr o risco de transformar os diferentes – muitas vezes os pobres – em inimigos, em 'leprosos'".

O Papa Leão presidiu à Santa Missa por ocasião do Jubileu da Espiritualidade Mariana, com a participação de reitores e responsáveis de santuários, membros de movimentos, confrarias e grupos marianos de oração. Na Praça São Pedro, o Santo Padre se deteve diante da imagem original de Nossa Senhora de Fátima, que excepcionalmente deixou o santuário mariano português para estar presente também no Terço pela paz conduzido pelo Pontífice na tarde de 11 de outubro.

A espiritualidade mariana tem Jesus como centro

A homilia do Pontífice foi inspirada numa frase do apóstolo Paulo a Timóteo: "Tem sempre bem presente Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos e nascido da linhagem de David" (2 Tm 2, 8). "A espiritualidade mariana, que alimenta a nossa fé, tem Jesus como centro", explicou o Papa. 

“«Tem sempre bem presente Jesus Cristo»: só isso importa e faz a diferença entre as espiritualidades humanas e o caminho de Deus.”

É preciso  que o domingo nos faça cristãos, recomendou o Santo Padre. Ou seja, que encha o nosso sentir e o nosso pensar com a memória incandescente de Jesus, modificando a nossa convivência, a nossa habitação na terra. Toda a espiritualidade cristã se desenvolve a partir deste fogo e contribui para torná-lo mais vivo. Quanto menos títulos se possa ostentar, mais claro aparece que o amor é gratuito. "Deus é puro dom, somente graça, mas quantas vozes e convicções podem separar-nos ainda hoje desta verdade nua e disruptiva!", observou.

"Irmãos e irmãs, a espiritualidade mariana está a serviço do Evangelho, revelando a sua simplicidade. O afeto por Maria de Nazaré torna-nos, com Ela, discípulos de Jesus, educa-nos a voltar para Ele, a meditar e a relacionar os acontecimentos da vida nos quais o Ressuscitado ainda nos visita e chama. (...) Ela compromete-nos a saciar os famintos, a exaltar os humildes, a recordar a misericórdia de Deus e a confiar no poder do seu braço." 

Cuidado com a instrumentalização da fé

Com efeito, prosseguiu o Papa, os leprosos que no Evangelho não voltam para agradecer nos lembram que a graça de Deus também pode vir até nós e não encontrar resposta, pode curar-nos e não nos envolver.

"Tenhamos cuidado, portanto, com aquele subir ao templo que não nos faz seguir Jesus. Existem formas de culto que não nos ligam aos outros e anestesiam o nosso coração", advertiu Leão XIV. Deste modo, não vivemos verdadeiros encontros com aqueles que Deus coloca no nosso caminho; não participamos, como fez Maria, da mudança do mundo e na alegria do Magnificat.

“Tenhamos cuidado com toda instrumentalização da fé, que faz correr o risco de transformar os diferentes – muitas vezes os pobres – em inimigos, em “leprosos” a evitar e rejeitar.”

O caminho de Maria é seguir Jesus

O Santo Padre reiterou: o caminho de Maria é seguir Jesus, e o caminho de Jesus é dirigir-se a todos os seres humanos, especialmente aos pobres, aos feridos, aos pecadores. Por isso, a autêntica espiritualidade mariana torna atual na Igreja a ternura de Deus, a sua maternidade. E citou um trecho da Exortação Apostólica Evangelii gaudium do Papa Francisco, quando escreve que sempre que olhamos para Maria, "voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto". O Pontífice então concluiu:

"Caríssimos, neste mundo que busca justiça e paz, mantenhamos viva a espiritualidade cristã, a devoção popular aos acontecimentos e aos lugares que, abençoados por Deus, mudaram para sempre a face da terra. Façamos disso um motor de renovação e transformação, como pede o Jubileu, tempo de conversão e restituição, de reavaliação e libertação. Que Maria Santíssima, nossa esperança, interceda por nós e oriente-nos sempre e para sempre para Jesus, o Senhor crucificado. Nele, há salvação para todos."

Ato de consagração

Ao final da missa, o Santo Padre aproximou-se da imagem da Virgem de Fátima e consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria. Eis a oração proferida:

"Virgem Santa, Mãe de Cristo, nossa esperança, a tua presença atenta neste ano de graça acompanha-nos, consola-nos e dá-nos, nas noites da história, a certeza de que em Cristo o mal foi vencido e que todo o homem é redimido pelo seu amor.

Discípula perfeita do Senhor, guardaste no coração todas as coisas de Deus. Ensina-nos a escutar a Palavra e a compreendê-la interiormente, para caminharmos seguros no caminho da santidade.

Ao teu Coração Imaculado confiamos o mundo inteiro e toda a humanidade, especialmente os teus filhos atormentados pelo flagelo da guerra.

Advogada da graça, indica-nos o caminho da reconciliação e do perdão. Não deixes de interceder por nós na alegria e na dor, e alcança-nos o dom da paz que tanto imploramos.

Mãe da Igreja, acolhe-nos benignamente, para que sob o teu manto possamos encontrar refúgio e ser socorridos pelo teu auxílio materno nas provações da vida.

Contigo, Virgem Imaculada, manifestamos o Senhor, reconhecendo em cada momento as grandes obras do seu amor.

Virgem Santa, Mãe Assunta ao Céu, Rainha da Paz, Senhora do Coração Imaculado, roga por nós."

Bianca Fraccalvieri - Vatican News

_____________________________________________________________________________________

Assista:

___________________________________________________________________________
                                       Fonte: vaticannews.va    Fotos e vídeo: (@Vatican Media

Celebramos hoje a solenidade da Padroeira do Brasil,

Seis décadas depois de criada a Vila de Guaratinguetá, um certo capitão José Correia Leite, adquiriu terras em Tetequeras, nas margens do Rio Paraíba do Sul, cerca,de três léguas abaixo de Pindamonhangaba. O Porto existente em sua fazenda, ficou então conhecido pelo nome de Porto José Correia Leite (atual Porto Itaguaçú).

Em dezembro de 1716, o rei D. João V, nomeou D. Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conhecido como Conde de Assumar, para governar como Capitão General a Capitania de São Paulo e Minas Gerais, que pouco depois seria desmembrada em duas, por sugestão dele mesmo. Foi homem importante, viria a ser mais tarde vice-rei da Índia. Embarcou no Rio de Janeiro para Angra dos Reis, Parati e Santos, daí galgou a Serra do Mar e foi a São Paulo, onde tomou posse em 04 de setembro de 1717. Pouco depois seguiu para Minas Gerais, pela chamada estrada real, hospedando-se com toda sua comitiva em Guaratinguetá de 17 a 30 de outubro, à espera de suas bagagens que deixara no porto de Parati.

A Câmara Municipal da Vila de Santo Antonio de Guaratinguetá viu-se em apuros para abastecer a mesa de tão ilustre visitante, por isso convocou os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, e os mesmos saíram em pescaria pelo Rio Paraíba. Desceram e subiram o rio várias vezes e nada conseguiram, chegando ao Porto “José Correia” o pescador João Alves arremessando sua rede às águas do Rio Paraíba sentiu que algo ali se prendera, puxou-a de volta ao barco e viu que se tratava de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, sem a cabeça. Arremessou novamente a rede e apanhou a cabeça da imagem. Os três pescadores sem nada entender continuaram a pescaria, quando para surpresa de todos os peixes surgiram em abundância para aqueles homens.

Imagem de Nossa Senhora Aparecida

Segundo o relato daquelas humildes pessoas, foram tantos peixes logo conseguido, depois de “aparecida” a imagem, que a canoa ficou cheia. Até ameaçava afundar. Alegraram-se muito com o ocorrido e foram levar o pescado à Câmara Municipal de Santo Antonio de Guaratinguetá, mas primeiro passaram pela casa de Felipe Pedroso e deixaram a preciosa encomenda confiada aos cuidados de Silvana da Rocha, mãe de João, esposa de Domingos e irmã de Felipe. Puseram-na dentro de um baú, enrolada em panos, separada uma parte da outra.

A casa de Silvana foi o primeiro oratório que teve aquela imagem, e ficou com ela cerca de nove anos, até 1726, data provável de seu falecimento. O marido e o filho, Deus já os chamara antes. Assim tornou-se herdeiro da imagem seu irmão, Felipe Pedroso, o único sobrevivente da milagrosa pescaria. Sua casa foi o segundo oratório, por seis anos, perto da Ponte Sá (proximidade da atual Estação Ferroviária) e também o terceiro, por mais sete anos, na Ponte Alta, para onde se mudara. Em 1739, Felipe Pedroso mudou-se mais uma vez, já velho, para o Itaguaçu, e fez a entrega da imagem a seu filho Atanásio. Até então a imagem ficava dentro do baú, guardada, e só era tirada de lá nas horas da preces, quando era posta sobre uma mesa. Na casa de Atanásio Pedroso, que ficou sendo seu quarto oratório, ela passou a ter altar e oratório de madeira, feitos por ele. Chamava sempre parentes e amigos e com eles rezava o terço e entoava cânticos. O número de devotos começou a aumentar, alguns sentiram-se favorecidos por graças e até por milagres, que apregoavam. A fama da Santa Aparecida foi crescendo e a notícia dos prodígios chegou aos ouvidos do vigário da Paróquia, Padre José Alves, que mandou seu sacristão, João Potiguara, assistir as rezas e observar. Baseado nas informações desse, e tendo ouvido outras pessoas, resolveu o vigário construir uma capelinha ao lado da casa de Atanásio, que, nessas alturas, estava morando no Porto Itaguaçú, onde a imagem fora encontrada.

Reprodução do encontro da Imagem

Consta que o vigário quis levar a imagem para Guaratinguetá, levou-a por duas ou três vezes, mas o povo ia às escondidas e a trazia de volta. Depois corria a notícia de que a imagem fugira de volta para o bairro Itaguaçu. Resolveu o padre José Alves Vilela, no ano de 1743, construir uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, a qual terminou sua construção dois anos depois, abrindo a visitação pública em 26 de julho de 1745 (dia consagrado a Santa Ana), dia em que foi celebrada a primeira missa.

Assim, 28 anos depois de “aparecida” a imagem nas águas do Rio Paraíba do Sul, ela teve sua capela, que iria durar 138 anos, até 1883.

Em 1894, chegou em Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

No dia 8 de setembro de 1904, D. José Camargo de Barros coroou solenemente a Imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, passados vinte anos, no dia 17 de dezembro de 1928, a vila que se formou ao redor da Igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, e em 1929, Nossa senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo o aumento do número de romeiros foi aumentando e a Basílica tornou-se pequena. Foi então que os Missionários Redentoristas e os senhores Bispos iniciaram no dia 11 de novembro de 1955 a construção da atual Basílica Nova, o maior Santuário Mariano do Mundo. Em 1980, ainda em construção, recebeu o título de Basílica Menor pelo Papa João Paulo II. Em 1984, foi declarada oficialmente Basílica de Aparecida Santuário Nacional, pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

___________________________________________________________________________
                                                                                       Fonte: franciscanos.org.br

sábado, 11 de outubro de 2025

CNBB apresenta o Manual de Catequética

em encontro com transmissão ao vivo

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta, na próxima quarta-feira, 15, o Manual de Catequética, uma obra essencial para fortalecer a missão da Catequese no país. O lançamento do material ocorre num evento presencial na sede da Conferência, com a presença de catequistas, padres e formadores de Brasília e entorno, além de transmissão ao vivo pelo canal da Conferência no Youtube.

De acordo com a Edições CNBB, será uma noite de encontro, aprendizado e comunhão para apresentar o manual, fruto do trabalho da Sociedade Brasileira de Catequetas (SBCat) com reflexões e orientações para fortalecer a missão da Catequese no Brasil.

Participam do mesa do evento o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers; o presidente da SBCat e subsecretário Adjunto de Pastoral, padre Jânison de Sá; a irmã Sueli da Cruz Pereira, membro do grupo de reflexão Bíblica e Catequética (GREBICAT) da CNBB e uma das organizadoras e autoras da publicação; o diretor-geral das Edições CNBB, monsenhor Jamil Alves de Souza; padre Wagner Carvalho, assessor da Comissão para a Animação Bíblico Catequética da CNBB; e o arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dom Leomar Brustolin.

“Mais do que uma coletânea de estudos, este Manual é um itinerário que une tradição e renovação, teologia e pastoral, doutrina e vida. Inspirado na dinâmica do catecumenato, aprofunda os fundamentos bíblicos, históricos e eclesiológicos da Catequese e aponta caminhos para uma ação catequética fiel ao Evangelho e sensível aos desafios do tempo presente”, explica a editora.

Ao recordar a história e as propostas da Conferência dos Bispos no âmbito da prática catequética, o subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB e presidente da SBCat, padre Jânison de Sá Santos, conta que o manual é fruto de um longo trabalho da Sociedade de Catequetas, instância que vem crescendo e se fortalecendo como grupo de reflexão e produção de textos “que possam ajudar nossos catequistas e coordenadores de Catequese a ter uma ação eficaz dentro do processo de evangelização”.

“Esperamos que esse material possa ajudar intensamente na reflexão catequética da nossa Igreja e na continuidade de uma reflexão e prática que levem ao encontro com Jesus Cristo na formação de novos discípulos missionários”, projeta.

A live, na quarta-feira, às 19h30,

será transmitida no canal da CNBB no Youtube.

Catequética

Ligado ao próprio termo da catequese, que diz respeito ao processo de ensinamento e crescimento na fé, a “Catequética” é a ciência ou disciplina teológica que estuda a catequese. Esse campo de estudo, portanto, fundamenta, orienta e aprofunda a prática catequética da Igreja. Já os catequetas são os estudiosos e pesquisadores nessa área do conhecimento.

___________________________________________________________________________
                                                                                                           Fonte: cnbb.org.br

Papa aos toscanos neste sábado:

ser Igreja nas casas, nas fábricas, “junto ao homem”

O Papa Leão XIV recebeu neste sábado (11/10), na Praça São Pedro, no Vaticano, os fiéis das dioceses da Toscana, juntamente com os peregrinos de Camerino-San Severino Marche, Fabriano-Matelica, Lanciano-Ortona e San Severo.

“Exorto-os a ser uma Igreja próxima do mundo do trabalho, compassiva e encarnada, para que o anúncio do Evangelho se torne presença concreta de consolação e esperança, mas também palavra profética que relembre a importância de garantir trabalho a todos, pois ele “é uma dimensão indispensável da vida social”. Foi o que disse o Papa Leão XIV recebendo na manhã deste sábado (11/10), no Vaticano os fiéis das dioceses da Toscana, juntamente com os peregrinos de Camerino-San Severino Marche, Fabriano-Matelica, Lanciano-Ortona e San Severo.

A peregrinação jubilar, disse o Papa aos presentes, é uma bela ocasião para renovarmos juntos a profissão de fé e para expressarmos também a dimensão comunitária e eclesial do seguimento cristão; de fato, a única Igreja de Cristo encarna-se em realidades particulares como as dioceses, mas ela também nos chama à catolicidade, a nos sentirmos uma única família de filhos de Deus além das fronteiras estabelecidas, vencendo a tentação de uma pertença identitária fechada e vivendo a comunhão.

Trata-se de uma fronteira necessária, sobretudo em relação aos desafios da evangelização. Certamente, a experiência existencial, social e eclesial de suas dioceses é diferente, uma vez que vocês provêm de três regiões italianas que têm sua própria história: no entanto, mesmo que com ênfases diferentes, todos nós somos chamados a questionar-nos e a imaginar novos caminhos pastorais para um anúncio renovado do Evangelho, sobretudo para abordar alguns temas como a catequese da iniciação cristã, o declínio das vocações ao ministério ordenado, a participação ativa dos leigos na vida eclesial, a presença das comunidades na vida das famílias, dos pobres, do mundo do trabalho, e assim por diante.


Em algumas regiões italianas – entre elas a Toscana e as Marcas –, disse o Papa, foi iniciado também um processo de unificação das dioceses que, por um lado, pode fazer emergir algumas potencialidades pastorais, não tanto em termos numéricos, mas na qualidade da proposta.

O Papa então se dirigiu de modo particular, ao povo da Toscana, sendo esta a peregrinação jubilar da região. “A terra de vocês, situada no centro da Itália, extraordinário berço de cultura e arte que conserva as marcas indeléveis da Idade Média e do Renascimento e que deu à luz figuras ilustres como Dante Alighieri, Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti e muitos outros, é também herdeira de uma rica história cristã, na qual amadureceu a semente da santidade de Santa Catarina de Siena, Santa Gemma Galgani e outros, assim como se podem mencionar numerosas figuras de importantes Pontífices.

A riqueza dessa herança, naturalmente, não deve nos fazer ficar olhando para trás, limitando-nos a admirar o esplendor do passado e subestimando os desafios do presente. Hoje, mesmo diante da boa vontade e da generosidade que caracterizam o seu povo, não faltam questões que evidenciam uma certa crise de fé e de prática religiosa, e que exigem um investimento corajoso na formação cristã e um novo entusiasmo na evangelização.

Gostaria, porém, de exortá-los a assumir, como Igreja local, o estilo da proximidade, ouvindo as dificuldades e os esforços das pessoas. Digo isso pensando sobretudo nas notícias preocupantes que dizem respeito a diversos setores do mundo do trabalho.


A comunidade cristã, diante das consequências negativas da crise ocupacional e social, diante das perspectivas incertas do futuro, é chamada a exercer, com generosa paixão, um papel múltiplo, estudando os problemas, elaborando soluções, assumindo suas responsabilidades: em suma, ela deve ser Igreja no território, ou seja, Igreja nas casas, Igreja nas fábricas, Igreja “junto ao homem”.

“Caríssimos, algumas urgências pastorais e sociais sobre as quais desejei deter-me, embora de maneiras diferentes e segundo prioridades diferentes, interessam a todas as Igrejas locais e chamam cada uma de nossas comunidades cristãs a um despertar da evangelização e a um discernimento sobre as formas de presença eclesial no território”.

Don Lorenzo Milani, profeta da Igreja toscana e italiana, que o Papa Francisco definiu como “testemunha e intérprete da transformação social e econômica”, tinha como lema “I care”, ou seja, “eu me importo”, me interessa, me é caro. Eis, exorto-os a não permanecerem na estagnação e a fazerem a vossa parte para delinear o rosto de uma Igreja que tem a vida das pessoas no coração, em particular dos mais pobres. Confio-os à intercessão da Virgem Maria e abençoo-os com também as suas comunidades.

Silvonei José – Vatican News

___________________________________________________________________________
                                                       Fonte: vaticannews.va    Fotos: (@Vatican Media